6Brandt CT, Leite CRC, Manhães-de-Castro R, Brandt Filho C, Castro CMMB. Aderência e atividade microbicida de monócitos em portadores de esquistossomsoe mansônica cirúrgica. Acta Cir Bras [serial online] 2003 Mar-Abr;18(2). Disponível em URL: http://www.scielo.br/acb. RESUMO -A cirurgia nas crianças portadoras de esquistossomose mansônica inclui esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e o auto-implante de tecido esplênico no omento maior. A eficácia desse procedimento pode ser responsável pelo desaparecimento da sepse fulminante pós-esplenectomia (SFPE) neste tipo de paciente. Esta condição é atribuída à diminuição de IgM, de linfócitos circulantes, de properdina e ausência de tuftsina, o que conduz a deficiência da atividade das células macrófágicas, que são responsáveis pela aderência à bactéria, fagocitose e destruição das mesmas. Objetivo: Analisar os aspectos funcionais dos monócitos destes pacientes, operados quando crianças, no Serviço de Cirurgia Geral da Criança do Hospital das Clínicas da UFPE, entre 1991 a 2000. Métodos: Foram analisados os índices de aderência in vitro dos monócitos e a geração do ânion superóxido (O 2 -), em três grupos. O 1º, auto-implante (AI), constituído por 18 portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, submetidos a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior; o 2º, (ESP), formado por nove pacientes similares, submetidos a esplenectomia e desconexão ázigo-portal, e o 3º,(CT), constituído por 12 adolescentes sadios, oriundos da mesma condição sócio-econômica-geográfica. Resultados: Não houve diferença no índice de aderência entre os três grupos. Os monócitos dos pacientes do grupo AI tiveram a geração de O 2 -semelhante à dos indivíduos do grupo CT, e significantemente maior do que os pacientes do grupo ESP. Conclusões: Os monócitos dos portadores de esquistossomose hepatoesplênica submetidos a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior se mostram funcionalmente similares aos de indivíduos normais da mesma condição sócio-econômica-geográfica. DESCRITORES -Esquistossomose mansônica. Monócitos. Atividade microbicida.
RESUMO Investigamos em portadores de esquistossomose hepatoesplênica após esplenectomia com ou sem auto-implante esplênico: índice de aderência, produção de superóxido (SP) e de TNF-α em monócitos, tratados ou não com tuftsina. Avaliamos três grupos: voluntários sadios CG (grupo controle) (n=12); esplenectomizados com auto-implante AG (n=18) e esplenectomizados sem auto-implante WAG (n=9
OBJETIVO: Investigar os níveis de produção de SOD por monócitos periféricos em pacientes jovens portadores de esquistossomose hepatoesplênica submetidos à esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico. MÉTODO: Quatro grupos foram envolvidos na investigação: G1 - 12 portadores de esquistossomose hepatoesplênica (EHE) sem tratamento; G2 - 13 portadores de EHE que receberam tratamento clínico e se submeteram à operação para descompressão do sistema porta: esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda (EHE/ELGE); G3 - 19 pacientes jovens similares a G2, mas que receberam também auto-implante de tecido esplênico no omento maior (EHE/ELGE/AI); e G4 - 15 indivíduos sem infecção pelo S. mansoni advindos da mesma área geográfica, apresentando as mesmas condições sócio-econômicas (GC). RESULTADOS: Os indivíduos normais (GC - sem esquistossomose) apresentam níveis de SOD significantemente menores que os portadores de EHE sem tratamento (p<0,01); e aqueles do grupo EHE/ELGE (p<0,05). Os níveis de SOD do grupo EHE/ELGE/AI são estatisticamente similares ao grupo GC (p>0,05). CONCLUSÃO: Os resultados corroboram a hipótese de que o tratamento clínico associado à esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico, em portadores jovens de esquistossomose hepatoesplênica, tendem a manter a resposta imune desses indivíduos.
