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Introduction The exclusive use of a cochlear implant (CI) in one ear allows patients to effectively hear speech in a quiet environment. However, in environments with competing noise, the processing of multiple sounds becomes complex. In an attempt to promote binaural hearing in a noninvasive manner, the use of a hearing aid in the nonimplanted ear is suggested for patients with a unilateral CI.
Aims To identify the prevalence of hearing aid use in the contralateral ear in adults who already have a CI; to determine the reasons why some patients do not use contralateral hearing aids (CHAs); and to analyze the effects of residual hearing in CHA users.
Materials and Methods This is a clinical study in 82 adult patients with CI implants who responded to a questionnaire designed to determine current use of CHA.
Results In our patient sample, 70 CHA nonusers were identified. The prevalence of CHA users was determined to be 12% with a 95% confidence interval of 11 to 13%. About 58.2% of the CHA nonusers reported a lack of noticeable benefit even after wearing hearing aids, and 23.6% reported not having received the option to use a CHA. CHA users had a pure tone average of 107-dB hearing level, whereas CHA nonusers had a pure tone average of 117-dB hearing level.
Conclusion The prevalence of the use of a CHA is low in our study. We attribute the low use of a CHA to either a lack of residual hearing or to a lack of benefit from the amplification.
Objetivo: Avaliar aspectos epidemiológicos, clínicos e olfatórios de pacientes com suspeita/confirmados para COVID-19. Métodos: Estudo transversal, analítico e descritivo, realizado no segundo semestre de 2020, no setor de medicina do trabalho em um complexo hospitalar universitário, em uma cidade do estado do Pará, nos pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19, os quais passaram por uma consulta médica, preenchimento do protocolo de pesquisa e pelo teste olfatório ProFono, no qual se testaram nove aromas diferentes e uma posterior soma dos acertos. Resultados: O gênero feminino foi predominante afetado (79%); com faixa etária média de 42 anos. A maioria dos pacientes realizou algum exame diagnóstico para COVID (91%) e com resultado positivo (91%). Os sintomas mais prevalentes foram cefaleia, tosse e obstrução nasal. Anosmia foi a alteração olfatória mais incidente (63%). A azitromicina foi o medicamento mais prescrito para o tratamento (71%). Não houve diferença estatística entre os pacientes com anosmia, hiposmia ou sem alteração olfativa na pontuação total do teste olfatório, tampouco mudanças na história natural da doença com os tratamentos propostos. Conclusão: A COVID-19 apresenta sintomas diversificados e grande prevalência de alterações olfatórias que,devido seu grande impacto no cotidiano, deve ser investigada nos portadores desta doença.
OBJETIVO: conhecer o perfil residual audiológico dos usuários e não usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) contralateral ao Implante Coclear (IC) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). MÉTODOS: foram avaliados 18 pacientes adultos, pós-linguais que preencheram os critérios estipulados, respondendo à pergunta "Você usa ou já usou AASI na orelha contralateral ao IC. Foi realizada a análise de média tonal liminar dos 18 pacientes. RESULTADOS: os pacientes do Grupo de Implante Coclear da Divisão de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que não usam AASI contralateral ao IC, têm perfil residual audiológico médio de 122.5 dB. Os pacientes que se beneficiam do uso de AASI associado ao IC tem perfil residual audiológico médio de 101.25 dB. CONCLUSÃO: os pacientes não usuários de AASI contralateral têm audição residual significativamente pior do ponto de vista clínico que os pacientes que usam AASI contralateral associado ao IC na Divisão de Otorrinolaringologia do HCFMUSP.
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Avaliação objetiva e subjetiva de queixas auditivas em indivíduos com doença do coronavírus 19 . Métodos: Estudo prospectivo, observacional realizado com 76 funcionários do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará (UFPA) os meses setembro a outubro de 2020, através de protocolo de pesquisa, otoscopia, otoemissões acústicas (OEA) e audiometria. Resultados: A presença de queixas auditivas durante o quadro de COVID-19 não foi corroborada por alterações nos exames de OEA e audiometria. Somente 11% dos pacientes com queixas auditivas apresentaram alteração na OEA. As queixas auditivas apareciam em média de sete a nove dias do início do quadro e 48% dos participantes relataram apresentar sintomas como zumbido e hipoacusia. O comprometimento auditivo relatado possui provavelmente uma característica autolimitada, pois 89% dos entrevistados já relatavam ter notado melhora. Não foi observado correlação com outros sintomas neurológicos e as queixas auditivas. As queixas auditivas não foram maiores no grupo de participantes expostos à ototoxicidade. Conclusão: As queixas auditivas foram relatadas por 48%, porém este achado não significou alterações nos resultados na OEA e na audiometria.
RESUMOA deficiência auditiva interfere em diversos aspectos da vida, sendo potencialmente incapacitante devido implicar diretamente na comunicação. Os pacientes com perda
Objetivo: Investigar os fatores relacionados ao desenvolvimento de audição e linguagem em crianças submetidas a cirurgia de Implante Coclear (IC) em um hospital universitário na região Norte do Brasil. Métodos: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo de 48 pacientes submetidos ao IC, de 0 a 84 meses, entre 2010 e 2020. Foram descritos o estrato socioeconômico familiar, escolaridade dos pais, realização do teste da orelhinha, idade de entrada no serviço de IC, idade de implantação, acesso a fonoterapia pós IC e categorias de audição e linguagem alcançadas. Resultados: Pacientes submetidos ao teste da orelhinha (40%) foram atendidos pela primeira vez no serviço de IC com idade menor e realizaram o procedimento em idade mais precoce. Crianças que tiveram acesso à fonoterapia pós IC apresentaram categorias de linguagem e audição superiores. A maior escolaridade dos pais se correlacionou com categorias de linguagem e audição melhores. Observou-se correlação significativa entre a idade de realização do IC, o estrato socioeconômico e a escolaridade dos pais. Conclusão: A identificação precoce da perda auditiva e a implantação no período crítico proporcionam melhores resultados auditivos e de linguagem.
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