O lazer é um importante componente da qualidade de vida do cidadão. No caso dos portadores de necessidades especiais, possibilita integração comunitária, aumento da auto-estima, como também o desenvolvimento e descoberta de novas potencialidades individuais. Promover a acessibilidade em ambiente construído é proporcionar condições de mobilidade, com autonomia e segurança, constituindo um direito universal resultante de conquistas sociais importantes, que reforçam o conceito de cidadania. Nesta perspectiva, foram avaliadas as condições de conservação e adequação dos espaços de lazer público do município de Barra Mansa, com vistas à atividade turística. Acredita-se que essa seja uma questão prioritária do governo, já que o “Plano Nacional de Turismo 2007-2010: uma viagem na acessibilidade” prioriza a inclusão de minorias sociais. As áreas analisadas em Barra Mansa foram àquelas apontadas no “Inventário da Oferta Turística” como atrativos do município.
O turismo de base comunitária pode ser uma alternativa para o desenvolvimento do turismo na medida em que este promove o empoderamento das comunidades locais nos processos de tomada de decisão. Entretanto, os diferentes interesses dos atores envolvidos apresentam-se como entraves a essa alternativa. O objetivo deste estudo é identificar os elementos de poder dos atores mais poderosos que exercem influência no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, a fim de analisar se há condições de desenvolvimento de turismo de base comunitária na ilha, de acordo com o apoio desses atores. Para tanto, foi analisada a distribuição de poder entre os atores levando-se em consideração coerção, incentivos e desincentivos, e informação dominante por meio de entrevistas com oito atores considerados mais poderosos, com interesse em turismo no local. Acredita-se que quando os interesses dos atores mais poderosos são contemplados, o planejamento do turismo pode ser mais efetivo. Nesse contexto, o turismo de base comunitária emerge como uma das alternativas possíveis para um desenvolvimento turístico mais justo para as comunidades locais. Os resultados indicam que há algum apoio ao turismo de base comunitária por parte dos entrevistados, entretanto, o cenário observado é de excessiva valorização do conhecimento técnico, notadamente por ser uma área protegida, o que afasta o residente dos processos de tomada de decisão.
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo avaliar a percepção do resi dente da Ilha Grande, em relação ao impacto ambiental causado pelo turismo e contrapor à visão do turista, a fim de demonstrar se há algum reflexo do impacto ambiental na hospitalidade local. Sobre esse aspecto, colocam-se duas importantes questões: se o residente credita o impacto ao visitante, como ele se comporta em relação ao turismo; se esse comportamento é negativo, como o visitaJ;lte percebe a hospitalidade local. Ao longo das discussões em torno dessas problemáticas, surgiu uma nova indagação: se o impacto é visível, como ele repercute na motivação do turista ao viajar para a Ilha Grande e qual a imagem que ele possui do lugar, em contraposição à imagem do residente.
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