Nitric oxide monocyte production levels in patients with the hepatosplenic form of Scistosoma mansoni infection 4 -ORIGINAL ARTICLE Nitric oxide monocyte production levels in patients with the hepatosplenic form of Scistosoma mansoni infection who underwent splenectomy, ligature of the left gastric vein and auto implantation of spleen tissue in the major omentum 1 Níveis de óxido nítrico produzidos por monócitos em portadores de esquistossomose hepatoesplênica que se submeteram a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior ABSTRACT Purpose:To measure the levels of NO production by monocytes in patients with the hepatosplenic form of schistosomiasis mansoni who underwent splenectomy, ligature of the left gastric vein and auto implantation of spleen tissue in the major omentum. Methods: Four groups of volunteers were enrolled in the investigation: G1 -12 patients with S. mansoni infection in its hepatosplenic form without any kind of treatment (SMH); G2 -13 SMH patients who underwent medical treatment and portal hypertension decompression -splenectomy and ligature of the left gastric vein (SMH/SLGV); G3 -19 patients similar to the later group, but additionally received auto implantation of spleen morsels in the major omentum (SMH/SLGV/AI); and G4 -15 individuals with no S. mansoni infection coming from the same geographical area and presenting similar socio economical status (CG). Nitrite production by monocytes was determined by a standard Griess reaction adapted to microplates. The results were presented by mean ± SD for each group. Significant differences in NO production by monocytes were determined by Tukey-Kramer multicomparisons test. Probability values of 0.05 were considered significant. Results: Patients from G1 (SMH) showed lower level of NO production by monocytes (5.28 ± 1.28µmol/ml). Patients from G2 (SMH/SLGV) showed similar results (6.67 ± 0.44µmol/ml -q = 2.681 p > 0.05). Individuals of G4 (CG) showed higher level of NO production by monocytes (8.19 ± 2.74µmol/ml). Patients from G3 (SMH/SGLV/AI) showed similar NO production by PBMC as compared to individuals of G4 (CG) -(7.41 ± 1.65µmol/ml -q = 1.615 p > 0.05). The volunteers from G4 (CG) and G3 (SMH/SLGV/AI) showed significantly greater levels of NO production by monocytes as compared to those from G1 (SMH) -(q = 5.837 p < 0.01, and q = 4.285 p < 0.05). Conclusion: Collectively, the results point to a restoration of NO normal production by monocytes in SHM patients who underwent medical and surgical treatments, especially in those who had received auto implantation of spleen tissue in the major omentum after splenectomy and ligature of the left gastric vein. The data gives further support to the hypothesis that this additional procedure is important in the restoration of the immune response of these patients, since NO synthesis by the monocytes correlates with protective immunity against infection; thus, protecting them against overwhelming post splenectomy infection. Key words: Schistoso...
OBJETIVO: Investigar os níveis de liberação de TNF-alfa?em cultura de monócitos em portadores humanos da forma hepatoesplênica de esquistossomose mansônica. MÉTODO: Foram incluídos aleatoriamente, no estudo, 39 voluntários de idades variando entre 15 e 31 anos, 19 homens e 20 mulheres, divididos em três grupos. Grupo 1 (GC) 12 indivíduos sadios, sem esquistossomose. Grupo 2 (AI) 18 indivíduos portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, que tinham se submetido a esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e auto-implante de tecido esplênico no omento maior, quando tinham idades entre 7 e 16 anos. Esses pacientes receberam oxaminiquine na dose de 20mg/kg 30 dias antes do procedimento cirúrgico. O seguimento médio atual é de cerca de 8 anos. Grupo 3 - pacientes esplenectomizados sem auto-implante esplênico (ESAI) constituído de nove adultos jovens que tinham se submetido à esplenectomia sem auto-implante esplênico e desconexão ázigo-porta. Os pacientes esquistossomóticos dos grupos 2 e 3 tiveram confirmação dessa doença pela presença de fibrose de Symmers nas biópsias hepáticas realizadas durante o ato cirúrgico. Foram colhidos 6 ml de sangue periférico de cada um dos voluntários incluídos no presente estudo, cujos monócitos foram separados por centrifugação e cultivados no meio de cultura CultilabÒ). Amostras de 100ml do sobrenadante da cultura de monócitos (10(6) células/ml), de cada indivíduo dos três grupos, eram colhidos para determinação das concentrações de TNF-alfa. Essa concentração era mensurada pelo estudo colorimétrico de ELISA para citocinas (QuanticininasTM - Sistema R&D), após 4 horas de estimulação com PMA e incubação, em uma atmosfera úmida com 5% de CO² a 37ºC. RESULTADOS: As concentrações de TNF-alfa? não diferiram significantemente nos três grupos estudados [(GC 135,0 ± 51,6 pg/ml; AI 97,0 ± 25,4 pg/ml e ESAI 107,0 ±. 52,1 pg/ml) - ANOVA, F = 0,210; p = 0,813]. CONCLUSÃO: Os achados contribuem para hipótese de que após esplenectomia com ou sem auto-implante esplênico a função dos monócitos, com relação a produção de TNF-alfa, mantém-se preservada.
Nowadays, data is spread across many institutions. Aim: This study aims to establish the need for the implementation of a regional Electronic Patient Record (EPR) in Porto area, to support the mobility, and the characteristics of the population that attends Porto's Paediatric Unit (UPP) Methods: The study is crossectional with a consecutive sampling method. A questionnaire was applied during three days. The study population consisted of children attending to Paediatrics Emergency of Porto (UPP). Individuals accompanying those children were approached, in the waiting room in order to answer the designed questionnaire about the patient. Individuals who refused to answer, entered directly to the emergency room or did not complete the interview were excluded. Results: 151 patients entered the emergency room during the shifts, 126 were approached, 25 were immediately non available, 6 refused answering and 8 were incomplete-the response rate was 74%. The age mean was 4 years old, with 46% being under 2. Within children who visited UPP, 37% have been referred: 63% from health centres, 26% from other hospitals and the remaining from private care institutions; 25% of the patients went only to health centres for outpatient care; 56% attended UPP from 2 to 5 times in the last 14 months. Conclusions: Implementing an EPR accessible in health centres and the UPP is relevant for the population studied, especially those under 2 years of age.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.