Os primeiros estudos que abordaram o papel da Arquitetura Nova na arquitetura contemporânea Brasileira foram realizados há quase 20 anos atrás. (Koury, 1999 [2003], Arantes, 2000 [2002]). A revista arq.urb, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Judas, traz uma edição que procura ampliar o debate sobre a obra multifacetada dos arquitetos, Flávio Império (1935-1985), Rodrigo Lefèvre (1938-1984) e Sérgio Ferro (1938). Esses estudos inaugurais admitiram que a obra dos três arquitetos durante a década de 1960 foi uma co-produção entre eles, como reiteradamente afirmou Sérgio Ferro em suas entrevistas. [...]
2.5-A história da arquitetura ruskiniana, p. 86. 3-ALGUNS ANTECEDENTES A RUSKIN, p. 118. 3.1-A ampliação dos programas arquitetônicos, p. 119. 3.2-A dissolução da diferença entre arte mecânica e arte liberal, p. 122. 3.3-O medievalismo do século XIX p. 127. 3.4-Sobre a filosofia do conde de Shaftesbury e a estética de Ruskin, p. 133. 4-JONH RUSKIN E O DESENHO NO BRASIL, p. 137. 4.1-Arts and Crafts, as idéias de Ruskin aplicada à indústria, p. 142. 4.2-O Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, p. 145. 4.3-Rui Barbosa e John Ruskin, p. 175. 4.4-O ensino do desenho, p. 181. 4.5-O projeto abortado, p. 186. 5-CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 189 6-BIBLIOGRAFIA, p. 194 7-ICONOGRAFIA, p. 201 8-ANEXOS, p. 205. 1-Rui Barbosa-O desenho e a arte industrial, p. 205 2-Biografia de John Ruskin, p. 218 3-Katinsky, J. Introdução a Maricourt, p. 219 John Ruskin foi um crítico de arte inglês, que viveu durante o século XIX na Inglaterra vitoriana. Considerado o defensor do gótico revival, mais especificamente o neogótico veneziano, se viu obrigado, no prefácio da edição de 1849 de As sete lâmpadas da Arquitetura e depois no de 1855, a desmentir essa preferência 2 , pois, na verdade, as suas idéias pretendiam divulgar não um novo estilo, mas uma nova teoria da percepção que se dizia contrária a qualquer adesão estilística. A tentativa de Ruskin foi em vão porque a crítica continuou relacionando o seu nome ao neogótico. Mas isso não ofuscou a sua principal questão, produzida desde os primeiros escritos até os anos de 1860, ensinar a ver. Antes de tratar a teoria romântica de Ruskin é preciso observar que ainda hoje a crítica inglesa desconhece as suas idéias embora contraditoriamente existe uma biblioteca só do Ruskin na Universidade de Lancaster, U.K.. Não se encontram livros de sua autoria nas livrarias, a única coisa que ficou, como confessou K. Clark 3 , foram os escândalos divulgados por jornais sensacionalista sobre a sua vida pessoal 4. Clark explica que Ruskin não é uma leitura fácil para os nossos dias. Primeiro porque é um moralista e um pregador, coisa que nossos antepassados do século XIX apreciavam, mas nós não suportamos. Segundo porque abusa de citações da bíblia, coisa considerada ofensiva para qualquer trabalho sério hoje em dia, principalmente nas escolas de arquitetura. O próprio operário tem recebido a necessária educação artística." (Barros, P. O Liceu de Artes e Ofícios e seu fundador. Rio de Janeiro: L.A.O. 1956, p.222) Clark confessa que, quando Ruskin começa um discurso religioso ele perde o interesse e se aborrece. Terceiro porque Ruskin mistura vários assuntos que se confundem exigindo uma leitura atenta o tempo todo, o que acaba cansando o leitor. Quarto porque Ruskin fala de assuntos que, a princípio, não são de sua competência como, economia política, religião, geologia, história da arquitetura. Isto irrita o especialista pois Ruskin não aprofunda os assuntos, coisa que os especialistas fazem. E, por fim, porque sempre acrescenta as suas emoções aos assuntos tratados, o que os destitui de objetividade para ...
Breve explicação sobre a pertinência da relação John Ruskin, crítico de arte inglês do século XIX, e Sérgio Ferro.
