Uma das qualidades que se busca na produção acadêmica é a capacidade de cativar e prender a atenção de seu leitor. Ao longo de séculos, escritores e suas obras têm tido sucesso ou insucesso nesse sentido: conseguir produzir um texto que seja interessante, que produza reflexões no ledor e que estimule a busca por mais conhecimento, seja para seu interesse pessoal ou para sua área profissional, é prova inequívoca de que o trabalho atingiu seu objetivo. Em um romance publicado pela Editora Record, intitulado A livraria mágica de Paris, de autoria da francesa Nina George, a autora, por meio de seu personagem Jean Perdu, define a função da livraria similar à de uma farmácia literária. Perdu negase a vender um livro quando percebe que não é aquele que a pessoa necessita. Por meio dos livros, o indivíduo, com seus problemas, dores, tristezas e incertezas, pode aí encontrar sua cura, ou, pelo menos, um paliativo (GEORGE, 2016).
Já se faz algum tempo que a produção do conhecimento ultrapassou a capacidade que todo ser humano tem em adquirir novos saberes. Em todas as áreas da ciência, a produção, desenvolvimento e divulgação de resultados de novas pesquisas são cada vez maiores. No campo da História, somente no Brasil, são cerca de 2000 trabalhos produzidos anualmente. São artigos, monografias, teses, dissertações, relatórios, livros, textos jornalísticos, resenhas e uma infindável espiral de novos saberes que tende sempre a crescer.
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