. Esta síndrome está relacionada a avanços tecnológicos nos sistemas mecânicos de ventilação e climatização, aliado ao interesse econômico de plena utilização do terreno nas regiões centrais das grandes cidades (esses edifícios permitem a eliminação de vãos centrais utilizados para iluminação e ventilação).A arquitetura avança com estas novas possibilidades projetando altos edifícios com muito vidro, todos fechados, que vão fazer parte dos cartões postais de algumas cidades. As paredes internas desaparecem permitindo maior flexibilidade na organização e no controle do trabalho. Unidades de climatização e de ventilação operados manualmente desaparecem do cenário dos escritórios diminuindo a sobrecarga elétrica na fiação e conseqüentemente os riscos de incêndio.A possibilidade de criar microclimas artificiais permite obter condições de conforto em situações de temperaturas extremas. Edifícios fechados proliferam no Alasca e na Arábia Saudita. Num país de clima tropical esses ambientes podem proteger os trabalhadores dos efeitos adversos do calor.Fornecer um ambiente apropriado e agradável dentro de edifícios aos seus usuários, foi sempre um objetivo implícito em projetos arquitetônicos. Entretanto, os edifícios totalmente fechados incapacitaram os ocupantes a fazerem alterações voluntárias no ambiente interno para adequá-lo às suas necessidades.Em clima tropical como o da cidade de São Paulo, o vidro facilita a penetração das ondas de calor no interior dos edifícios. O posicionamento do sol em relação às faces do edifício pode provocar uma maior irradiação de calor em um dos lados em detrimento do outro.A poluição das ruas causadas pelo tráfego dos automóveis podem contaminar o ar respirado pelos ocupantes de escritórios localizados no subsolo ou primeiros andares de edifícios quando o funil de entrada de ar para esses ambientes localiza-se ao nível da rua.Durante o mesmo período proliferaram novos materiais sintéticos para a construção civil e mobi-
INTRODUÇÃOO adensamento da população brasileira em grandes centros urbanos, decorrente do processo de industrialização implantado a partir dos anos 50, tem gerado problemas de várias ordens, problemas estes inter-relacionados e com soluções que envolvem aspectos amplos tais como a política agrária e a do uso social do solo urbano. As precárias condições de vida destas populações, vivendo nestes espaços urbanos industrializados e geralmente degradados, podem ser detectadas pelos indicadores de saúde nestas áreas.No contexto destas mudanças do espaço geográfico brasileiro, os profissionais de saúde devem considerar dois fenômenos: o da "transição demográfica" e o da "transição epidemiológica", discutidos em trabalhos recentes (Kalanche et al., 1987;Landrigan, 1989;Saad & Camargo, 1989;Troyano, 1988). Denomina-se transição demográfica o envelhecimento gradual da população brasileira. O fenômeno da transição epidemiológica é 1 Este trabalho faz parte do projeto "Sistema de Vigilância
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