A sexualidade é uma necessidade básica que permanece com o envelhecimento e está relacionada com a função sexual bem como com as percepções de imagem corporal e genital. Este estudo tem como objetivo verificar a associação entre função sexual e imagem corporal e autoimagem genital de idosas fisicamente ativas. Estudo de natureza quantitativa explicativa e retrospectiva com 132 idosas de um núcleo de atividade física. Utilizou-se uma ficha de avaliação adaptada, Índice de Função Sexual Feminina (FSFI), Body Appreciation Scale (BAS) e o Female Genital Self-Image Scale (FGSIS). A amostra apresentou indicativos de disfunção sexual (FSFI=18,8±12,7) bem como uma boa imagem corporal (BAS=4,8±0,4) e autoimagem genital (FGSIS=25,4±3). A função sexual esteve correlacionada com a autoimagem genital (r=0,231, p=0,008), e com a imagem corporal (r=0,978, p=0,000) e entre a autoimagem genital e a imagem corporal (r=0,389, p=0,000). Ao separar os domínios da função sexual, todos apresentaram correlação com a imagem corporal. Com a autoimagem genital, apenas a satisfação não apresentou correlação (r=0,131 e p=0,132). É relevante investigar os aspectos relacionados a sexualidade dos idosos pois podem interferir na qualidade de vida e bem-estar físico, psicológico e social.
Objetivo: Este artigo tem por objetivo analisar a autoimagem de mulheres com incontinência urinária atendidas no ambulatório de fisioterapia. Métodos: Estudo transversal, descritivo, quantitativo realizado a partir de uma análise documental de prontuários de fisioterapia de um serviço secundário de média complexidade de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Os prontuários continham dados sociodemográficos, dados sobre a incontinência urinária, bem como, a utilização do questionário Female Genital Self-Image Scale (FGSIS). Utilizou-se análise estatística descritiva em frequência absoluta e relativa e teste de normalidade de Shapiro-Wilk. Resultados: A amostra foi de oito mulheres com média de idade de 52,75±13,5 anos, com predomínio de multíparas, partos vaginais e que realizavam reposição hormonal. Em relação a incontinência urinária, houve predomínio do tipo mista, na forma de jato, provocada por esforço e com o uso de proteção permanente. A pontuação média do FGSIS foi de 19,25±3,95 pontos, apresentando uma autoimagem genital negativa. Os domínios mais afetados foram funcionamento (2,25±0,88 pontos) e cuidado (média 2,25±0,46 pontos). Não houve diferença significativa entre os domínios do FGSIS. Considerações finais: Os achados do presente estudo demonstram que as mulheres apresentaram uma autoimagem negativa com piores resultados nos domínios funcionamento e cuidado.
Introdução: A Incontinência urinária (IU) é considerada uma das novas epidemias associada com aumento da sobrevida, sendo mais frequente nas mulheres. Objetivo: Caracterizar as pacientes com incontinência urinária que foram atendidas no serviço de Fisioterapia de um serviço secundário de média complexidade no período de 2015 a 2017. Métodos: Estudo transversal, descritivo, quantitativo realizado a partir de uma análise documental de prontuários de Fisioterapia de um serviço secundário de média complexidade durante o período de 2015 a 2017. Resultados: A IU esteve presente em mulheres com média de idade de 58,2 anos, casadas, com hipertensão ou constipação associadas, não praticavam atividade física, com prevalência de parto vaginal e com episiotomia, As perdas ocorreram mais durante o dia, em forma de jato, ao esforço e após a tosse ou espirros. Conclusão: Espera-se que com estes dados se tenha um maior conhecimento sobre a incontinência urinária e seus agravos e se possam elaborar ações para desmistifica-las.
Analysis of the number of syphilis hospitalizations in elderly women in Brazil between 2010 and 2019 by age group
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