Embora estudos sustentem maior vulnerabilidade ao stress na população feminina, há escassez de dados sobre a população de hipertensos. Realizou-se um estudo transversal para verificar a diferença na prevalência de sintomas de stress entre os gêneros, por meio da aplicação do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp e de um questionário de dados sociodemográficos. Os resultados não mostram diferença estatisticamente significativa concernente à presença de sintomas de stress entre as amostras masculina (n=33) e feminina (n=70). Contudo, mais homens apresentaram escores na fase de resistência (60,6%), enquanto a fase de quase-exaustão preponderou entre as mulheres: 41,4% versus 15,2% dos homens. Considerando sintomas físicos e psicológicos no geral, independente de predominância de fase, as mulheres relataram ter significativamente mais sintomas psicológicos de stress nos escores referentes às fases de resistência, quase-exaustão e à fase de exaustão (p<0,05). Esses achados podem auxiliar no planejamento de abordagens de controle de stress.
Na tentativa de identificar a possível fonte de infecção, inquiriu-se, na história epidemiológica de 42 pacientes portadores de criptococose, o contato com pombos. Informações compatíveis com nicho ecológico do Cryptococcus neoformans foram positivas em 16. Foram colhidas 59 amostras de solo contendo fezes de pombos, penas e material orgânico. O C. neoformans foi detectado em 4. Uma das amostras era originada da capital e três do interior do estado. O sorotipo A do C. neoformans isolado de um liquor coincidiu com o sorotipo da amostra isolada do centro de Porto Alegre, local apontado pelo paciente como possível fonte de infecção, caracterizando caso de Cryptococcus neoformans var. neoformans.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.