Trata-se de um relato de experiência que se baseia na prática cotidiana da Enfermagem Psiquiátrica, onde a autora tem por objetivo descrever, em abordagem simples e direta, suas dificuldades de adaptação no cumprimento de seu novo papel como enfermeira de um Hospital-Dia Psiquiátrico, após dez anos de atuação em uma unidade de internação psiquiátrica, e sua atual performance em um centro de atenção diária. Conclui-se que, durante sua formação, o enfermeiro é preparado para incrementar ações técnicas claras e definidas, enquanto o novo modelo proposto pela Reforma psiquiátrica exige deste profissional iniciativa, criatividade e o estabelecimento de vínculos afetivos e sociais.
A violência é um tema muito debatido atualmente em todo o mundo. Os trabalhadores da saúde estão entre os mais atingidos pelas agressões. As taxas de violência perpetradas pelos pacientes em relação aos profissionais de saúde são conhecidas por serem maiores em psiquiatria do que em outros campos. OBJETIVO: Identificar as produções disponíveis, on-line, na literatura científica sobre a violência sofrida por profissionais de saúde no hospital psiquiátrico. METODOLOGIA: Trata-se de revisão integrativa, com levantamento bibliográfico no mês de outubro de 2017, na Biblioteca Virtual de Saúde. Foram selecionados 09 artigos que atendiam ao critério de inclusão no período de 2007 a 2016. RESULTADOS: Foi sinalizada uma escassez de estudos na literatura, sobre o tema. Estudos internacionais apontam para taxas alarmantes de violência contra todos os profissionais da equipe de enfermagem que atuam em psiquiatria, além de estudos que abordam o assunto voltados para a prevenção da violência, característica das vítimas, tipos de agressão, atitudes e comportamentos que desencadeiam a violência. CONCLUSÃO: A violência sofrida impacta na saúde deste trabalhador, sendo necessários estudos que deem voz ao profissional de saúde de hospitais psiquiátricos, discutindo questões subjetivas, por vezes veladas, viabilizando conhecimento para conscientização da realidade da prática assistencial e possibilitando motivar e acionar este trabalhador para o cuidado de si próprio, assim como instrumentalizar a equipe dos serviços de saúde do trabalhador.
Objetivo: A presente pesquisa objetivou discutir as razões da demora em procurar assistência em saúde para câncer de pênis. Estabeleceu-se como objetivos secundários listar fatores subjetivos e objetivos que influenciam na demora em acessar o SUS para o diagnóstico do câncer de pênis, analisar fatores culturais individuais e coletivos na construção da imagem do homem com câncer de pênis. Métodos: Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, exploratória, de natureza analítica com quatorze entrevistados, utilizando-se da análise temática e apoiando-se na teoria das representações sociais. Resultados: O estudo foi composto por adultos jovens e sexagenários, idade variando entre 35 e 70 anos, com diagnóstico de câncer de pênis, a maior parte dos entrevistados cursou apenas ensino fundamental incompleto e são católicos, com rendimentos entre um ou dois salários-mínimos. Elaboramos duas categorias de análise que abrangem diferentes temporalidades da doença. A primeira referente ao momento anterior ao diagnóstico de câncer de pênis que nomeamos de “borbulha da natureza”, “tamanho é documento”? referente ao período posterior ao diagnóstico de câncer. Considerações finais: Podemos afirmar a partir da narrativa dos entrevistados que a ideia fundamental, sobre o câncer de pênis e a cirurgia de amputação, é o medo de perder tamanho no pênis.
Os trabalhadores da saúde estão entre os mais atingidos pela violência laboral. As taxas de violência perpetrada pelos pacientes em profissionais de saúde são conhecidas por serem maiores em psiquiatria do que em outros campos. Objetivo: investigar entendimento dos profissionais de saúde em relação à violência sofrida no hospital psiquiátrico; descrever os sentimentos vivenciados por esses profissionais; discutir estratégias propostas pelos profissionais para minimizar os efeitos desta violência e analisar a implicação do sentimento/sofrimento dos profissionais na perspectiva da saúde do trabalhador. Estudo quanti-qualitativo, realizado com os profissionais de saúde de um hospital universitário psiquiátrico público, federal, do município do Rio de Janeiro. A violência provocada por pacientes psiquiátricos causa danos físicos e emocionais no profissional, ainda que estes a considerem comum, esperada e acreditem estar preparados para lidar com a mesma. O estresse foi apontado como a maior consequência de sofrer violência no ambiente de trabalho seguido do sentimento de irritação. O estudo sugere que os profissionais se preparem diariamente a través da compreensão da clínica do paciente, da empatia, do vínculo construído e da atitude de envolvimento com o cuidar destes indivíduos.
Este trabalho teve por objetivo analisar as ações do Programa Saúde na Escola (PSE) quanto à temática “prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas". Trata-se de pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, de natureza compreensiva, junto a estudantes do Ensino Médio e professores de uma escola pública no município de São Luís – Maranhão, entre janeiro e junho de 2017. Os professores relataram conhecer superficialmente o PSE, afirmaram não participar de sua programação e nem da execução das intervenções propostas. Associaram as ações do programa apenas a trabalhos odontológicos e assistencialistas. Os alunos, ao responderem sobre o que anseiam e desejam para si e para a sociedade, destacaram o respeito, a convivência familiar e a paz mundial. Expuseram como dificuldades a violência, a criminalidade e o desemprego. Os resultados possibilitaram uma melhor compreensão do contexto e da percepção da comunidade escolar sobre a relação entre a educação e o PSE. Forneceram indicadores sobre a realidade dos educandos e a educação desenvolvida na escola, que podem ser utilizados para reflexão e planejamento de práticas do PSE. Apesar desta escola ter estabelecido internamente um grupo de trabalho intersetorial entre professores e profissionais de saúde, a responsabilidade pela execução do plano ficou a cargo apenas do setor da saúde e dos profissionais da Unidade Básica à qual a escola está vinculada.
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