Queremos neste artigo apresentar a partir da teoria marxista uma análise epistemológica e crítica sobre a educação do campo que nos últimos anos se tornou um referencial político no Brasil. Não temos dúvida de sua importância pedagógica, política e cultural. Nossa preocupação pauta-se em discutir se as práticas existentes da educação do campo constituem-se enquanto força contrária ao espírito do capitalismo. Por isso mesmo provocamos o debate teórico e filosófico acerca da categoria “emancipação”.
Resumo: Este artigo apresenta alguns apontamentos acerca das experiênci-as de gestão democrática e participativa promovida pela Escola Família Agrí-cola de Goiás, que trabalha com a Pedagogia da Alternância. Trata-se de uma experiência alternativa de educação para o meio rural que se encontra em pleno desenvolvimento desde 1994. Além disso, apresento um balanço histó-rico desde sua gênese na França, a chegada no Brasil. Com isso, queremos provocar uma reflexão das possibilidades de uma educação diferenciada, alternativa e filosoficamente contra-hegemônica aos modelos de gestão padronizados por uma cultura apolítica, já que percebemos nas práticas dessa experiência a formação de uma cultura política que protagoniza os sujeitos. Palavras-chave: Gestão democrática. Pedagogia da alternância. Escola Famí-lia Agrícola.
Este artigo busca refletir sobre a contribuição do pensamento de Gramsci na elaboração e aplicação das pedagogias alternativas de educação do campo, em especial, a dos Centros de Formação em Alternância, que trabalham com a Pedagogia da Alternância no Brasil. As discussões sobre educação do campo no Brasil são bem recentes e há dez anos vêm se fortalecendo enquanto espaço de construção do conhecimento e de saberes que se confirmam a partir das próprias experiências de sujeitos coletivos que constroem espaços pedagógicos alternativos, na concepção gramsciana, contra a hegemonia estabelecida.
Este artigo pretende discutir o ecumenismo nas diversas instâncias da sociedade civil e política (Gramsci, 1985 e Gohn, 2001). Num primeiro momento refletir-se-á sobre a cosmogênese dos movimentos ecumênicos e macro-ecumênicos. Posteriormente, refletir-se-á a partir de uma leitura dos escritos joaninos, a fim de realizar uma fundamentação teórica, tendo como pano de fundo a mensagem do Evangelho. E, por fim, demonstrar-se-á o possível de uma experiência macro-ecumênica realizada a partir de duas realidades concretas: a primeira, vivenciada pelas Irmãzinhas e os Irmãozinhos de Jesus que possuem a espiritualidade do Irmão Charles de Foucauld, e a segunda, pelos Irmãos da Comunidade de Taizé.Abstract: This article intends to discuss ecumenism in the various sectors of civil and political society (Gramsci, 1985 and Gohn, 2001). We begin by examining the origin of the ecumenical and macro-ecumenical movements and in a next stage, seek a theoretical basis for our discussion through a careful reading of the Johannine writings, having as background the Gospel message. Finally, we will show how a macro-ecumenical experience can occur, using as example two concrete realities: the first experienced by the Little Sisters and the Little Brothers of Jesus, that have Brother Charles de Foucauld’s spirituality and the second, by the Brothers from the Taizé Community.
Este artigo tem por objetivo apresentar a realidade da educação rural em Goiás, no Brasil. Mostra as dificuldades na educação rural e como era o ensino da população de camponeses. Então, nós mostraremos as alternativas entre o paradigma de educação urbano e o da educação rural. Nós sabemos porque nossa escola rural, Escola Família Agrícola de Goiás, advém desse movimento social educativo, organizado pela associação de pais.
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