orientadora desta dissertação, pelo empenho e dedicação, pela compreensão, sabedoria, exigência e, acima de tudo, pelo exemplo de mulher. Em quase seis anos, tive a oportunidade de vivenciar inúmeros exemplos de competência, ética e humildade. Aos professores do Departamento de Epidemiologia, pelos ensinamentos. Agradecimento especial aos professores Cássia Buchalla, Eliseu Waldman, Maria Lúcia Lebrão e Maria Regina Cardoso, pelo incentivo, apoio e contribuições durante a elaboração desta dissertação. Aos funcionários do Departamento de Epidemiologia, pela ajuda, por terem torcido por mim e pelos bons momentos no convívio diário. Aos meus amigos e colegas de mestrado, pelos momentos de descontração, pelas sugestões e pelo apoio nas horas difíceis. Em especial, agradeço aos amigos da Estatística, pelos agradáveis momentos, com os quais muito aprendi e convivi intensamente, muitas horas de cada dia, por quase dois anos. A todas as pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a execução desta Dissertação de Mestrado, em especial, à Beth Hernandez, Norma Faria e Ângela. Aos membros do Exame de Qualificação e Banca Examinadora, pelas valiosas contribuições. Aos meus familiares, pelo amor, confiança, palavras de incentivo e apoio. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo financiamento concedido. Luizaga CTM. Mortalidade masculina no tempo e no espaço [dissertação de mestrado].
These capitals show features of a developing city, with reduced fertility, increased longevity and consequent trend to an aging population. Estimates of the men high risk of dying make clear their vulnerability. The intensity with these events occur demand actions that will reduce the mortality rates of preventable diseases and the men's risky behaviors. It is necessary that men adopt healthier lifestyles habits, thus increasing life expectancy and reducing the gender differences in mortalities.
OBJETIVO: Estimar a magnitude e identificar padrões de mudança na mortalidade por câncer de próstata no estado de São Paulo e nas 17 redes regionais de atenção à saúde, segundo grupos etários a partir dos 50 anos, no período de 2000 a 2015. MÉTODOS: As taxas de mortalidade ajustadas por idade (por 100 mil homens) foram calculadas pelo método direto usando a população mundial de Segi como padrão. A análise de regressão Joinpoint foi utilizada para calcular as variações percentuais anuais médias (AAPC), com intervalo de confiança de 95% (IC95%), por rede regional e grupo etário (50–59, 60–69, 70–79 e 80 anos ou mais). RESULTADOS: Para o estado de São Paulo, as taxas ajustadas de mortalidade foram de 15,2, 13,3 e 11,9/100 mil homens, respectivamente, nos períodos de 2000 a 2005, 2006 a 2010 e 2011 a 2015, com tendência de decréscimo significativo (AAPC = -2,10%; IC95% -2,42 – -1,79) a cada ano. Das 17 redes, 11 apresentaram reduções médias anuais significativas, que variaram entre -1,72% e -3,05%. A partir dos 50 anos, verificou-se redução mais acentuada nos grupos de 50 a 59 (AAPC = -2,33%; IC95% -3,04 – -1,62) e 60 a 69 anos (AAPC = -2,84%; IC95% -3,25 – -2,43). CONCLUSÕES: Embora as reduções na mortalidade ainda sejam discretas, indicam progresso nas ações de controle do câncer de próstata. Ações de rastreamento e mudanças nas condutas terapêuticas nas últimas décadas podem estar modificando a incidência e a sobrevida, resultando em mudanças no perfil de mortalidade. Estudos mais detalhados serão úteis na compreensão dos fatores que levam às variações inter-regionais encontradas. DESCRITORES: Neoplasias da Próstata, mortalidade. Mortalidade, tendências. Distribuição por Idade. Distribuição Temporal.
Background:The influence of age at diagnosis in non-small cell lung cancer (NSCLC) prognosis is unclear.Objectives: To compare in a Brazilian cohort of NSCLC patients of different age groups: 1) The overall survival; 2) Clinical features and treatment options.Methods: This is a retrospective cohort study using a hospital-based registry, for NSCLC patients registered in years 2000-2009. Patients were grouped into three age groups: Young adults (YA: < 40 years), middle-aged (MA: 40-64 years) and elderly (E: ≥ 65 years). Kaplan-Meier was used to estimate overall survival and Cox regression for hazard ratios (HRs) and 95% confidence intervals.Results: 17,422 NSCLC patients were included: 370 YA (2.1%), 8,697 MA (49.9%) and 8,355 E (48.0%). Compared with older age groups, the YA group had a higher proportion of females, patients diagnosed with adenocarcinoma and metastatic disease (63.2%). Overall survival was longer in YA in the entire cohort and in all clinical stages (CSs) (p < 0.001). For YA, higher education level was a good prognosis factor (compared with illiterate and incomplete elementary); advanced or metastatic disease (compared with early-stage disease) and treatment based in radiotherapy or chemotherapy (CT) (without surgery), compared with treatment combinations with surgery, were poor prognostic factors. Young men (but not women) had lower HR of death compared with older groups; YA had lower HR of death in all CSs compared with patients from older groups. A higher percentage of YA were treated with surgery or CT in early-stage disease compared with older groups. Besides that, YA and MA patients treated with surgery or CT had a better prognosis than elderlies. Conclusions: In this Brazilian cohort of NSCLC patients, most young individuals were diagnosed with metastatic disease. YA presented longer survival than older age groups in all CSs, but mainly in CS I/II and III, where some patients may achieve long remissions or cure.
Este estudo teve como objetivos avaliar a viabilidade de aplicação do método de estimativa da incidência de câncer nas regiões do Estado de São Paulo, Brasil, a partir de dados reais (ou seja, não estimados), e comparar, retrospectivamente, os resultados obtidos com as estimativas oficiais. Utilizou-se método baseado na mortalidade e nas razões de incidência e mortalidade (I/M), segundo sexo, idade e localização do tumor. No numerador da I/M, utilizaram-se casos novos de câncer dos registros populacionais de Jaú e São Paulo de 2006 a 2010; no denominador estão os óbitos de 2006 a 2010 nas respectivas áreas, extraídos do sistema de mortalidade nacional. As estimativas resultaram da multiplicação das I/M pelo número de óbitos por câncer em 2010 em cada região. Dados populacionais do Censo Demográfico de 2010 foram usados para o cálculo de taxas de incidência. Para o ajuste por idade, utilizou-se a população padrão mundial. Calculamos diferenças relativas entre as taxas brutas de incidência estimadas neste estudo e as oficiais. As taxas de incidência de câncer ajustadas por idade foram de 260,9/100 mil em homens e de 216,6/100 mil em mulheres. O câncer de próstata foi o mais incidente no sexo masculino, e no feminino o câncer de mama. As diferenças entre as taxas deste estudo e as oficiais foram de 3,3% e 1,5% em cada sexo. A incidência estimada mostrou-se compatível com o perfil estadual apresentado oficialmente, indicando que a aplicação de dados reais não alterou o perfil de morbidade, mas indicou a magnitudes de riscos distintos. Apesar da super representatividade do registro de câncer de maior cobertura populacional, o método selecionado mostrou-se viável para apontar diferentes padrões intraestaduais.
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