Resumo: O estudo teve como objetivo validar uma cartilha para mediar o ensinoaprendizagem de mães de crianças de seis a doze meses sobre a alimentação complementar. Pesquisa metodológica com abordagem mista, realizada na Universidade do Estado do Pará Campus XIII, no município de Tucuruí-PA. Foram participantes 13 juízes da área sócio humanística e da área da saúde. O instrumento de coleta de dados foi um questionário, aplicado no período de dezembro de 2016 a março de 2017. Para o cálculo do índice de validade de conteúdo foi utilizada a estatística descritiva comportamental e para a análise qualitativa a análise temática de convergência. A média dos escores dos itens analisados correspondeu a um IVC de 92%. O resultado apontou a adequação da tecnologia a também a necessidade de aprimoramento. Considerações finais: A tecnologia educacional foi considerada válida estatisticamente para ser usada pelos profissionais da saúde com o público-alvo. Palavras-chaves: Educação em saúde; tecnologia educacional; atenção básica Educational technology to mediate educational practices on complementary feeding in the Amazon: validation study
Motivação: A motivação para o estudo surgiu do questionamento de como era o desempenho da ESF como parte integrante da APS no município, gerando a primeira hipótese de bom desempenho da ESF e a segunda hipótese de uma ESF com escores não qualificadores. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado de janeiro a novembro de 2017 com 329 usuários de uma ESF no município de Tucuruí, no estado do Pará, onde foi aplicado um questionário adaptado chamado “Instrumento de Avaliação da Atenção Primária” (PCATool versão Brasil) para a coleta de dados. Os resultados foram analisados a partir do cálculo dos escores de cada atributo, sendo que as médias gerais acima de 6,6 foram consideradas de alto escore e as menores de baixo escore de acordo com a conversão para a escala de Likert. Resultados: Os resultados apontaram que a ESF apresentou os seguintes escores qualificadores: 8,44 para o atributo acesso de primeiro contato-utilização e 7,66 para coordenação de sistemas de informação. Seguidos pelos baixos escore de: 5,84 para longitudinalidade, 5,31 para integralidade-serviços disponíveis, 3,93 para o acesso de primeiro contato-acessibilidade, 3,31 para coordenação-integração de cuidados, 2,68 para integralidade dos serviços prestados. Os atributos derivados de APS também foram considerados de baixo escore, cuja orientação familiar obteve escores de 4,66 e orientação comunitária de 4,11. Ao final, o escore geral foi de 5,69 e essencial de 5,31, considerados não qualificadores de APS. Conclusões: O baixo escore geral e essencial revelaram a necessidade de mais planejamento dos serviços da ESF com base nos atributos qualificadores da APS, uma vez que são essenciais para um bom desempenho e a busca de maior satisfação dos usuários, fazendo-se necessário o esforço conjunto dos gestores, equipe e comunidade para implementação de novas práticas e mudanças voltadas a qualificação da APS pautadas em iniciativas avaliativas.
Objetivo: Conhecer os saberes e as práticas do enfermeiro frente ao cuidado à saúde da pessoa idosa na Estratégia Saúde da Família.Metodologia: Pesquisa de campo, com desenho qualitativo e de caráter descritivo, tendo como participantes 18 enfermeiros. Os dados foram coletados através de gravação de entrevista com uso de roteiro, sendo analizados e interpretados com a técnica de análise de conteúdo.Resultados: As categorias “conhecimentos do que é promover saúde do idoso” e “a consulta realizada pelo enfermeiro” mostraram que o cuidado ao idoso está sendo um desafio, estando o enfermeiro com concepção de cuidado ainda ligado às abordagens curativas e sua prática apresentando deficiência em pressupostos metodológicos.Conclusão: A pesquisa sugere o fomento na formação baseado em modelos capacitadores de assistência e gestão, pois os avanços na qualificação do enfermeiro e na qualidade da atenção prestada aos idosos são necessários para o alcance das políticas de saúde.PALAVRAS-CHAVE: Atenção Primária à Saúde; Atenção à Saúde; Enfermagem; Idoso.
O Programa Saúde na Escola (PSE) tem como objetivo a promoção da saúde dos educandos. O objetivo deste estudo é identificar as políticas que corroboram com a política de saúde na escola e compreender como a inter-relação entre as diretrizes pode ser potencializadora do planejamento intersetorial e da promoção da saúde de escolares. O método é um estudo baseado na abordagem qualitativa; para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica e análise documental e buscou-se verificar a relação entre a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), o Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) e a política da educação para a compreensão das diretrizes que tratam do planejamento intersetorial. Constatou-se uma importante inter-relação estre as políticas, suscitando-se a importância deste conhecimento para a articulação em rede; no entanto, verificaram-se fragilidades no conhecimento dos profissionais e falta de suporte destes no planejamento do PSE. Concluiu-se que há necessidade de mais investimentos na educação continuada dos profissionais, monitoramento e avaliação do programa.
Prezados leitores, esta obra visa compreender a percepção das mães com crianças na idade de 6 a 12 meses, sobre o conteúdo e aplicação de uma cartilha-tecnologia sobre alimentação complementar, processo também conhecido como introdução alimentar, que se inicia gradualmente com alimentos sólidos na dieta de um bebê, enquanto mantém a amamentação ou a fórmula láctea. Essa fase ocorre geralmente a partir dos 6 meses de idade e é fundamental para atender às necessidades nutricionais em constante evolução da criança. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Academia Americana de Pediatria recomendam que a amamentação exclusiva seja mantida até os 6 meses de idade. Após esse período, os alimentos complementares são apresentados, mas o aleitamento materno deve continuar até, pelo menos, os 2 anos de idade, ou mais, se mãe e bebê desejarem. A introdução adequada de alimentos complementares deve seguir algumas orientações importantes, como a introdução gradual, a consistência dos alimentos, variedade de alimentos, evite açúcar e sal, respeitar a saciedade, manter a amamentação, a higiene, dentre outros processos. É essencial lembrar que cada bebê é único e pode apresentar reações diferentes à introdução de novos alimentos. Se houver alguma preocupação ou histórico familiar de alergias alimentares, é recomendável consultar um profissional de saúde, como um pediatra ou nutricionista, antes de iniciar uma alimentação complementar. Em resumo, a alimentação complementar é uma fase importante no desenvolvimento do bebê, fornecendo nutrientes adicionais à medida que ele cresce e começa a explorar novos sabores e texturas. Atenção, amor e cuidado são fundamentais durante esse processo para garantir que o bebê receba a nutrição necessária para um crescimento saudável.
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