Introdução: O câncer de mama e considerado um problema de saúde publica, tendo crescente incidência mundial. Diversos fatores contribuem para o diagnostico tardio e dificultam o inicio do tratamento, repercutindo em um pior prognostico. Objetivos: Analisar o intervalo de tempo entre o diagnostico e o inicio do primeiro tratamento oncológico na população brasileira, além de avaliar os fatores associados aos maiores intervalos. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo com 540.529 pacientes cadastrados no Sistema de Registros Hospitalares de Câncer (SisRHC) no período de 2000 a 2017. Utilizou-se como desfecho o intervalo de tempo entre o diagnostico e o inicio do primeiro tratamento oncológico, considerando-se como atraso o intervalo maior do que 60 dias. Para analise das variáveis, foram realizadas analise descritiva e regressão logística simples (IC95%; p<0,05). Resultados: Foram analisados 204.130 casos que apresentaram media de idade de 55,8 anos (±13,24), sendo predominantemente do sexo feminino (99,1%), 55,1% eram da Região Sudeste e 71,4% residiam em cidades não capitais. A mediana do intervalo de tempo entre o diagnostico e o inicio do primeiro tratamento oncológico foi de 63 dias (variação interquartil = 36-109). As variáveis sociodemográficas, clinicas e relacionadas ao tratamento mostraram impacto no intervalo de tempo, com exceção da variável sexo. Conclusão: O tempo entre o diagnostico e o inicio do primeiro tratamento oncológico foi elevado. Fatores sociodemográficos, clínicos e relacionados ao tratamento influenciam nos intervalos de tempo. Identifica-los precocemente pode contribuir para o direcionamento de ações a esses grupos mais vulneráveis ao atraso.
Objective
To evaluate the safety of compressive taping in patients with seroma secondary to breast cancer surgery.
Methods
This study was a nonrandomized clinical study of medical devices applied to women indicated for seroma aspiration puncture after breast cancer surgery in a public reference hospital in Brazil. The intervention consisted of applying compressive taping over the seroma fluctuation area and maintained for 5 days. Evaluated outcomes comprised dermal changes caused by taping, subjective symptoms reported during the intervention period, and percent change in the punctured volume before and after the intervention.
Results
A total of 35 women (mean age, 56.7 ± 12.2 years) were included. Most presented with an advanced disease stage (≥IIB; 62.9%). Although a 28.6% incidence of dermal changes caused by taping was observed, an average reduction in the aspirated volume of −28.2 mL was identified (95% confidence interval, −48.3 to −8.0; P = .008). Treatment adherence was high (91.4%), and most patients reported satisfaction with the treatment (85.7%).
Conclusions
The use of compressive taping on seroma areas can be considered safe, is well accepted by patients, and might be used as a noninvasive treatment option for seroma developing after breast cancer surgery.
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