RESUMO Objetivo: compreender a cultura de segurança fundamentada nos conceitos discutidos na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural e no Modelo Conceitual do Cuidado de Enfermagem Transcultural. Método: estudo reflexivo a partir da Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, da Universidade Federal do Maranhão, intitulada “Cultura de segurança do paciente em terapia intensiva na perspectiva de profissionais de Enfermagem”. Resultados: percebe-se a aproximação da Enfermagem transcultural na avaliação da cultura de segurança do paciente tendo em vista que ela deve ser baseada em uma comunicação eficaz e por práticas que envolvam as culturas dos gestores, organizações, profissionais de Enfermagem e pacientes sustentando o planejamento de ações e a necessidade de prevenção de erros e danos. Conclusão: os conceitos apresentados são perfeitamente apropriados no contexto da cultura de segurança por remeter à necessidade de considerar os aspectos culturais contribuindo, assim, para a prática do cuidado seguro. Descritores: Enfermagem; Teoria de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Enfermagem Transcultural; Segurança do Paciente; Cultura Organizacional.ABSTRACTObjective: to understand the safety culture based on the concepts discussed in the Theory of Diversity and Universality of Cultural Care and in the Conceptual Model of Cross-Cultural Nursing Care. Method: a reflective study from the Dissertation of the Postgraduate Program in Nursing, Federal University of Maranhão / UFMA, entitled "The culture of patient safety in intensive care from the perspective of nursing professionals". Results: the approach of cross-cultural nursing in the assessment of the patient's safety culture is perceived, considering that it must be based on effective communication and practices involving the cultures of managers, organizations, nursing professionals and patients supporting the planning and the need to prevent errors and damages. Conclusion: the concepts presented are perfectly appropriate in the context of the safety culture because it refers to the need to consider cultural aspects, thus contributing to the practice of safe care. Descriptors: Nursing; Nursing Theory; Nursing care; Transcultural Nursing; Patient safety; Organizational culture.RESUMENObjetivo: comprender la cultura de seguridad fundamentada en los conceptos discutidos en la Teoría de la Diversidad y Universalidad del Cuidado Cultural y en el Modelo Conceptual del Cuidado de Enfermería Transcultural. Método: estudio reflexivo a partir de la Disertación del Programa de Post-Graduación en Enfermería, de la Universidad Federal de Maranhão / UFMA, titulada "Cultura de seguridad del paciente en terapia intensiva en la perspectiva de profesionales de Enfermería". Resultados: se percibe la aproximación de la Enfermería transcultural en la evaluación de la cultura de seguridad del paciente teniendo en vista que ella debe estar basada en una comunicación eficaz y por prácticas que involucran a las culturas de los gestores, organizaciones, profesionales de Enfermería y pacientes sosteniendo la planificación de acciones y la necesidad de prevención de errores y daños. Conclusión: los conceptos presentados son perfectamente apropiados en el contexto de la cultura de seguridad por referirse a la necesidad de considerar los aspectos culturales contribuyendo así a la práctica del cuidado seguro. Descriptores: Enfermería; Teoría de Enfermería; Atención de Enfermería; Enfermería Transcultural; Seguridad del Paciente; Cultura Organizacional.
RESUMO Objetivo Analisar a cultura de segurança do paciente entre profissionais de enfermagem da terapia intensiva. Método Estudo transversal realizado em Unidades de Terapia Intensiva de hospital público. A coleta de dados foi realizada de setembro a outubro de 2017 com profissionais de enfermagem, aplicando o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture . Foram realizados os testes Alpha de Cronbach, Qui-Quadrado de Pearson ou Exato de Fischer (nível de significância de 5%). Resultados A amostra final foi composta por 163 profissionais de enfermagem. Não foram observadas áreas fortes para a segurança do paciente. As dimensões “trabalho em equipe na unidade”, “expectativas e ações do supervisor/chefia para a promoção da segurança do paciente” e “aprendizado organizacional e melhoria contínua” apresentaram os maiores índices de respostas positivas, enquanto as dimensões “abertura para comunicação” e “retorno das informações e da comunicação sobre o erro” obtiveram os menores percentuais. O grau geral de segurança do paciente foi considerado muito bom (72 = 47%) e observou-se subnotificação dos eventos, sendo a maioria realizada pelos enfermeiros. Conclusão Nenhuma dimensão avaliada foi considerada área forte, porém, a maioria mostrou-se como áreas em potenciais para a cultura de segurança do paciente.
OBJETIVO: Determinar a estrutura fatorial do instrumento Alcohol Use Disorders Identification Test (Audit) em uma amostra representativa de adolescentes de 18 a 19 anos. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com adolescentes nascidos em São Luís (MA). A consistência interna do instrumento foi determinada pelo coeficiente alfa de Cronbach e a validade do construto foi avaliada por meio da Análise Fatorial Confirmatória (AFC). O índice de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) foi calculado para analisar a adequação da amostra. A qualidade de ajuste do modelo fatorial foi analisada de acordo com os índices dos testes qui-quadrado de ajustamento, comparative fit index (CFI), Tucker-Lewis index (TLI) e root mean square error of approximation (RMSEA). RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 1.002 adolescentes entre 18 e 19 anos, sendo 56,8% meninas, 68,5% com 18 anos, 63,3% pardos ou mulatos, 48,6% pertencentes à classe C, 15,4% não trabalhavam e não estudavam e 52,1% tinham pais separados. A amostra foi adequada para a análise fatorial confirmatória (KMO = 0,79) e o coeficiente do alfa de Cronbach foi de 0,70, demostrando consistência interna satisfatória com cargas fatoriais acima de 0,5, com exceção do item 9 “Ficou ferido ou ficou alguém ferido por ter bebido”. A análise fatorial confirmatória revelou a validade do modelo de três fatores para a amostra em estudo com base nos índices de ajustes psicométricos. CONCLUSÃO: A estrutura fatorial do Audit com três fatores foi confirmada para a população de adolescentes entre 18 e 19 anos residentes em São Luís, ratificando os domínios conceituais originais propostos pela Organização Mundial da Saúde. O Audit apresentou-se como um instrumento confiável para a identificação do consumo de álcool.
