O trabalho avaliou a qualidade protéica da dieta consumida por crianças desnutridas do município de Quissamã, Rio de Janeiro, e adicionada da multimistura ou do pó de folha de mandioca, utilizando 48 Rattus norvergicus, Wistar, machos, com 24 dias, pesando 58,95 g, recebendo água e ração ad libitum. Na primeira fase, denominada de Desnutrição, os animais foram distribuídos em grupo controle, alimentados com ração à base de caseína, grupo Quissamã alimentados com ração à base da dieta estabelecida em Quissamã, ambos com n=8 animais, e grupo aprotéico com n=32, recebendo uma dieta isenta de proteínas durante 10 dias. Na segunda fase, denominada de Recuperação, com duração de 18 dias, o grupo central e o grupo Quissamã permaneceram recebendo a mesma ração. O grupo aprotéico foi desmembrado em grupo desnutrido controle, alimentado com a mesma ração do grupo central e grupo desnutrido Quissamã, alimentado com a mesma ração do grupo Quissamã e mais dois grupos desnutridos recebendo a ração do grupo desnutrido Quissamã adicionada com o pó de folha de mandioca (grupo desnutrido Quissamã + folha de mandioca) e da multimistura (grupo desnutrido Quissamã + multimistura). Para o grupo controle e o grupo Quissamã foram determinados o Coeficiente de Eficácia Protéica e a Razão Protéica Líquida, nos quais o grupo controle mostrou diferenças significativas em relação ao grupo Quissamã que obteve Razão Protéica Líquida e Coeficiente de Eficácia Protéica relativos de 71,54% e 66,04%, respectivamente. Para os grupos desnutridos foi determinado Coeficiente de Eficácia Proteíca modificado, sendo o grupo desnutrido controle diferente significativamente dos grupo desnutrido Quissamã, grupo desnutrido Quissamã + folha de mandioca e grupo desnutrido Quissamã + multimistura que apresentaram Coeficiente de Eficácia Protéica relativo de 78,10%, 75,72% e 74,67% respectivamente. Conclui-se que a adição da multimistura ou do pó de folha de mandioca não causou impacto sobre a qualidade da dieta estabelecida em Quissamã, não tendo melhorado sua capacidade de recuperar a desnutrição.
RESUMOObjetivou-se determinar a curva de pH da saliva após o consumo de preparações doces, relacionar as variáveis teor de glicídios e pH, e discutir dados sobre o uso de preparações doces na merenda escolar do município de Niterói, RJ, com diferentes teores de glicídios e diferentes consistências, com crianças em idade pré-escolar e escolar, atendidas no Departamento de Odontologia Clínica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense. Para os testes, foram selecionadas 52 crianças eutróficas, sadias, sem uso de medicamentos que alterassem o fluxo e a composição da saliva e com baixo e alto risco de cárie. Neste grupo, 54% apresentavam idade de 7 a 10 anos. Foi medido o pH da saliva, com fitas indicadoras, antes e após o consumo destas preparações, em um intervalo de 10, 20, 40 e 60 minutos. O tratamento estatístico foi realizado através do "software" Epi Info e foram realizados os testes de Qui-Quadrado e "t" de Student. Nenhuma das curvas de pH da saliva, para todas as preparações testadas e grupos de risco atingiram valor de pH considerado crítico (5,3 -5,5). As curvas de pH médio da saliva, para todas as preparações testadas, oscilaram em valores de pH mais elevados para o grupo de baixo risco de cárie e em valores mais baixos para o grupo de alto risco de cárie. As curvas de pH médio da saliva do grupo de baixo risco demonstraram queda mais lenta e recuperação mais tardia, enquanto que no grupo de alto risco a queda e a recuperação do pH foram mais imediatas. A consistência das preparações foi preponderante sobre o teor de glicídios. Recomenda-se que o planejamento da merenda escolar leve em consideração o efeito da consistência das preparações doces servidas. Termos de indexação: alimentação escolar, cariogênicos, saliva, concentração de íons de hidrogênio.(1) Artigo baseado na monografia Estudo preliminar do potencial cariogênico de preparações da merenda escolar, Curso de Graduação em Nutrição, Universidade Federal Fluminense, 1997.
Introdução: Compostos bioativos são definidos como nutrientes ou não nutrientes que possuem ação metabólica ou fisiológica específica no organismo, como as ações antitumoral, antifúngica, antibacteriana, imunomoduladora, anti-inflamatória e antioxidante. Os probióticos presentes nos leites fermentados e os carotenoides presentes nas frutas são descritos, na literatura, como benéficos à saúde. Objetivo: Desenvolver, avaliar a aceitação sensorial, a atividade antioxidante e determinados compostos bioativos de kefir com geleia de goiaba. Metodologia: O kefir foi desenvolvido e sua aceitação avaliada pelo teste de escala hedônica; a composição centesimal foi determinada pelos métodos oficiais; a atividade antioxidante foi avaliada pelo ensaio ORAC; os compostos fenólicos totais e os carotenoides totais foram determinados por método espectrofotométrico. Resultados: A adição dos 30% de geleia de goiaba elevou a atividade antioxidante, os compostos fenólicos e os carotenoides totais do kefir. O produto elaborado foi bem aceito pelos consumidores, que também comprariam o produto caso este fosse comercializado. Conclusão: Concluiu-se que adição de geleia contribuiu para o aumento dos compostos bioativos avaliados e a bebida fermentada poderia contribuir para a saúde dos consumidores.DOI: 10.12957/demetra.2018.31290
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