Várias lesões podem causar metatarsalgia, cujas manifestações clínicas podem ser inespecíficas. As imagens de ressonância magnética, associadas a outros métodos de imagem e dados clínicos, freqüentemente podem contribuir na detecção dessas lesões e possibilitar que um diagnóstico relativamente preciso seja considerado. Nosso objetivo é descrever e ilustrar, por meio de imagens de ressonância magnética, as principais doenças que causam metatarsalgia.
As estruturas responsáveis pelo crescimento do osso incluem a fise (também chamada placa de crescimento) e as epífises. Afecções que acometem pacientes com o esqueleto imaturo, ou seja, com a placa de crescimento ainda aberta, podem interferir no crescimento ósseo, resultando em complicações como parada do crescimento, encurtamento dos membros ou deformidades angulares. Condições traumáticas que resultam muitas vezes em fraturas epifisárias são a causa mais comum das lesões da placa de crescimento. A avaliação cuidadosa desses pacientes pelos métodos de diagnóstico por imagem atualmente disponíveis, sobretudo a radiografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, permite o reconhecimento precoce do comprometimento das estruturas relacionadas ao crescimento ósseo, além de tratamento adequado, diminuindo a possibilidade do desenvolvimento de tais complicações.
reSPoNSáVeiS: Jamil Natour e artur da rocha ferNaNdeS INTRODUÇÃOAs raízes anteriores e posteriores são os componentes meniscais que fixam os meniscos nos platôs tibiais próximo à inserção dos ligamentos cruzados (Figura 1). As raízes, também chamadas de enteses, são estruturas críticas para a função biomecânica dos meniscos, porque lesões dessa região, assim como lesões radiais extensas e lesões complexas, interrompem as fibras de colágeno circunferenciais e determinam uma expansão radial do menisco, com subluxação e extrusão deste. Assim, forças axiais compressivas são transmitidas diretamente para a cartilagem articular, o que leva à degeneração precoce da cartilagem e à osteoartrose (1,2) . O reconhecimento de lesões meniscais comprometendo essas estruturas tem, portanto, relevância clínica, pois seu diagnóstico propicia formas mais adequadas de tratamento, evitando progressão das lesões meniscais e das alterações degenerativas articulares. ANATOMIAOs cornos anteriores se fixam na área intercondilar anterior da tíbia, que é dividida em segmentos medial e lateral pela eminência intercondilar anterior da tíbia. A raiz anterior do menisco medial é um ligamento achatado, em aspecto de leque, que tem a maior área de inserção de todas as raízes meniscais e se insere nesta área intercondilar anterior (Figura 2).A raiz anterior do menisco lateral insere-se em uma pequena área anteriormente ou sobre uma porção da eminência intercondilar anterior, anteriormente ao tubércu-lo intercondilar lateral e lateralmente ao ligamento cruzado anterior (LCA) com o qual freqüentemente apresenta parcial interdigitação de fibras que pode ser vista em espécies , Maria Carolina Guimarães, Claudia Kazue Yamaguchi, Robson Campos Gutierre, André Rosenfeld (1) , André Yui Aihara (1) , Cristiane Soares Zoner (1) , Jamil Natour cadavéricas(3,4) (Figura 2) e nas imagens de ressonância magnética (RM) (5) (Figura 2 C e D). A raiz anterior do menisco lateral localiza-se posteriormente ao ligamento transverso do joelho e a raiz anterior do menisco medial anteriormente (3) . Essas disposições são mais bem observadas nas imagens sagitais de RM (5) (Figura 3). A maior parte da raiz do corno posterior do menisco lateral se insere na parte horizontal da área intercondilar posterior da tíbia, e algumas fibras se aderem à superfície medial do tubérculo intercondilar lateral da tíbia e ao longo da eminência intercondilar (Figura 4).A área de inserção da raiz posterior do menisco medial é pequena e oval e situa-se na porção posterior do tubérculo intercondilar medial, posteriormente em relação à raiz do menisco lateral (4) . Ambas as raízes posteriores localizam-se anteriormente à inserção do ligamento cruzado posterior
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.