ResumoObjetivo: Verificar a relação entre as variáveis reprodutivas e as lesões precursoras para o câncer de colo uterino, em mulheres atendidas no ambulatório de patologia do trato genital inferior e colposcopia (PTGIC), lotado no complexo regional de saúde da cidade de Cáceres, sudoeste de Mato Grosso, no ano de 2009. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal descritivo, com coleta de dados em prontuários de 142 mulheres com citologia alterada, colposcopia positiva e submetidas à biópsia dirigida, levando em conta as variáveis reprodutivas. Resultados: apontam que a idade mínima da menarca foi de 9 anos e a idade máxima foi de 17 anos, com média de 12,6 anos; quanto à paridade a média foi de 3,4 filhos; o uso de método contraceptivo hormonal corresponde a 34,5% e a laqueadura tubária 38,1% da pesquisa; 46,5% fazem ou fizeram uso do contraceptivo por período maior que 5 anos, com tempo médio de 4,7anos; e, 67,2% das mulheres estudadas não utilizam preservativo. As variáveis reprodutivas não apresentaram associação significativa para o câncer do colo uterino.Conclusão: as características das mulheres estudadas podem servir de embasamento para um trabalho direcionado a essa população, no sentido de buscar minimizar essa problemática. Ainda que os dados obtidos tenham sido satisfatórios, pois foi possível traçar o perfil dos aspectos reprodutivos das mulheres atendidas no Ambulatório de PTGIC, observou-se a ausência de associação entre os aspectos reprodutivos e os achados da biópsia cervical, isso pode estar associado a alguns fatores limitantes do estudo que precisam ser ponderados
O aborto espontâneo é um importante problema de saúde pública, usualmente ocorre nas primeiras 12 semanas de gestação, e muitas vezes é subnotificado. No Brasil, atualmente não existe um fluxograma de atendimento das pacientes com diagnóstico de gestação inicial em abortamento preconizado pelo Ministério da Saúde. Reconhecer o perfil epidemiológico e caracterizar as pacientes com abortamento precoce, permite atuar na prevenção primária, direcionando recursos e otimizando a atenção básica. Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico de pacientes com diagnóstico de abortamento espontâneo na região do Sudoeste de Mato Grosso entre janeiro de 2018 a julho de 2019, analisando as formas clínicas de abortamento precoce e sua prevalência. Foi realizado um estudo transversal com dados secundários de gestantes internadas por abortamento espontâneo, extraídos após aprovação do comitê de ética de prontuários e fichas clínicas e posteriormente transferidos para análise de dados no software SPSS. No total, 348 pacientes foram incluídas, a idade média foi de 29,36 anos, a etnia mais comum foi parda, 56% eram solteiras. A maior parte das pacientes não tinha informações descritas ou precisas no prontuário quanto a ocupação, escolaridade, realização de pré-natal e uso de medicamentos. Uma vez verificada a incompletude de informações e a importância dos dados, a sistematização de coleta de dados em prontuários das pacientes internadas com diagnóstico de abortamento precoce é de suma importância. A partir de uma intervenção efetiva no protocolo de atendimento dessas pacientes, será possível avaliar grupos de risco para desenvolvimento de desfechos desfavoráveis, o que possibilitará uma prevenção primária direcionada e precisa.
Objetivo: Demonstrar os aspectos sociodemográficos das mulheres com lesões precursoras para o câncer de colo uterino atendidas no ambulatório de patologia do trato genital inferior e colposcopia (PTGIC), buscando associações com essas variáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo documental, transversal descritivo. Foi considerado, para efeito deste estudo, censo dos prontuários médicos de mulheres atendidas no Ambulatório de PTGIC no ano de 2009, totalizando 315 prontuários. Aplicado os critérios de exclusão restaram 142 prontuários que fizeram parte dos resultados do estudo. Resultados: as mulheres com lesões precursoras para o câncer do colo uterino atendidas no ambulatório PTGIC em 2009 possuem média de 38,8 anos de idade, sendo que 97 (68,3%) são casadas, 64 (45,1%) de cor branca, 78 (54,9%) com ensino fundamental, 81 (57%) do lar e, 66 (46,5%) dessas mulheres obtiveram como resultado histopatológico NIC 3 e Carcinoma. As variáveis não apresentaram associação significativa para o câncer do colo uterino. Conclusão: esses dados sugerem a importância da implementação, de programas educacionais nas unidades de saúde, focalizando a necessidade de avaliação ginecológica periódica, visando à prevenção do câncer de colo uterino.
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