Leprosy remains endemic in several developing countries, such as India and Brazil, in part due to delayed diagnosis that facilitates ongoing transmission. Although immunoglobulins against several Mycobacterium leprae antigens have been indicated for the early diagnosis, and IgA participates in the early stages of leprosy and in subclinical infection, relatively little research has examined anti-M. leprae IgA responses. Here, we investigated serum IgA reactivity against NDO-HSA, LID-1 and NDO-LID, in paucibacillary (PB) and multibacillary (MB) patients and their household contacts, using enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Diagnostic accuracy of each ELISA was evaluated by receiver operating characteristic (ROC) curve analysis. Our data reveal elevated IgA serum levels against the three M. leprae specific antigens in MB patients, whereas IgA reactivity in PB patients was increased only to NDO-HSA. Further, MB and PB household contacts displayed higher IgA reactivity to NDO-HSA than non-endemic controls. Our data suggest measurement of serum IgA against NDO-HSA as an additional tool in the diagnosis and classification of the disease, with potential utility for household contact follow-up.
Introdução: A fibrose cística (FC) é uma doença rara, hereditária, multissistêmica e potencialmente letal. Atualmente, com o avanço da medicina e o surgimento de novas terapias, os pacientes com FC podem chegar aos 40 anos de idade em países desenvolvidos.Objetivo: Estudar a qualidade de vida dos pacientes com fibrose cística com o intuito de otimizar o atendimento multidisciplinar, baseando-se nos critérios que impactam seu bem-estar geral. Material e métodos: Estudo do tipo transversal, prospectivo, quantitativo e exploratório. Foram coletadas 47 entrevistas de pacientes e de seus responsáveis no centro de referência ao tratamento de fibrose cística de uma instituição pública de nível terciário. O método de avaliação foi o Cystic Fibrosis Questionnaire (CFQ), associado à análise do escore de Shwachman (SKS). Resultados: Nossos dados evidenciaram a maioria dos domínios do CFQ satisfatórios (média>50) e o SKS com valores bom/excelente (escore>71 pontos) em todos os grupos. O grupo de pacientes com mais de 14 anos apresentou pior QV, e houve uma divergência entre a resposta do grupo de 6 a 11 e 12 a 13 anos em relação à resposta dos seus pais e responsáveis (p<0,05). Conclusão: Encontramos médias satisfatórias em todos os grupos para os domínios peso, digestivo e respiratório. Porém, os domínios papel social, vitalidade, emocional e social apresentaram médias mais baixas e decrescentes com o avançar da idade, sendo essencial uma abordagem multidisciplinar focada nos domínios que mais impactam a qualidade de vida (QV). Uma limitação de pesquisas sobre doenças raras é a pequena amostra, não podendo, assim, generalizar os resultados. No entanto, a análise é significativa e relevante, demonstrando áreas de impacto e que devem ser aprimoradas.
Introdução: Transplante de medula óssea é o tratamento primordial para algumas doenças que comprometem a medula óssea (MO). Atualmente, o número de cadastrados para doação de MO é crescente, mas ainda está aquém do ideal. Objetivo: Avaliar os principais motivos que levam à decisão de se cadastrar ou não para doação de MO com o intuito de aumentar a adesão ao cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Metodologia Material e Métodos: Pesquisa quantitativa e descritiva realizada na cidade de Juiz de Fora, com a aplicação de questionário, em uma amostra de 448 moradores, entre 18 e 55 anos, sem afecções que contraindicam a doação. O questionário foi elaborado pelos autores com base em uma revisão bibliográfica minuciosa. Foram avaliadas variáveis demográficas e barreiras para o cadastro para ser doador de MO. Resultados: Entre os entrevistados, a média de idade foi de 32,6 anos, sendo 50,2% do sexo feminino, 52,6% brancos, 51% com renda de 1 a 3 salários e 55% com ensino médio completo. Dentre eles, 89,7% declararam não serem cadastrados como doadores de MO. Concluiu-se que os mais velhos têm 3,39 mais chances de se cadastrarem, enquanto os não brancos têm 55,1% menos chances de se cadastrarem. Conclusões: O fator que contribui para a baixa adesão ao cadastro em nosso meio é, principalmente, a falta de informação. Ademais, a informação por meio da mídia e as campanhas de doação de MO pelos setores de saúde são alguns dos fatores que esclareceriam a população sobre o tema, influenciando, assim, o cadastro.
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