Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial, crônica e progressiva, que afeta parcelas consideráveis da população mundial e brasileira. Estudos mostram que sociedades e ambientes com maiores níveis de racismo estrutural podem desencadear maiores níveis de prevalência de obesidade nas suas populações marginalizadas. Assim, a maior vulnerabilidade das populações de etnia preta no Brasil, decorrentes do racismo estrutural e institucional instaurado, leva a maiores índices de sobrepeso e obesidade ocasionadas pela incapacidade de tais populações garantirem a segurança alimentar. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da prevalência do sobrepeso e obesidade nas populações da etnia branca e preta no Brasil, avaliando hábitos alimentares com potencial de promover a obesidade. Além disso, buscou-se relacionar o agravamento do IMC populacional no Brasil com a etnia e o racismo estrutural presente na sociedade brasileira. Método: Trata-se de um estudo descritivo de cunho transversal. Foram selecionadas 12 questões padronizadas do inquérito VIGITEL realizados nos anos de 2011 a 2020. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, e para comparação entre os grupos étnicos aplicou-se o teste T de Student. Resultados: Os resultados, de modo geral, evidenciam que indivíduos da etnia preta apresentam maior grau de IMC (Kg/m2) em comparação à etnia branca. Os dados de IMC entre as capitais brasileiras demonstram que tanto em 2011, quanto em 2020, as médias do índice avaliado foram maiores entre a população de etnia preta, apresentando 26,03 Kg/m2 e 27,07 Kg/m2 respectivamente, enquanto os indivíduos declarados brancos tiveram médias de 25,7 Kg/m2 e 26,45 Kg/m2 nos mesmos anos. O IMC médio nos anos de 2011 a 2020, de 25,99 Kg/m2 para a etnia branca, e de 26,50 Kg/m2 para a etnia preta indicam sobrepeso no âmbito nacional. Ademais, o consumo médio de verduras e legumes foi inferior entre a etnia preta, a qual manifestou uma frequência alimentar maior no consumo de refrigerante ou suco artificial do que a etnia branca, apresentando, de um modo geral, uma alimentação de menor qualidade. Conclusão: O IMC médio e a prevalência de sobrepeso estão aumentando nas populações das capitais do Brasil, sendo tal aumento mais acentuado nas populações da etnia preta. Também se observou que as populações da etnia preta possuem uma alimentação de menor qualidade, quando comparado à alimentação da população de etnia branca.
PurposeThis study estimates the land footprint, nutrients and monetary value of persimmon loss in Brazil, and also consolidated the methodological approach for assessing resources related to food loss.Design/methodology/approachIt uses data on the harvested area, production, production loss and production value of persimmon in Brazil from 2014 to 2019. The persimmon loss in Brazil was converted into macro- and micronutrients, land use and monetary value.FindingsThe average annual production loss, loss production value and land footprint of persimmon are 35,100 tons, US$12m and 1,673 hectares, respectively. Persimmon loss represents the average loss per year of 6.6bn grams of carbohydrates, 1.6bn grams of food fibers, 7.2bn milligrams of vitamin C, 41.8bn micrograms of vitamin A, 4.5bn milligrams of calcium and 54.8bn milligrams of potassium. These nutrients have the potential to meet the nutritional daily needs of approximately 135,000, 176,000 people, 270,000, 164,000, 12,000 and 32m, respectively.Practical implicationsThrough (1) research and innovation; (2) infrastructure development; (3) training and education; (4) collaboration and networking; and (5) market diversification and value addition, people can increase persimmon shelf life, reduce postharvest losses and create a resilient environment for small persimmon farmers. This approach promotes sustainability in the agri-food system and empowers stakeholders.Originality/valueThis investigation helps to understand the value of food loss, considering the use of natural resources, as well as the loss of nutrients and monetary value.
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