A pecuária tem sido a atividade mais desenvolvida na Amazônia, mesmo seus impactos sociais e ambientais sendo conhecidos pela sociedade e discutidos pela comunidade científica. Este artigo tem como objetivo demonstrar os impactos sociais e humanos desta atividade e o porquê da manutenção desta atividade, a partir da leitura dos atores individuais e coletivos e do papel das instituições na dinâmica desta atividade.
A Amazônia passou ao longo de sua história, por um intenso processo de transformação na sua forma e no seu conteúdo, fazendo com que diferentes elementos sociais, políticos e econômicos atuassem na transformação do seu espaço. Sendo assim, através da interpretação do atual uso e cobertura da terra, é possível verificar como os diferentes atores e políticas envolvidas se associaram em cada momento específico na história e atualmente refletem no espaço. Fazendo uso desta interpretação pretende-se abordar esses elementos e sua correspondente natureza transformada para buscar estabelecer os pontos de apoio nesta leitura para o processo de desflorestamento que a Amazônia sofreu nos últimos quarenta anos e no que estas áreas se transformaram. Palavras Chaves – Amazônia, Espaço, Desflorestamento e Uso da terra.
RESUMOO presente artigo tem como objetivo discutir o processo de formação sócio espacial da cidade de Porto Velho, do período de 1980 a 2010, a partir da sua inserção na realidade urbana de Rondônia. Utilizou-se como base teórica para a discussão diversos trabalhos acerca da temática, assim como técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento em suporte das análises da expansão da mancha urbana da cidade. A discussão acompanhará a formação sócio-espacial da área em questão, como modo de interpretação da produção urbana, levando-se em consideração as especificidades sociais, políticas, econômicas e culturais que marcaram Rondônia e sua Capital ao longo do processo histórico recente da região. INTRODUÇÃOA urbanização de Rondônia, assim como a que ocorreu em outras regiões da Amazônia Ocidental, aconteceu, sobretudo, em função dos desdobramentos dos processos de integração da Amazônia. Tal processo, ao induzir o surgimento de núcleos urbanos, como centros de comando político/administrativo/econômico, produziu um espaço de expansão da recente modernização brasileira que se contrapõe e subverte o antigo modo tradicional/extrativista dominante na região.Rondônia, portanto, constituiu-se numa nova espacialidade agrícola, trocando sua cobertura de floresta por lavouras e, principalmente, por pastos, a exemplo das áreas de cerrado do Centro-Oeste, que cederam sua ecologia para a cultura da soja e da pecuária. Rondônia agora ensaia vigorosamente, impulsionada por projetos que atendem à necessidade energética do país, uma nova onda urbanizatória, PortoVelho é a vitrine dessa nova Rondônia.Sendo assim, a análise do processo de ocupação e urbanização de Porto Velho precisa levar em consideração os desdobramentos do crescimento econômico brasileiro e seus reflexos na Amazônia.Dentro desta perspectiva, fica difícil separar o processo de urbanização de Rondônia do ocorrido em Porto Velho, uma vez que as políticas implantadas para a incorporação e ocupação de Rondônia impactaram diretamente a formação social e espacial de Porto Velho, sua capital político-administrativa, a partir da qual a Revista Geografar www.ser.ufpr.br/geografar Curitiba, v.7, n.
O turismo exacerbado pode contribuir com a degradação de belezas cênicas, caso não haja a devida infraestrutura para visitação. Desta forma, o presente estudo objetiva analisar e delimitar as melhores áreas para implantação de trilhas interpretativas no município de São João da Ponta- Pará/Brasil. Para definição da localização das trilhas, foi realizada a caracterização das unidades de vegetação, obtidas por meio de técnicas de Geoprocessamento e Sistema de Informação Geográfica com auxilio do software Spring 5.0.6. As imagens utilizadas foram captadas pelos satélites TM/LANDSAT e CBERS 2B-HRC, disponibilizadas gratuitamente pelo IBGE. A confecção do mapa temático das unidades de vegetação encontra-se na escala de 1:126.000. Os resultados indicaram a presença de 3 (três) fitofisionomias distintas: mangue (limites da Resex), de várzea e de terra-firme. Estas unidades de vegetação foram divididas em seis (6) classes: 1) Vegetação de várzea; 2) Vegetação de terra-firme em regeneração; 3) Vegetação de terra-firme com regeneração avançada; 4) Vegetação de mangue; 5) Não floresta; e, 6) Áreas produtivas e solo exposto. Por meio de uma abordagem qualitativa, se verificou que as melhores áreas para o desenvolvimento de trilhas interpretativas são aquelas localizadas no entorno da Resex, considerando, além dos recursos paisagísticos, a acessibilidade. Conclui-se que a implantação de trilha interpretativa é um instrumento importante para a Educação Ambiental, contribui com o uso sustentável dos recursos naturais e ainda pode ser um atrativo para o ecoturismo no município, além de ser uma fonte de complementação de renda para a população local com a formação de guias turísticos das próprias comunidades.
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