ANDREIA QUINTO DOS SANTOS; CÉLIA JESUS DOS SANTOS SILVA; ALYNE MARTINS GOMES INTRODUÇÃO: A Educação Hospitalar surgiu provocadora, pois saiu do lugar convencional, atravessou os muros da escola para ambientes tão singulares como o Hospital, as Casas de Apoio e o Atendimento Domiciliar. Ao mesmo tempo, o atendimento em ambiente de saúde a exemplo de um Centro de Hemodiálise em Hospital, é um trabalho desafiador, por ser multisseriado e multidisciplinar;trata-se de ensinar a pessoas em diversas faixas etárias. Muitas deixaram de estudar há 30 ou 50 anos; outras fizeram só até 4ª série e ainda outras, nunca foram a escola, por diversas razões. Mas, o que leva a escola ser mais cautelosa ainda é por que são pessoas em situações de vulnerabilidade física e emocional. Assim, esta oferta de ensino precisa de um Currículo com abordagem transdisciplinar, em que outras dimensões humanas sejam exploradas, a exemplo de: a curiosidade, as experiências do cotidiano, o emocional, as artes; não apenas o cognitivo. Como também deve apresentar formas peculiares de avaliar. O homem é complexo e a educação deve abranger a integralidade do SER. OBJETIVO: Discutir o Currículo para a Classe Hospitalar como elemento dialogal e cooperativo de inclusão. METODOLOGIA: Esta é uma pesquisa de caráter qualitativo, com base bibliográfica, sobre a necessidade de um currículo específico, que represente a demanda da educação de estudantes hospitalizados, com períodos de aula mais reduzidos, já que é preciso ter clareza, concisão, objetividade e flexibilidade, considerando a fragilidade física e emocional. A investigação foi realizada em revistas, periódicos e vídeos publicados entre 2002 e 2019. A coleta de dados foi realizada por meio de leituras comparativas que trouxe a possibilidade de diálogo entre os autores. RESULTADOS: Os resultados da pesquisa apontam para a construção de um currículo específico para a educação em ambientes hospitalares como instrumento de inclusão social. CONCLUSÃO: A educação do século XXI trouxe de volta a visão integral sobre o ser humano: um ser complexo, que deve ser estudando em várias dimensões: biológica, social, política, econômica, cultura e espiritual. Pensando neste homem, em estado de fragilidade física e emocional, é preciso que se respeite a dignidade desse sujeito, adequando estudos e metodologias.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Educação Especial 2. Inclusão 3. Formação Docente I. Título CDD-370 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores www.poisson.com.br
ESTA PESQUISA SE PROPÕE DISCUTIR OS IMPACTOS EMOCIONAIS, NO DESEMPENHO DA FUNÇÃO, ENFRENTADOS PELO DOCENTE QUE ATUA NA EDUCAÇÃO HOSPITALAR. VISTO QUE, CONSTANTEMENTE SE DEPARA COM A PERDA DO ESTUDANTE POR MORTE. ESTUDIOSOS SOBRE A MORTE E O PROCESSO DO MORRER ATRIBUEM DETERMINADOS COMPORTAMENTOS DOS SUJEITOS, NOS ÚLTIMOS SÉCULOS, FRENTE A ESSAS SITUAÇÕES, O FATO DE NÃO ESTAREM HABITUADOS EM CONVIVER COM A FINITUDE HUMANA, JÁ QUE AS CIÊNCIAS MÉDICAS TÊM SE ENCARREGADO DE AFASTAR AS PESSOAS DESSES PROCESSOS, POR MEIO DA HOSPITALIZAÇÃO DA MORTE. O PROFESSOR TRAZ, NA FORMAÇÃO INICIAL, A PRIORIZAÇÃO DA VIDA E DO VIVER, ONDE TUDO PERPASSA NA DIMENSÃO MATERIAL, NÃO SE PENSA