Este artigo apresenta uma análise realizada sobre o fenômeno da monotongação na variedade linguística potiguar sob a perspectiva da sociolinguística variacionista. Através do estudo realizado, objetivamos investigar se existe correlação entre o fenômeno da monotongação e os fatores linguísticos e extralinguísticos encontrados em algumas cidades do estado do Rio Grande do Norte. Foram analisadas 16 cartas linguísticas fonético-fonológicas extraídas dos Atlas Linguístico do Centro-Oeste Potiguar e do Atlas Geolinguístico do Litoral Potiguar, de autoria dos pesquisadores Silva (2012) e Pereira (2007), respectivamente. Os dados dos Atlas foram coletados de 56 informantes do estado do Rio Grande do Norte. Os resultados revelaram que existe certa influência de ocorrência da monotongação com o fator social localidade do falante, os demais fatores sociais gênero e faixa etária não apresentaram relação com o apagamento das semivogais /j/ e /w/ nos ditongos /ej/, /aj/, /ow/.
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Se a linguagem é vista como um traço essencial de nossa humanidade, então, parece razoável dizer que a linguística-ciência da linguagem-tem um longo caminho a percorrer, pois o seu objeto de estudo se mostra tão complexo que mais de 2.500 anos de pesquisa não foram capazes de depreender uma resposta clara sobre o que realmente é a linguagem. No entanto, ao longo desses anos, vemos alguns lampejos que nos auxiliam na compreensão desse objeto de forma parcial. Dentro do programa biolinguístico, acreditamos que a teoria gerativa lampeja um caminho de investigação muito mais abrangente sobre a linguagem e sobre os tópicos a ela relacionados.
RESUMO: Os sistemas de transcrição automática de grafema para fonema são conhecidos como Graphem to phoneme (G2P). Neste trabalho, apresentamos um sistema automático de transcrição fonológica para o português, utilizando a tecnologia de estados finitos. Para o desenvolvimento desse sistema, seguimos os seguintes passos: a compreensão da relação entre as formas gráficas e as formas fonológicas da língua, a construção de um algoritmo, a implementação desse algoritmo numa linguagem de programação, o teste e a avaliação do sistema num corpus da língua portuguesa. Após o desenvolvimento, os resultados mostraram que o sistema apresenta nível satisfatório para a maior quantidade de palavras dessa língua; todavia, ainda precisa melhorar em outros aspectos, como a distinção entre o som aberto e o som fechado nas vogais anterior e posterior.PALAVRAS-CHAVE: Português; transcrição fonológica automática; forma gráfica; forma fonológica.ABSTRACT: The automatic grapheme transcription systems for phoneme are known as Graphem to phoneme (G2P). In this work, we present an Automatic phonological transcription system for Portuguese, using finite-state technology. For the development of this system, we follow these steps: the understanding of relationship between the graphical form and the phonological form of the language, the building of an algorithm, the implementation of this algorithm in a programming language, the testing and the evaluation of the system in a Portuguese language writing corpus. After the development, the results showed that the system presents a satisfactory level for the greatest amount of words of that language; however, it needs to be improved in other aspects, such as the distinction between open and closed sound in the anterior and posterior vowels.KEYWORDS: Portuguese; automatic phonological transcription; graphical form; phonological form.BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 38. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. BEESLEY, K. R.; KARTTUNEN, L. Finite-State Morphology:Xerox Tools and Techniques, 2002. BIRD, S.; KLEIN, E.; LOPER, E. Learning to classify text. In: _____. Natural language processing with python. United States of America: O'Reilly, 2009, p. 221-257. Disponível em: <http://www.nltk.org/book/>. Acesso em: mai. 2012. BRAGA, D.; COELHO, L.; RESENDE Jr., F. G. V. A Rule-Based Grapheme-to-Phone Converter for TTS Systems in European Portuguese, VI Int. Telecommunications Symposium, Fortaleza-CE, Brazil, 2006. p. 976-981. CARVALHO, C. I. C. Transdutor de estados finitos para conversão de grafema para a pronúncia da variedade linguística potiguar. 2016. 160 f. Tese (doutorado em Linguística) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Departamento de Letras Vernáculas, Fortaleza, 2016. CARVALHO, C. I. C. Conversor de transcrição fonética automática para as formas linguísticas da variedade linguística potiguar. Domínios de Lingu@gem,[s.l.], v. 11, n. 3, p. 733-752, 30 jun. 2017. EDUFU. http://dx.doi.org/10.14393/dl30-v11n3a2017-13. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/37277/20915>. Acesso em: 10 ago. 2017. CHOMSKY, N.; HALLE, M. The sound pattern of english. New York: Harper e Row, 1968. HULDEN, M. Finite-State Syllabification. In: HULDEN, M. YLI-JYRÄ, A.; KARTTUNEN, L.; KARHUMÄKI, J. FSMNLP 2005, LNAI 4002, 2006, p. 86-96. HULDEN, M. Foma: a finite-state compiler and library. In: CONFERENCE OF THE EUROPEAN CHAPTER OF THE ASSOCIATION FOR COMPUTATIONAL LINGUISTICS, 12., 2008, Atenas. Proceedings...Atenas: Eacl, p. 29-32, 2008. Disponível em: <http://dingo.sbs.arizona.edu/~mhulden/hulden_foma_2009.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2013. JARGAS, A. M. Expressões Regulares: uma abordagem divertida. Novatec Editora, 2006. SEARA, I. C.; NUNES, V. G.; LAZZAROTTO-VOLCÃO, C. Fonética e fonologia do português brasileiro. Editora Contexta, 2015. SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2014.TEIXEIRA, A.; OLIVEIRA, C.; MOUTINHO, L. On the Use of Machine Learning and Syllable Information in European Portuguese GraphemePhone Conversion, Proc. PROPOR 2006, 2006. p. 212-215. VASILÉVSKI, V. Construção de um sistema computacional para suporte à pesquisa em fonologia do português do Brasil. 2008. 166f. Tese de doutorado - Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina, 2008. VEIGA, A.; CANDEIAS, S.; PERDIGÃO, F. Conversão de Grafemas para Fonemas em Português Europeu – Abordagem Híbrida com Modelos Probabilísticos e Regras Fonológicas. Linguamática, v. 3, nº 1, 2, p. 39–51, dez. 2011.
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