O estilo de vida, como maus hábitos são constatados em diferentes populações, inclusive em estudantes universitários, o comportamento sedentário é tido como hábitos que geram preocupações graves a saúde pública. O objetivo da presente pesquisa foi identificar o padrão de comportamento sedentário de universitários de educação física. Trata-se de um estudo de campo, descritivo, com abordagem quantitativa e corte transversal, realizado com universitários de educação física de um centro universitário da região do Cariri cearense. Foi aplicado um questionário semiestruturado do tipo formulário via plataforma 'google forms', disponibilizados para a amostra por meio de redes sociais de cada semestre do curso em questão. Os dados continham indagação acerca de: sexo, idade, semestre letivo, exercício de função laboral, situação conjugal, e percepções de qualidade de vida, qualidade do sono e de percepção de saúde. Foi utilizado o software JASP na versão 0.9.0.1, para análise dos dados através de estatística descritiva por distribuição de frequência. Teste-t de Student para amostras independentes e teste qui-quadrado (x²) foram utilizados, adotando um alfa <0,05. Participaram da pesquisa 120 universitários (41,7% do sexo feminino e 58,3% do sexo masculino), com idade média de 23,59±5,41 anos. Observou-se uma associação entre a função laboral e o sexo, ocorrendo uma predominância da não função laboral por parte das mulheres. Ao realizar análise do comportamento sedentário junto ao aparelho celular é evidenciado sua maior proporção entre os homens (58,9%) com um tempo médio em frente a tela do aparelho de 6,28±2,74 horas. O curso de licenciatura se demonstra com o maior comportamento sedentário (51,8%), a amostra do 7º e 8º semestre se destacam a maior acoplo de associação (32,1%), enquanto universitários que não exercem função laboral se encontram em comportamento sedentário ao celular (59,8%). Conclui-se que os universitários de educação física que compõem essa amostra apresentam comportamento sedentário no que diz respeito ao uso de smartphones, sendo o curso de licenciatura mais evidente proporcionalmente e que tal comportamento evolui com o passar dos semestres.
O presente artigo tem como objetivo analisar os fatores motivacionais para prática desportiva entre adolescentes escolares. Trata-se de um estudo de campo, descritivo e analítico, com corte transversal, realizado com uma amostra do tipo conveniência com 130 adolescentes escolares, sendo 36,2% (47) de adolescentes do sexo masculino e 63,8% (83) de adolescentes do sexo feminino, com idade média de 15,80±0,95 anos, praticantes de atividades desportivas na cidade de Exu-PE. Foi utilizado o Inventário de Motivação para a Prática Desportiva como instrumento. As análises dos dados foram realizadas através de Software JASP, por meio de estatística descritiva, análise inferencial por meio dos testes: qui-quadrado, teste t para amostras independentes e correlação de Pearson, adotando-se um alfa de 0,05. Os dados revelam que as mulheres buscam com mais incidência as modalidades individuais [79,4% (54)], sendo a dança a modalidade mais praticada entre as elas [79,3% (23)], revelou-se ainda que os homens buscam em maior escala as modalidades coletivas [53,2% (33)], sendo o futebol a modalidade mais praticada por eles [72% (18)]. Foram identificadas diferenças entre as motivações relatadas em detrimento com as modalidades coletivas e individuais. As correlações entre todos os aspectos foram positivas e significantes, porém, apenas a correlação entre o aspecto competitivo e o aspecto lazer/amizade foi identificada com força moderada (r=0,517). Concluiu-se que os adolescentes escolares relataram diferentes motivações para a prática desportiva de acordo com as modalidades escolhidas e que os domínios motivacionais em questão se correlacionam.