O HOMEM SENDO FINITO, IMPEDIDO DE REALIZAÇÕES. ASSIM, ESSE AMBIENTE DE PRENÚNCIO DE MORTE IMINENTE PROMOVE A DESESTABILIZAÇÃO EMOCIONAL, COM IMPLICAÇÕES SEVERAS SOBRE O DESEMPENHO DIÁRIO, NO PROCESSO DE ENSINAR E DE APRENDER. PORTANTO, UMA DAS MANEIRAS PROPOSTAS POR ALGUNS PESQUISADORES É QUE O PROFESSOR SE EMPENHE NA BUSCA DE ESTRATÉGIAS, QUE FUNCIONEM DE FORMA POSITIVA PARA UMA IMUNIDADE EMOCIONAL. A BASE REFERENCIADA MOSTRA O MEDO DA MORTE COMO FRUTO DA CULTURA DE CADA ÉPOCA. PORTANTO, PARA AMENIZAR O SOFRIMENTO USA-SE EUFEMISMOS, POR QUE O ASSUNTO TRATADO TORNOU-SE UM TABU SOCIAL. O SOFRIMENTO DO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO HOSPITALAR ACONTECE, NÃO SÓ PELO HISTÓRICO CULTURAL, COMO TAMBÉM PELO VÍNCULO CRIADO ENTRE PROFESSOR-ALUNO. ENTRETANTO, É PRECISO QUE HAJA UMA EDUCAÇÃO PARA A MORTE, VISTO QUE ELA É A ÚNICA CERTEZA QUE A VIDA TRAZ. DESSA FORMA, A RESILIÊNCIA SERÁ UM CAMINHO A SER BUSCADO. O MÉTODO É DE ABORDAGEM QUALITATIVA, EM QUE É POSSÍVEL MANTER DIÁLOGO ENTRE OS PARES E VALORIZAÇÃO DO OUTRO; EM CARÁTER BIBLIOGRÁFICO – A PESQUISA POR MEIO DE LEITURAS E INVESTIGAÇÕES TESTADAS. OS RESULTADOS APONTAM PARA BUSCA DE ESTRATÉGIAS PARA O ENFRENTAMENTO DO LUTO, QUE FAVOREÇAM HABILIDADES PARA FORTALECIMENTO – A RESILIÊNCIA TEM MOSTRADO RESULTADOS ASSERTIVOS.
Abordagem interdisciplinar do conhecimento. 2. Currículo escolar -Brasil. 3. Educação -Pesquisa -Brasil. 4. Políticas educacionais. I. Ferreira, Gabriella Rossetti. II. Série. CDD 370.1 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Esta pesquisa se propõe discutir como o ambiente escolar influencia na aprendizagem do aluno, qual responsabilidade da gestão escolar, em parceria com a comunidade escolar, em transformar o ambiente escolar na cultura de paz. Tema surgiu quando um aluno foi assassinado em frente à escola. A base teórica para sustentação está em Jean Piaget; Jerome Bruner; L. Vygotsky; J. Sacristán & Pérez Gómez; H. Gardner; César Coll; Celso Antunes; Carlos Callado; Ducemara Benato; Cabral et al. Será discutida a paz sobre dois aspectos: como ausência de guerra; bem como, comportamentos e atitudes que respeitam a vida, a dignidade, os direitos humanos, como um conjunto de valores indissociáveis. Alinhado ao conceito negativo de paz surge a violência direta – agressão que uma pessoa deflagra contra a outra ou outras; a violência estrutural – aquela que não se consegue identificar o sujeito ou sujeitos que cometem, pois está estritamente ligada à injustiça social. O clima de violência na escola, além de incidir no desempenho negativo dos resultados de aprendizagem, intervém na atuação técnico-pedagógica dos profissionais da educação, como ainda na visão física da unidade escolar; como ainda, a maneira pela qual os órgãos de apoio a escola podem contribuir para apaziguamento. Método pesquisa – ação com análise de entrevista semiestruturada, possibilitou entender o novo perfil do estudante e como isto interfere no ambiente escolar. Resultados: A escola, como sede da produção de conhecimento, deve empreender parcerias para que se torne ambiente de paz e apaziguador, com segurança para que a aprendizagem aconteça.
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