A atenção aos cuidados para com a gestante e para com o recém-nascido representa um campo prioritário dentro dos cuidados à saúde das populações e, para que se desenvolva de forma mais efetiva/eficiente, é necessária uma atuação sólida dos serviços e do sistema de saúde. O presente estudo teve como objetivo explanar, na literatura científica, a cerca da importância da atuação do enfermeiro obstetra na atenção básica. Para a construção do artigo, foi realizada uma revisão integrativa da literatura em artigos constantes nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs, publicados nos últimos dez anos, em português, inglês e espanhol. Os resultados apontaram que a tal atuação deve ser iniciada desde a concepção (gravidez) e perpetuar-se após o nascimento, no puerpério. A sobrevivência e a qualidade de vida das mulheres e das crianças dependem dos cuidados prestados, devendo ser esse cuidado realizado de forma humanizada e ética. Desta forma, podemos concluir que políticas de atenção devem buscar se intensificar aos cuidados com o recém-nascido na primeira semana após o parto, período em que se concentra o maior número de óbitos infantis. Logo, busca-se realizar cuidados da mãe/filho das mais diversas formas estratégicas, inclusive por meio de visita domiciliar pelas equipes de saúde da família, atenção essa recomendada pelo Ministério da Saúde a ser realizada na primeira semana de vida do recém-nascido, além de todo o acompanhamento gestacional da mulher.
Este estudo possui o objetivo de verificar a instrumentalização de práticas de educação em saúde durante visitas domiciliares a um indivíduo com Hipertensão Arterial Sistêmica por meio de um projeto de extensão universitária. Trata-se de um estudo de caso, intervencional e com abordagem qualitativa, realizado com base em um participante do projeto “Ações Interdisciplinares de Cuidado em Saúde”, desenvolvido pela UNIVATES, que mantém suas ações junto a um bairro no município de Lajeado/RS. Na análise de informações, surgiram três linhas intervencionais, sendo a primeira sobre os hábitos alimentares na qual se verificou que participante ingere alimentos saudáveis, no entanto mantém um consumo elevando de sal na dieta. Na segunda, trabalhou-se com a prática de exercícios físicos através de alongamentos e exercícios, relatando melhoria na qualidade do sono, diminuição de dor nos membros inferiores e motivação para combater o seu sedentarismo. E na terceira linha de intervenção sobre a adesão ao tratamento medicamentoso, tratou buscar alternativas para organização das medicações utilizadas, com finalidade de facilitar sua adesão ao tratamento, sendo bem aceito pelo participante. Considera-se que as ações de educação em saúde realizadas junto ao indivíduo foram capazes de oferecer uma maior qualidade de vida e controle da doença.
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