O presente estudo objetivou avaliar, por meio do Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP), a existência de um responder relacional de comparação com base na aceitação de substâncias psicoativas. Esperava-se que, mesmo pessoas que nunca consumiram tais substâncias, pudessem desenvolver uma ordem de aceitação semelhante à ordem de consumo dessas drogas no Brasil (i.e., álcool mais aceitável que o tabaco, tabaco mais aceitável que a maconha e maconha mais aceitável que a cocaína). Estudantes universitários com baixos níveis de consumo de álcool e sem história prévia de uso de tabaco, maconha e cocaína participaram do estudo. Os participantes preencheram quatro escalas Likert para aferir a aceitação de cada substância psicoativa e responderam a um IRAP programado para avaliar o responder relacional de comparação entre as quatro substâncias psicoativas mencionadas anteriormente. Nossos resultados não confirmaram a hipótese de que a ordem de aceitação das substâncias psicoativas seguiria a ordem de prevalência de uso destas substâncias. Em uma análise post hoc, somente os resultados do IRAP serviram para diferenciar participantes com e sem experiência prévia com álcool. São realizadas considerações a respeito da relação entre atitudes específicas sobre substâncias psicoativas e seu uso, bem como sobre a programação dos estímulos no IRAP e suas limitações para avaliar o responder relacional de comparação.
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