A confusão aguda é uma situação grave, que engloba alteração da atenção, da consciência e da cognição, desenvolvendo-se num curto período de tempo. Existem um conjunto de intervenções não farmacológicas que ajudam na sua prevenção, nas quais a atuação autónoma do enfermeiro é fundamental. OBJETIVO: Identificar as intervenções autónomas de enfermagem que previnem a confusão aguda em doentes adultos internados em Unidades de Cuidados Intensivos. MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura, através da Pubmed, Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal, CINAHL, Medline e Scielo, utilizando os descritores: "Delirium" AND "Critical Care" AND "Nursing" AND "Disease prevention", durante Fevereiro e Março de 2019. Foram incluídos na revisão os artigos publicados entre 2014-2019; com texto integral de acesso livre; escritos em português; espanhol ou inglês; que dessem resposta ao objetivo do estudo. RESULTADOS: Foram incluídos 8 estudos na revisão, que correspondiam aos critérios de inclusão. Verificou-se que as intervenções não farmacológicas mais utilizadas pelos enfermeiros, para a prevenção da confusão aguda em pessoas adultas internadas em Unidades de Cuidados Intensivos, podem ser distribuídas por sete áreas: promoção da estimulação sensorial; promoção da orientação; envolvimento da família; gestão da dor; gestão ambiental; promoção do sono e mobilização precoce e posicionamento. Face a estas áreas elencou-se um conjunto de intervenções autónomas de enfermagem, com recurso a linguagem classificada, através da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem-CIPE®, versão 2017. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos permitiram identificar um conjunto de intervenções autónomas de enfermagem, que são eficazes na prevenção da confusão aguda, em doentes adultos internados em Unidades de Cuidados Intensivos, o que se traduz em ganhos em saúde para o utente e ganhos económicos para a instituição.
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