O objetivo desse trabalho é discutir a construção de um novo paradigma para a Educação de Adultos por meio da apresentação teórica dos conceitos relacionados à Aprendizagem ao Longo da Vida (lifelong learning).Trata-se de um anseio da sociedade organizada há quarenta anos, que surgiu como resposta à necessidade de adaptação do aprendiz adulto às mudanças que vem ocorrendo em ritmo crescente. Foi realizada ampla revisão nos documentos emitidos pelo órgão patrocinadores deste conceito - OCDE, UNESCO - relacionando-os com pesquisadores na área de Educação de Adultos que abordaram o tema como relevante para compreensão do novo paradigma para essa área. Como resultado, constatamos que a Aprendizagem ao Longo da Vida, embora represente um conceito de importância fundamental para os desafios de desenvolvimento profissional enfrentados por adultos no século XXI, ainda não foi implementado de maneira efetiva, além de destacar a importância do aporte conceitual da Psicologia nas pesquisas relacionadas à Educação de Adultos.
Resumo O presente estudo desenvolve evidências teóricas e empíricas que ilustram como alguns arranjos colaborativos gerem recursos e capacidades complementares a partir da rede de atores constituída. Para atingir o objetivo proposto neste estudo, optou-se por uma pesquisa exploratória, com base no método de estudo de caso. A unidade de análise contempla os living labs brasileiros que integram a ENoLL. O objeto de pesquisa refere-se aos processos de orquestração dos living labs. Foram entrevistados os responsáveis por sete living labs de um total de treze living labs brasileiros que fazem parte da ENoLL, de acordo com a disponibilidade e retorno aos contatos preliminares estabelecidos via e-mail, Skype ou telefone. As entrevistas gravadas foram transcritas e as evidências levantadas associadas à análise dos dados secundários foram interpretadas qualitativamente, tendo como categorias de análise da orquestração as dimensões propostas por Dhanaraj e Parkhe (2006) para a orquestração de redes de inovação. Observa-se que os living labs brasileiros pesquisados demonstram exercer um papel central na rede de inovação voltada ao desenvolvimento de inovações sociais. Asseguram a criação e a extração de valor da rede que permite o cumprimento do seu propósito, a ampliação dos impactos sociais gerados das inovações e a obtenção de recursos para sua perpetuação. Como orquestradores, os living labs brasileiros exercem influência discreta na rede de inovação, mediando a interação e colaboração mútua entre os diversos atores que integram a rede de inovação por meio de três atividades de gestão da rede e as tarefas inerentes a cada uma delas, como preconizado por Dhanaraj e Parkhe (2006). Em alguns casos, percebe-se que, frente aos desafios impostos pelas inovações sociais, há mais de um orquestrador na rede, seja ao mesmo tempo em atividades múltiplas ou de modo alternado, de acordo com as especialidades de cada ator. Em linhas gerais, a discussão contribui para a teoria existente de três maneiras. A primeira, indicando que o referencial adotado permite avançar nas questões relacionadas à criação e gestão de recursos, debatidas na Visão Baseada em Recursos VBR, uma maio/ago. 2015 v.4n.2 p. 8 5-1 0 7
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