Resumo:A hipótese desta pesquisa é que o principal assunto tratado por John Ruskin é uma concepção de lógica e de razão que estrutura assuntos tais como, arquitetura, pintura, política econômica, religião e vários outros. Diferente da opinião de alguns historiadores da arquitetura moderna que analisaram a obra ruskiniana sobre arquitetura de forma isolada desvinculada dos demais assuntos, aqui ela será tratada interna a uma lógica e uma razão que estrutura todos estes assuntos. Pretende-se demonstrar que o objetivo de Ruskin não era constituir uma teoria da natureza, da pintura, da política econômica, ou mesmo da arquitetura, mas utilizar a mesma lógica de composição em todos estes temas. Palavras chaves: pedagogia, lógica, história, desenho. Abstratc:The hypothesis of this work is that John Ruskin´s writings are about a concept of logic that treats subjects as, architecture, painting, economic politics, religion and others with the same logical structure. Different from other authors that treated his work as peace's isolated from each other, here we will treat it as a whole. We intend to show that Ruskin was not interested in making a theory for architecture, or painting, or economic politics, but to use the same composition logic to construct all these matters.
RESUMOAo mesmo tempo em que um patrimônio arquitetônico apresenta-nos carregado de sua experiência formal, ele também nos apresenta seu contexto contemporâneo, partindo para infinitas possibilidades de interação Monumento-Entorno-Sociedade. Muitas vezes esses entornos, associados a outros fatores como o tempo, desastres naturais e ações públicas e sociais de abandono, causam a degradação e a morte prematura desses patrimônios. Este trabalho tem como objetivo delinear as teorias de conservação em patrimônios arquitetônicos de John Ruskin, considerando para isso os processos e as práticas que podem ser aplicadas de forma que o monumento e seu entorno não percam o valor cultural decorrente de sua degradação e abandono. Levamos em consideração as teorias sobre patrimônio arquitetônico de John Ruskin e as principais correntes de pensamento no Brasil e no mundo. A conservação deve ser entendida como um processo sistemático, preventivo ou corretivo, sendo a melhor maneira de se preservar qualquer patrimônio histórico, tombado ou não. Deve ser também entendido imprescindivelmente com uma função social, que pode ou não se modificar ao logo do tempo. A discussão da conservação de edifícios de patrimônio arquitetônico, sua relação social, temporal e material contribui para apontar as formas mais relevantes de se fazer processos de conservação. PALAVRAS-CHAVE:Patrimônio Arquitetônico. Conservação. Gestão Pública. ABSTRACTAt the same time that an architectural patrimony presents us loaded with its formal experience, it also presents us its contemporary context, leaving to infinite possibilities of interaction Monument-Environment-Society. Often these environments, associated with other factors such as weather, natural disasters and abandonment public and social actions, cause degradation and premature death of these assets. This work aims to outline the theories of conservation in architectural heritage of John Ruskin, considering for this the processes and practices that can be applied so that the monument and its surroundings do not lose the cultural value due to its degradation and abandonment. We take into account John Ruskin's theories of architectural patrimony and the main currents of thought in Brazil and in the world. With the design of conservation theories, this process must become systematic, preventive or corrective, and Conservation is the best way to preserve any patrimony, whether or not it is registered. It must also be understood as having a social function, which may or may not change over time. The discussion of the conservation of architectural heritage buildings, their social, temporal and material relationship contributes to point out the most relevant forms of conservation processes.KEY WORDS: Architectural Heritage. Conservation. Public administration. RESUMAl mismo tiempo, un patrimonio arquitectónico da nos llena de experiencia formal, sino que también nos presenta con su contexto contemporáneo, a partir de un sinfín de posibilidades de interacción monumento-AlrededoresSociedad. A menudo estos ento...
Nos últimos anos, a produção de arquitetura com terra tem crescido no Brasil, no entanto, ela é estigmatizada e perseguida pela Arquitetura do Mercado aqui denominada de Arquitetura da Polícia. A Arquitetura da Polícia se impõe através da Educação, da organização do Trabalho no processo produtivo e do Mercado em si. Este artigo trata da tecnologia da terra como possibilidade para exercer uma educação libertária que forma sujeitos e não objetos, de organizações de trabalho cooperativo sem extrema divisão do trabalho e sem hierarquia de comando, e de um mercado aberto a todas as formas de se fazer arquitetura.
Em 1856 foi fundado o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Seu objetivo era criar um mercado de trabalho voltado a um projeto de industrialização do país com base no ensino do desenho eclético. O ensino do desenho, valorizando as artes mecânicas, deveria tornar a cidade uma obra de arte. Rui Barbosa participou desse projeto utilizando-se das idéias do crítico de arte inglês John Ruskin.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.