O uso da tecnologia na área educacional vem se tornando um assunto de suma importância, e nessa perspectiva, requer-se mais atenção por parte dos docentes nos conteúdos ministrados. A pesquisa objetivou construir e validar uma tecnologia educativa tipo folder sobre mídias digitais. Trata-se de um estudo metodológico, desenvolvido em três etapas. Primeira: construção, elaboração do texto, seleção de imagens e layout para serem usados no folder. Segunda: seleção e validação pelos juízes. Terceira: foram realizadas as correções dos juízes e o encaminhamento para impressão. Os dados foram analisados através de estatística descritiva, por meio do Índice de Validade de Conteúdo (IVC), considerando valido um IVC>0,78. A avaliação dos juízes de conteúdo, classificou a tecnologia educativa validada com um IVC de 0,90. Portanto, o material proposto e construído se torna um material cientificamente valido em meio a comunidade cientifica, auxiliando os professores a inserir a mídia em sala de aula
Na adolescência o corpo passa por mudanças físicas, psicológicas, biológicas com mudanças sociais resultando em conceitos de si mesmo e de sua composição corporal. A insatisfação e a desvalorização de si na questão físico traz distúrbios para a vida de uma pessoa, por conta da adoção de atitudes que visam a mudança do estado. O objetivo desse estudo foi analisar metodologicamente as pesquisas publicadas sobre a avaliação da satisfação corporal de adolescentes escolares. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, cuja metodologia se baseou em investigações anteriores e em recomendações sobre o tema, realizaram-se buscas nas bases Scielo e no Lilacs, utilizando os descritores imagem corporal e adolescentes, combinados a partir do operador booleano ‘OR’, totalizando assim 5 artigos como amostra final da presente pesquisa. Foi possível concluir que houve maiores índices de insatisfação corporal em adolescentes do sexo feminino por estarem acima do peso, o que pode estar relacionado a não realização de atividades físicas e não adoção de hábitos saudáveis, os dados do estudo justificam a importância de tratar e prevenir os distúrbios de imagem corporal, para ajudar a alcançar os padrões alimentares mais saudáveis.
Introdução: O futebol é caracterizado por ser uma modalidade muito competitiva e complexa, visto que envolve a interligação de fatores de caráter físico, psicológico, tático e técnico que possui como meta final o gol, este sendo o momento mais marcante durante as partidas. Objetivo: Objetivou-se no presente estudo analisar a ocorrência temporal dos gols que ocorreram nos campeonatos estaduais do Nordeste em 2018. Método: Trata-se de um estudo do tipo documental com abordagem quantitativa, no qual foram analisados os gols das 485 partidas juntando as partidas de todos os 9 (nove) campeonatos estaduais do Nordeste em 2018. Serviram para análise, os gols dos jogos das competições, nos quais o tempo de cada jogo foi desmembrado em conjuntos de 15 minutos, mais os tempos extras (acréscimos) do período final de cada etapa. As análises estatísticas foram realizadas através de estatística descritiva por distribuição de frequência. Resultados e Discussão: Nas disputas dos campeonatos estaduais do Nordeste em 2018, durante os 485 jogos ocorreram 1185 gols, perfazendo uma média de 2,44 gols por jogo. A maior ocorrência de gols aconteceu durante o 2° tempo das partidas (média de 57,05%), sendo que o período de intervalo que incidiu a maior quantidade de gols foi 75-90 minutos (média de 25,11 gols), seguido pelo período de 60-75 minutos sendo o segundo intervalo que ocorreu mais gols (média de 22,22 gols). Conclusão: Pode-se concluir que durante os campeonatos estaduais do Nordeste em 2018, a maior incidência de gols transcorreu no segundo tempo de jogo, com incidência maior de gols no período de 75-90 minutos.Palavras Chaves: Futebol, Esporte, Período do jogo.
O público jovem passa por transformações de suas competências a todo momento tornando-se importante a análise de possíveis impactos causados pelo crescente uso das telas ao sono e a saúde. O objetivo desse estudo foi verificar se há associação entre o uso excessivo do tempo de tela e distúrbios do sono dos escolares ativos e inativos. Trata-se de um estudo de campo, do tipo ex-post facto, analítico, de corte transversal, onde a amostra do tipo conveniência foi composta por 231 escolares com idade de 14 a 19 anos, de ambos os sexos. Para a mensuração do tempo de tela foi indagado ao adolescente: quanto tempo em horas o mesmo passa em frente a tela do smartphone, Tv e computador em um dia normal de semana. Utilizou-se os questionários IPAQ-Versão curta, para verificar o nível de atividade física e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh – (PSQI) para distúrbios do sono. As análises dos dados foram conduzidas através do software JASP na versão 0.9.0.1, através de estatística descritiva por distribuição de frequência. Teste qui-quadrado (x²) foi utilizado para verificar as associações entre as proporções entre o sexo, atividade física e as variáveis categorizadas, adotando um α<0,05. Os resultados apontam que os adolescentes pesquisados não apresentam distúrbios do sono, serem ativos fisicamente, e uso excessivo de smartphone. Apresenta também uma associação entre o sono e atividade física em meninos, (p=0,034), e entre o tempo de tela em frente a computadores e atividade física em meninas (p=0,055). Conclui-se que a atividade física se associação com a qualidade do sono e com o tempo de tela frente a computadores.
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