Nos sistemas florestais, a distribuição de plantas adultas depende da disponibilidade de propágulos, de seu recrutamento e desenvolvimento. O conhecimento dos padrões da produção de propágulos é um dado importante sobre o ecossistema. Este estudo utilizou dados oriundos de cestas de serapilheira no manguezal de Guaratiba. Nestas florestas, a produção de propágulos apresentou picos no verão para Avicennia schaueriana e Rhizophora mangle, esta última com produção ao longo do ano. Laguncularia racemosa teve baixos valores, com um pico representativo no segundo ano monitorado. Os resultados da ANOVA de medidas repetidas com três fatores (tipos, anos e áreas), quanto à biomassa, apontou para A. schaueriana diferença significativa entre os anos e as áreas, as interações anos/tipos fisiográficos e anos/tipos fisiográficos/áreas. R. mangle apresentou diferença significativa entre os anos e as áreas e nas interações tipos fisiográficos/locais. L. racemosa não apresentou diferença estatística nos fatores testados. Entre as variáveis climáticas analisadas (precipitação, evapotranspiração, armazenamento de água no solo e balanço hídrico), observou-se que não houve um controle claro destes parâmetros na produção de propágulos. Todavia, quando considerado o período de floração à queda dos propágulos de cada espécie, identificou-se que o armazenamento de água no solo representa uma condição favorável para A. schaueriana.
Crustacean decapod larvae have developed several adaptations to maximize their survival, including swimming behavior. Swimming improves larvae dispersal and contributes to their response to environmental stresses, including variations in abiotic factors, presence of predators, and search for food. Data on larval behavior can also assist in studies on conservation and in species management in aquaculture. Unfortunately, swimming behavior remains unstudied in many species. The present work aims to analyze the swimming behavior in newly hatched larvae of six common decapod crustaceans in coastal Southeast Brazil (Macrobrachium acanthurus, Macrobrachium olfersii, Emerita brasiliensis, Ucides cordatus, Minuca rapax, and Callinectes danae). The analysis included tests with larval responses to four isolated stimuli: gravity (geotaxis), vertical salinity gradients, low-pressure zones, and presence of the planktivorous fish, Atherinella brasiliensis (only for C. danae and M. rapax). The first two and the last two stimuli were used as indicators of dispersal and defensive behaviors, respectively. All larvae
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