O cigarro eletrônico foi introduzido no mercado como uma possível terapêutica na cessação do tabagismo. Todavia, os cigarros eletrônicos podem conter diversas substâncias químicas, como nicotina, além de metais pesados, como ferro e chumbo. O presente estudo objetivou analisar o uso de cigarros eletrônicos no Brasil, por meio de uma revisão integrativa. Utilizou-se de revisão integrativa com busca de dados realizada nas bases Scielo, BVS e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: ‘‘uso de cigarros eletrônicos’’ e ‘‘vaping’’, realizada no período de setembro a outubro de 2021. Observou-se que são escassos os estudos realizados no Brasil acerca de cigarros eletrônicos. Constatou-se que os cigarros eletrônicos são uma grande tendência, sobretudo entre os jovens do sexo masculino. Pode-se verificar que o uso de cigarros eletrônicos tem relação com o uso de cigarros convencionais e outras drogas. Ademais, diversos indivíduos acreditam que os cigarros eletrônicos não fazem mal à saúde ou são menos nocivos que os cigarros convencionais. A sensibilização da população acerca dos riscos do uso de cigarros eletrônicos se torna imprescindível no processo educativo, visando alertar os malefícios que estes dispositivos eletrônicos podem ocasionar. Portanto, diante da escassez de publicações científicas acerca do uso de cigarros eletrônicos no Brasil, sugere-se a realização de mais estudos que contemplem a problemática em discussão.
No abstract
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) representa condição clínica multifatorial caracterizada pela elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. O elevado número de casos e as baixas taxas de controle da patologia a configuram como fenômeno ascendente, constituindo-se num grave problema de Saúde Pública no país. Objetivou-se analisar a assistência de enfermagem aos portadores de hipertensão arterial por meio de uma revisão integrativa da literatura científica. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura por meio de busca sistematizada de artigos em periódicos indexados nas bases de dados: LILACS e SciELO, publicados nos últimos 5 anos. A presente pesquisa foi efetivada no período de fevereiro a março de 2021. Foram utilizados 12 artigos publicados no Brasil e/ou por brasileiros. A técnica de análise dos conteúdos utilizados foi relacionada mediante os critérios de exclusão e inclusão dos objetivos do estudo. Com base na sistematização desse conhecimento construído ficou evidente que os cuidados de enfermagem ao paciente com hipertensão arterial sistêmica são prestados por meio da educação em saúde. Bem como, obtendo um diagnóstico preciso para análise de adesão ao tratamento, medicamentoso ou não medicamentoso. Ademais, torna-se importante saber que toda essa integralidade do cuidado ao paciente se dá sempre prezando pelo bem-estar sócio emocional, tendo em vista que lidar com a cronicidade da Hipertensão se torna algo complexo, porquanto o tratamento perdura por toda a vida.
Em 11 de março de 2020 foi declarada a Pandemia COVID-19. Altas taxas de mortalidade por Coronavírus têm sido, em sua maior parte, associadas a pacientes idosos ou a presença de comorbidades mais comuns em pacientes idosos. O estudo analisou o impacto da pandemia de COVID-19 na saúde de idosos, envolvendo aspectos biopsicossociais, por meio de revisão narrativa. A presente pesquisa de natureza qualitativa, foi realizada por meio de revisão narrativa, em novembro de 2020. Optou-se pela revisão narrativa em bases de dados: Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMED) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram encontrados 680 artigos nas buscas às bases de dados, após leitura e análise, com base nos critérios de elegibilidade, um total de vinte e oito estudos foram incluídos e selecionados para dar continuidade na pesquisa.Indivíduos com mais de 65 anos foram comumente descritos como grupo de risco, mais vulneráveis às complicações da doença COVID-19. O perigo que cerceia este público desemboca em questões como o aumento da incidência de medo e ansiedade, além disso, o distanciamento social sem o uso de tecnologias digitais, como as redes sociais, acentua as implicações frente à saúde de idosos. Torna-se importante enfatizar a relação da COVID-19 e distanciamento social, bem como incidência de preconceito etário disseminado, estigmatização senil, nexo causal entre isolamento e solidão e implicações para o comportamento suicida. O impacto da COVID-19 em idosos que passaram por experiências traumáticas anteriormente, parece ter sido relativizado na crise atual.
