, orientadora, pelo apoio e por instigar à busca permanente, por não permitir que me contentasse com a leitura simplista dos processos; mas também pela paciência e confiança depositados neste trabalho e em seu autor. Às Prof a s. Dr a. Hercilia Tavares de Miranda e Dr a. Monica Tavares por importantes considerações realizadas ao longo da pesquisa, e, em especial, no processo de qualificação da dissertação.
ResumoOs espaços vividos, as visualidades e não-visualidades construídas por meio da mobilidade no espaço urbano e do cotidiano são uma constante nas relações conflitantes entre identidades e valores culturais. Neste artigo abordamos essa dinâmica tomando como ponto de partida as relações entre estética e política, cidade e comunidade, tomando como referência empírica a experiência com estudantes, moradores de um bairro de periferia da cidade de Paranaguá/PR. Palavras Chave: Arte; educação; estética; política. Refletir acerca do lugar que as imagens ocupam em nosso cotidiano e sobre as maneiras como nos postamos em relação a elas, se tornou uma das questões centrais nas investigações da educação em arte. Tomando como horizonte as práticas educativas que se inserem no entrecruzamento entre a subjetivação, o entendimento estético e a alteridade, pensamos as
RESUMOO termo sentir aplicado ao conhecimento sempre causou estranheza no ambiente educativo, uma vez que em nosso processo de formação aprende-se a separar, a distinguir entre o mental e o físico, dando prevalência ao primeiro. A busca dos elementos epistemológicos que calcaram essa separação é o que nos impulsiona à reflexão neste artigo, que se guiou pela recuperação do pensamento de alguns dos autores que foram mais destacados no percurso de consolidação do pensamento moderno ocidental. Em termos de apontamentos finais, destacamos que o paradigma moderno trouxe certezas construídas sob a negação da dimensão sensível para educação do homem e relegou à arte um papel secundário no processo de formação dos sujeitos. Em contraponto, é no emaranhado de desafios educativos que são colocados no contemporâneo, sobretudo, para os que trabalham com crianças e adolescentes, que compreendemos a relevância do papel da arte, do fazer artístico (expressão poética) e da experiência estética, bem como suas possibilidades de conduzir os sujeitos à interação com conteúdos de sua própria cultura. Palavras-chave: Arte; educação; conhecimento; modernidade. ABSTRACTThe term applied to knowledge always feel strange caused the educational environment, since in our training process learns to separate, to distinguish between the mental and physical, giving precedence to the first. The search for the epistemological elements that trampled this separation is what drives us to reflect in this article, which was guided by the thought of recovering some of the authors who were most prominent in the path of consolidation of the modern Western thinking. In terms of end notes, we emphasize that the modern paradigm has brought certainty built on the denial of the sensitive dimension to the education of male and relegated to the art a secondary role in the formation of subjects. In contrast, is the tangle of educational challenges that are placed in the contemporary, especially for those working with children and adolescents, we understand the important role of art, artistic (poetic expression) and the aesthetic experience, as well as their possibilities of bringing the subject to interact with content from their own culture.
Quem foi que disse que eu escrevo para as elites? Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond? Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia. Eu escrevo para o João Cara de Pão. Para você, que está com este jornal na mão... E de súbito descobre que a única novidade é a poesia, O resto não passa de crônica policialsocialpolítica. E os jornais sempre proclamam que "a situação é crítica"! Mas eu escrevo é para o João e a Maria, Que quase sempre estão em situação crítica! E por isso as minhas palavras são quotidianas como o pão nosso de cada dia E a minha poesia é natural e simples como a água bebida na concha da mão. MARIO QUINTANA A cor do invisível, 1989. Para minha companheira Cinthia, que é Maria. Com certeza é o amor que tu me tens, que ainda me guia. AGRADECIMENTOS As inquietações que originaram essa pesquisa advêm de um processo de vivência e atuação profissional como educador no campo das Artes Visuais. Os desafios relacionados às reflexões sobre as provocações interpostas pela Arte Contemporânea, objeto da pesquisa, me remeteram a revisitar ideias, redefinir convicções, enfrentar limites e fronteiras de pensamentos, verdades prédefinidas. Para que isso fosse possível, várias pessoas, de formas distintas e em momentos também distintos, aportaram suas contribuições. A todas elas devo agradecer, em especial às artistas Cláudia França, Marcela Tiboni, Rosana Paulino, Stela Barbieri, Viga Gordilho e José Minerini Neto que enriqueceram a pesquisa, partilhando suas práticas e reflexões. Aos amigos Radamés, Maurício, Tina, Margarete e Sue, pela delicadeza da jornada. Agradeço ainda ao amigo e professor Falcão Vasconcelos por seus depoimentos e sua disponibilidade, e, à professora Maria Flórido César, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. De forma particular, quero deixar explícito meu agradecimento e minha estima a artista e educadora Lucimar Bello Frange, que aceitou ser sujeito da pesquisa, partilhou seus conhecimentos e experiências, tornando mais prazerosa e estimulante a trajetória da pesquisa. Agradeço, imensamente, à minha orientadora, Prof.a Maria Christina Rizzi, a quem devo o estímulo para a realização e finalização do trabalho, por sua dedicação, pelo respeito e, sobretudo, pela generosidade com que supervisionou a pesquisa e se dispôs plenamente ao diálogo. Agradeço também ao programa de Pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo por viabilizar a pesquisa, por meio de um subsídio fundamental à sua execução, materializado na Bolsa Capes-Demanda Social. 179 Apontamentos Finais 182 Referências' 185 Anexo 01: Carta de autorização para uso das entrevistas 200 4 EISNER. Elliot Wayne. O que pode a educação aprender das artes sobre a educação? In: Currículo sem Fronteira, v.8, n.2,pp.5-17, jul/Dez 2008. Acessado em: 14/10/2014. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol8iss2articles/eisner.pdf. Texto proveniente da palestra ministrada pelo autor na Universidade de Stanford, no ano de 2008. 5 Termo ulizado pelo autor para distinguir as imagens que nascem ...
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