Este artigo relaciona a trajetória do comportamento linguístico do protagonista do filme de 1974, O Enigma de Kaspar Hauser, do diretor alemão Werner Herzog, aos fenômenos de aquisição da linguagem e da competência linguística inata, postulados pelo gerativismo e investiga como eles se revelam na prática de um falante que adquiriu tardiamente a linguagem verbal. A Teoria Gerativista postula a existência de um dispositivo de aquisição da linguagem com o qual o indivíduo nasce e que, em contato com uma língua natural, gera a gramática da língua a que estiver exposto, desenvolvendo a capacidade de comunicação. O presente trabalho é uma análise ficcional em forma de estudo de caso, do tipo descritivo e exploratório, de cunho qualitativo. Esta análise ficcional, relacionada ao gerativismo, corrobora a ideia de que é possível alguém que tenha ficado sem contato com outros humanos, como foi o caso de Kaspar, desenvolver a linguagem verbal ainda que tardiamente, porém com algumas limitações, especialmente relacionadas ao pensamento abstrato que possibilita a compreensão da representatividade dos signos linguísticos.
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