Objetivou-se identificar e analisar como ocorre o processo de adesão às terapias farmacológicas e não farmacológicas por idosos hipertensivos. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, em bancos de dados online e bibliotecas físicas. Entre pesquisas científicas dos últimos quatorze anos (2001 a 2015), selecionou-se pesquisas dos últimos três anos que abordam fatores contribuintes para adesão e não adesão terapêutica proposta pelos profissionais de saúde que demonstram os principais problemas encontrados pelos idosos hipertensivos na adequabilidade medicamentosa e não-medicamentosa, demonstrando os fatores de risco que podem agravar a saúde. Conclui-se que há falta de adesão e compreensão sobre a adequabilidade terapêutica anti-hipertensiva, devido grande parte dos idosos serem semianalfabetos de baixo poder socioeconômico, com comorbidades, em terapia múltipla farmacológica e pode apresentar senilidade, fatores estes que dificultam a adesão medicamentosa. Os fatores contribuintes para adesão terapêutica farmacológica e não-farmacológica são: conhecimento real sobre a doença, sua gravidade e possibilidade de morte.
RESUMO Objetivo: Identificar os fatores associados aos partos na posição vertical realizados em hospitais vinculados à Rede Cegonha no Brasil. Métodos: Estudo transversal com 3.073 parturientes que tiveram parto vaginal em 606 estabelecimentos de saúde no Brasil, localizados em regiões de saúde com plano de ação regional aprovado na Rede Cegonha. Foram avaliadas características socioeconômicas, demográficas e obstétricas das parturientes, aspectos organizacionais e de gestão das maternidades e processos de trabalho na atenção ao parto. Modelo de regressão logística multivariada com abordagem hierarquizada foi ajustado para identificar as variáveis associadas ao parto na posição vertical (desfecho), estimando-se odds ratio (OR) com nível de significância de 5%. Resultados: Do total de parturientes avaliadas, 6,7% das mulheres tiveram parto na posição vertical. Estiveram associados à maior chance de ocorrência do parto na posição vertical: ser preta (OR=2,07); ter 13 ou mais anos de estudo (OR=3,20); parir em hospital de alto risco (OR=1,58); parir em quartos PPP (que dispunham de assistência ao trabalho de parto, parto e puerpério no mesmo ambiente) em centros obstétricos (OR=2,07) ou em centros de parto normal intra-hospitalares (OR=1,62); ser assistida por enfermeiro obstetra (OR=1,64) ou por obstetriz (OR=7,62) quando comparado ao médico; receber massagem durante o trabalho de parto e parto (OR=1,91); utilizar banqueta (OR=4,35) e entre mulheres que não pediram/não receberem analgesia (OR=3,33). Conclusão: O parto na posição vertical é um evento relacionado a aspectos raciais e à escolaridade da parturiente, sendo estimulado em estabelecimentos de saúde onde estão implantadas boas práticas de assistência ao parto, com ambiência adequada e com equipes multiprofissionais contendo obstetriz e enfermeiro obstetra.
Objetivo: levantar e analisar nas produções técnicas-científicas as principais irregularidades no preenchimento dos prontuários e melhorias para a qualidade dos registros de enfermagem. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa com artigos científicos indexados nas bases de dados LILACS, publicados no período de 20012 a 2015, no qual foram analisados 11 artigos. Resultados: evidenciou- se que a auditoria de enfermagem é o instrumento de qualidade transformador no serviço de saúde, capaz de contribuir para ações assistenciais de qualidade e evitando desperdícios no faturamento das contas hospitalares. As principais não conformidades encontradas nos registros de enfermagem foram na realização da SAE, na prescrição, e às atividades/ações realizadas nos seus atendimentos, bem como nas checagens. E a educação continuada é a melhoria mais citada dentre os trabalhos compilados que garantem a qualidade dos registros, trazendo melhorias na assistência e diminuindo as glosas hospitalares. Conclusão: a auditoria de enfermagem é o instrumento de qualidade transformador no serviço de saúde, capaz de contribuir para ações assistenciais de qualidade e evitando desperdícios no faturamento das contas hospitalares.
Objetivou-se verificar a importância da adoção e implementação de medidas de biossegurança pela equipe de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva. Este artigo apresenta um estudo descritivo de abordagem bibliográfica realizado com pesquisas científicas já publicadas a respeito da biossegurança no setor da UTI. Neste estudo foi realizada uma busca eletrônica nos sites Scielo, Bireme, Bliblioteca virtual em Saúde, Ministério da Saúde e Lilacs. Dos artigos encontrados foram lidos e selecionados quatro, e analisados na íntegra para definir quatro categorias para analisar a importância das medidas de Biossegurança, as mais utilizadas, as mais ignoradas e a causa do não cumprimento. Conclui-se que os acidentes de trabalho envolvendo profissionais da área da saúde são os mais documentados no âmbito da saúde do trabalhador. Este fato ocorre em decorrência da complexidade em atuar em uma UTI e da maioria dos profissionais que trabalham neste setor, prestam assistência ininterrupta durante 24 horas.
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