: In general, translations are read as transparent replacements of an originally foreign source texts, without the reader being aware of the translation process, i.e. the translatedness of the text. But what happens in translating? Translation always means interpretation, according to the Brazilian translation theorist Rosemary Arrojo. Basing the analysis on two contos, namely Amor and A bela e a fera by Clarice Lispector and their respective translations into German by Curt Meyer-Clason and Sarita Brandt, this essay investigates translation strategies and the resulting interpretations as well as the visibility or invisibility of translation and translators when confronting the source texts with the target texts. Key Words: Translation; Invisibility; German reception of Clarice LispectorResumo: Na maioria dos casos, traduções são lidas como representantes transparentes de um texto fonte em língua estrangeira, sem que o leitor esteja consciente nem do processo de tradução, nem do fato de esse ter sido traduzido. Mas o que acontece na hora de traduzir? Traduzir é sempre interpretar, como afirma a tradutóloga brasileira Rosemary Arrojo. Com base em dois contos, Amor e A bela e a fera ou a ferida grande demais de Clarice Lispector, traduzidas ao alemão por Curt Meyer-Clason e Sarita Brandt, serão analisadas as estratégias de tradução e a visibilidade ou invisibilidade dos tradutores e da própria tradução, que se revelam ao confrontar os textos fonte com as traduções. Palavras-chave:
Em seu ensaio L'éf fet de réel, Roland Barthes escreve sobre o luxo da narrativa que faz com que um texto nos forneça a ilusão de uma realidade ficcional, fazendo-nos entrar em um mundo alternativo. Barthes se pergunta se esse luxo da descrição é necessário e chega à conclusão que não se trata de detalhes supérfluos, mas sim de descrições ou evocações com valor estético e discursivo que em si seguem uma série de regras de representação sem visar dar uma imagem da própria realidade. Isto quer dizer que o leitor é capaz de entender a passagem em questão devido ao processo de referência à referência e não por causa da referência a uma realidade, continuando e modificando, em analogia a Barthes, uma tradição de recepção e estética, cujo sentido não se encontra na analogia a uma realidade, mas na repetição variada de uma tradição de representação, como por exemplo, imagens ekphrásticas em textos literários (Barthes 1968). A hipótese deste trabalho é que há um efeito em alguns aspectos análogo ao éffet de réel nas referências intermidiais na recente obra A guerra dos bastardos (2007) da jovem autora de roteiro, teatro e, principalmente, de literatura 'pulp', Ana Paula Maia. O livro em questão é o segundo de, até o momento, cinco novelas da autora que também tem publicado contos em várias antologias e criou o primeiro "folhetim pulp" brasileiro em www.folhetimpulp.blogspot.com.
Uma das novas vozes que se fazem ouvir na atualidade é a da escritora carioca Ana Paula Maia. Já com cinco livors e trabalhos cinematográficos e teatrais, sua literatura vai ao encontro das diferentes mídias, seja filme, televisão, rádio ou música e imagem. Essas intermidialidades se mostram em A guerra dos bastardos de forma múltipla. Tanto imagens fotográficas e cinematográficas, quanto música e vozes transmitidas pelo rádio, desempenham um papel chave. Frente à natureza do texto, que revela as vontades e os desejos mais miseráveis dentro de uma esfera social totalmente corrupta, esses outros meios cumprem várias funções, desde uma saída momentânea do dia a dia repleto de crime e droga até uma ilustração reforçante da situação tensa e violenta. Ou será que se trata de um recurso irônico que relativiza a crua violência rotineira? Neste artigo, pretendo buscar respostas a essas perguntas, analisando mais de perto para as diversas formas pelas quais os outros mídias entram em A guerra dos bastardos de Ana Paula Maia.
The Austrian poet Paula Ludwig's life story is a tragical example of an exiled German-speaking author in Brazil. The present article describes the life of this poet who is ultimately destroyed by the loss of her love, Iwan Goll, and especially by the loss of her mother tongue. This article retraces Paula Ludwig's footsteps around locations, events and publications that played important roles in her life. The main focus here will be the personal experience of an exiled poet who has left an almost forgotten heritage, which perhaps could have been a lot more significant.
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