Os seminomas são comuns em garanhões idosos e, ao contrário do homem e do cão, não tem nenhuma correlação com criptorquidismo, podendo ser uni ou bilateral (SOUSA et al., 2017). Segundo Beck et al. (2001), estes tumores surgem das células germinativas do epitélio testicular espermático, ocorrendo principalmente em testículos retidos na cavidade abdominal de animais adultos os mais velhos, sendo considerados benignos. Também podem ser únicos, múltiplos, unilaterais, bilaterais ou císticos. Os sinais clínicos incluem: dor abdominal e local, anorexia, letargia, vômitos, disúria, disfunção de marcha e hipertermia (MACINTIRE et al., 2005), além das disfunções reprodutivas como a infertilidade (SOUSA et al., 2017). Os tumores testiculares em equinos são pouco descritos, provavelmente devido à orquiectomia realizada em equinos muito jovens, onde os testículos retirados não são enviados para análise histopatológica (SOUSA et al., 2017). O tratamento preconizado para casos de seminomas é a orquiectomia, principalmente em quadros mais avançados. Porém, tratamentos conservativos podem ser empregados quando há diagnóstico precoce, utilizando-se técnicas de crioterapia ou quimioterapia, preservando a fertilidade do garanhão (BECK et al., 2001). Este trabalho tem por objetivo relatar caso de equino, macho de 13 anos de idade, da raça Mangalarga Machador diagnosticado com seminoma.
Atresia anal consiste em uma anormalidade congênita rara que ocorre em filhotes, sendo incompatível com a vida quando não tratada. Caracteriza-se pela persistência da membrana anal durante a formação embriológica, e pode ser classificada em quatro tipos (graus I, II, III e IV). No início, os sinais podem ser imperceptíveis devido à limpeza constante da mãe sobre os filhotes. O diagnóstico é realizado através de exames clínicos e complementares, como radiografia e ultrassonografia, em que se pode determinar o estágio da enfermidade. O prognóstico é variável, dependendo do grau da anomalia, da precocidade do diagnóstico e do estado geral do paciente. O presente artigo relata um caso de atresia anal grau IV, associada à fístula retovaginal em um cão da raça Poodle, fêmea, com 30 dias de vida. O animal foi submetido à intervenção cirúrgica para correção do defeito, onde obteve-se sucesso.
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