A pandemia provocada pela doença COVID-19, considerada emergência de saúde pública em diversos países, provocou consequências desastrosas à saúde da população. Entre os profissionais e serviços de saúde, esse fato gerou transtornos em diversos aspectos, incluindo situações promotoras de estresse ocupacional. Objetivo: Analisar estratégias para redução do estresse ocupacional em trabalhadores da saúde durante a pandemia COVID-19. Metodologia: O estudo baseou-se em revisão da literatura, de natureza qualitativa, durante os meses de agosto a setembro de 2020. Foram utilizados bancos de dados nacionais e internacionais, incluindo a PubMED, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Scholar. Resultados: Foi possível um retorno de 460 artigos, sendo que, após a análise e aplicação dos critérios de elegibilidade, 26 estudos puderam seguir na pesquisa. Constatou-se diversidade de fatores potenciais causadores de situações estressantes, como o medo de transmitir infecção à família, adquirir a doença e o fato de não existir tratamento específico, bem como a existência de alternativas para proteção à saúde dos profissionais da saúde. Considerações finais: Foram encontradas estratégias como treinamento e preparação para enfrentamento de quadros preocupantes semelhantes à experiência da pandemia da COVID-19, a criação de ambientes de apoio e serviços de aconselhamento entre os profissionais da saúde, imposição de sanções comunitárias, a disponibilização de ferramentas digitais para meditação e relaxamento, trabalho de respiração, treinamento de mindfulness e terapia comportamental merecem destaque neste cenário crítico.
RESUMOO enfermeiro tem papel fundamental no acompanhamento de indivíduos com doenças crônicas, em especial na Atenção Primária à Saúde, englobando a promoção, proteção e recuperação da saúde. Esse estudo se justifica pelo fato de as doenças crônicas estarem relacionadas a causas múltiplas, terem início gradual, prognóstico usualmente incerto, sendo de longa ou indefinida duração. Objetivou-se analisar a atuação do profissional da enfermagem frente às doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde por meio de uma revisão integrativa. A busca foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2021 nas bases de dados: LILACS, SciELO e PubMed, sendo utilizados 8 artigos que compuseram o escopo da pesquisa. Na sistematização dos resultados foi possível observar que os cuidados de enfermagem a pessoas com Doenças Crônicas ocorrem por meio de educação em saúde com ênfase na promoção da saúde. Verificou-se o papel do profissional de enfermagem, como acolhedor, bem como suas ações de saúde ofertadas para melhor manejo na adesão ao tratamento. Por se tratar de cronicidade, o tratamento se torna complexo e necessita de uma melhor assistência. Ademais, o papel do profissional de enfermagem no cuidado a indivíduos com doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde se torna fundamental para amenizar os problemas de saúde. Além desse acompanhamento refletir de forma individual por meio do acolhimento nas unidades e nas ações coletivas, visando o controle das doenças crônicas e bem-estar do usuário.
A sexualidade se apresenta vivenciada e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relacionamentos. As mulheres constituem a maioria da população brasileira e são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde. Existe uma necessidade de informação acerca dessa temática, tendo em vista que no contexto cultural quando algum problema relacionado à sexualidade aflige as mulheres, elas não têm a quem recorrer. O presente estudo objetivou-se avaliar a sexualidade e autocuidado da mulher na Atenção Primária à Saúde a partir de uma revisão integrativa. A busca foi realizada entre os meses de agosto e setembro, nas bases de dados LILACS, MEDLINE, PUBMED e SciELO, resultando em 440 estudos, destes, foram utilizados 5 artigos. Diante da sistematização do conhecimento na presente abordagem foi perceptível que existe um grande déficit dos cuidados prestados à saúde da mulher, quando observado os cuidados centrados em identificar doenças e solucionar o tratamento. Inexistindo a construção de um cuidado integral por meio das queixas que afetam o bem-estar feminino. Ademais, dialogar acerca da sexualidade com as mulheres ainda representa um tabu, visto que as usuárias se sentem constrangidas em compartilhar suas vivências e os profissionais não estão preparados, representando abordagem pouco discutida e não valorizada. Por fim, torna-se importante identificar profissionais facilitadores desse conhecimento para essa população, auxiliando as mulheres a ter uma liberdade na sexualidade e no autocuidado com o seu corpo.
O tabaco pode gerar dependência química aos seus usuários, principalmente em grupos vulneráveis, como jovens universitários que ao entrar no ensino superior desenvolvem conflitos de princípios empregados pela educação familiar, além da necessidade de inserção social e influência dos amigos para o uso. O presente estudo teve como objetivo analisar os aspectos biopsicossociais relacionados ao consumo de tabaco entre universitários. Para atingir esse objetivo, realizou-se uma revisão integrativa da literatura em que foram utilizadas as bases de dados SciELO Brasil, SciELO Saúde Pública, SciElo, OneFile e Scopus, aplicando os termos “aspectos biopsicossociais”, “consumo de produtos derivados do tabaco”, “consumo de tabaco”, “tabagismo”, “universitário”. A partir dessa busca, empregou-se os critérios de inclusão e exclusão, restando dez artigos na amostra final de uma totalidade de 3.105 artigos da busca inicial. Foi observado que os universitários são vulneráveis à utilização de tabaco devido a fatores como: a influência social, a pressão e as situações de ansiedade geradas pela universidade. O consumo por jovens é marcado pelo uso do tabaco com outras drogas, geralmente o álcool, provocando danos à saúde. Conclui-se que os estudantes de área da saúde são mais ativos no consumo, mesmo tendo conhecimento dos riscos causados pelo tabaco.
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