(INSS). This could benefit the enterprises to avenge fines and legal suits related to compensation demands from their own workers. This interest was based on cases in which the INSS expert physicians would recognize causal links between workers' diseases and accidents and their jobs, even in the absence of legal communication by the companies in officially filled paperwork like the Work Accidents Report (CAT). They would act in favor of the companies' interest to deny rights to maintain the job contract upon returning from the sick leaves, to avoid additional taxes for an increase in the number of sick workers and even legal suits due the compensations of work-related accidents and diseases. The CFM gave publicity to the proposed ruling advice because they 'think' (it was a suggestion for a directive) that the physicians working at the companies may write to the INSS informing that 'workers' personal health data files' may be used to deny causal links between the work and the compensations claims that were recognized as work-related. They did not 'think' that this disclosure of individual data would harm the workers' rights to privacy, intimacy or it could be an ethics abuse (CMF, 2017B). The same CFM 'thinks' that the workers' health data files are, from 2017 on, 'free to flow' and go to institutional administrative paperworks independently of the consent written by the patients. One should think twice about this CFM new 'thought'. In recent years, much of their thoughts represent initiatives of elected physicians representatives who targeted population, workers and patient's rights. It is not by mere chance that the Brazilian CFM-the physicians' national board-has been the early supporter to Senators and Federal House Representatives that enacted the 2016 coup d'état to put the illegitimate president Temer in power with the support of the judiciary system. They are now backing this attack against workers privacy rights on their personal data files that physicians should keep away from disclosure under ethical protection even under judge's subpoenas. This ruling advice came from the technical group under the number 3/2017 is pretty much welcome by trust representatives that decided not to abide by the legal
O artigo de Siqueira, Castro e Araújo -"A globalização dos movimentos sociais: resposta social à Globalização Corporativa Neoliberal" -permite analisar os movimentos sociais partindo da perspectiva de que é viável a união das forças progressistas através e além das fronteiras nacionais. Propõe-se construir uma analogia: se o capitalismo corporativo internacional reduziu as forças do poder estatal e subordinou as economias nacionais, o mesmo potencial de expansão pode ser utilizado pelos movimentos sociais que adotam a solidariedade, o crescimento social e a justiça como padrões de desenvolvimento opostos à concentração de renda e aumento da iniqüidade.A analogia está fundamentada na compreensão que pensadores modernos desenvolveram sobre o que significa a palavra globalização. Como não existe consenso filosófico na literatura abordada, deixa-se aberta para leitores e críticos a possibilidade de aderir à vertente dos que apontam a imprecisão (Fiori, 1997; Marcuse, 2000), para que dela se utilizem com a intenção de negar a possibilidade para a ação reativa dos movimentos sociais. Aqueles que tomem esta vertente estarão, possivelmente, antepondo formulações teóricas que não geram aproximação da realidade do capitalismo monopolista internacional do início do século 21. Essa abordagem resumiria em si o ceticismo diante da possibilidade do uso da tecnologia da comunicação mais avançada como instrumento de luta social pelas classes subordinadas e seus intelectuais orgânicos. Essa negação encontraria resistência diante dos fatos do consumo estendido de bens de computação doméstica, da circulação universal da informação nas redes e da possibilidade de propor idéias e ações coletivas próximas do ideal anár -quico de fins do século 19.Seria possível confundir a negação dessa possibilidade de construção social com a negação do instrumento em si da formação das modernas redes de informática. Negar a possibilidade de que as máquinas da comunicação possibilitem avanços para trabalhadores e ambientalistas seria semelhante à proposta do movimento ludista de destruir as máquinas para libertar o operariado da produção em série.Outro caminho igualmente difícil e sutil para fundamentar a negação pode, no entanto, estar cheio de verdades tecnológicas incontestáveis como: é possível e já existe, em medida variada, o controle corporativo, a repressão polí ti ca e mesmo policial da informação que transi ta na Internet. Inegável também é a submissão da informação livre aos canais de satélite controlados pelas mesmas corporações às quais se pretende contrapor um modelo solidário de comunicação. O aumento da informação inú -til, o lixo da rede mundial de computadores, também dificulta a atuação do homem comum engajado na busca de elementos transformadores. A seleção da informação válida e da fonte segura também é dificultada pela presença de contra-informação sem validade. A "notícia plantada" circula mais rapidamente como elemento que desmobiliza e confunde. Importaria reconhecer a afirmativa de intelectuais da informação de que a Rede M...
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