A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, o qual pertence à nova cepa do coronavírus, identificado na China no início de dezembro de 2019. Essa infecção apresenta sintomas leves e graves, podendo levar à Síndrome Respiratória Aguda Grave. Dessa forma, a necessidade de um perfil hematológico laboratorial da infecção pelo SARS-CoV-2 e seu monitoramento, torna-se de grande valia para auxiliar no prognóstico e tratamento da doença. Esta revisão sistemática tem como objetivo traçar o perfil hematológico decorrente da infecção pelo vírus SARS-CoV-2, identificando as principais alterações encontradas no leucograma, eritrograma e plaquetograma. Para a elaboração deste estudo foi realizada uma busca eletrônica em diversos bancos de dados. As alterações hematológicas mais frequentemente encontradas foram linfopenia, leucopenia, neutrofilia associada à leucocitose, eosinopenia, redução de hemoglobina, trombocitopenia e agregação plaquetária, além das alterações morfológicas. A anemia não foi observada de forma notável, mas a redução da hemoglobina foi evidente em relação a pacientes saudáveis. Os fatores de coagulação associados à redução de plaquetas assim como a sua hiper ativação foram alterados em pacientes graves. Essas alterações demonstram o estado de hipercoagulabilidade presente em pacientes graves com COVID-19, resultando em quadros de microtrombos em vários órgãos, sendo esta uma das complicações mais graves da COVID-19. Sendo assim, a contagem de plaquetas e as alterações dos parâmetros associados às plaquetas são atualmente uma preocupação. Contudo, com o levantamento realizado, fica evidente que a inflamação associada a um dano oxidativo elevado irá comprometer a hemostasia e fisiologia leucocitária de pacientes com COVID-19.
A pandemia causada pela COVID-19 apresentou diversos desafios para as comunidades médicas, de pesquisa e para os serviços públicos de saúde. Por esse motivo, é de extrema importância o conhecimento sobre o perfil bioquímico dos infectados, uma vez que ele poderá auxiliar no diagnóstico e tratamento de possíveis complicações. O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão da literatura capaz de demonstrar os marcadores bioquímicos de pacientes COVID-19 positivos ou negativos com base nos resultados dos exames de sangue de rotina de publicações. Para o seu desenvolvimento foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Scielo, Pubmed, Science Direct e Google Scholar. Os resultados dessa revisão demonstraram a importância da amplificação do RNA viral por RT-PCR, pois pode ser utilizado como padrão para a confirmação da infecção que detecta o ácido nucleico. Todavia, são observados outros marcadores como limiares para AST e LDH que permitiram prever um prognóstico de complicações dos pacientes COVID-19-positivos ou negativos tendo como base os resultados da análise de sangue de rotina. O exame de sangue pode ser usado como uma alternativa para a RT-PCR no monitoramento do agravamento de pacientes COVID-19 positivos. As alterações bioquímicas ainda não estão totalmente elucidadas. Desse modo, conclui-se que é de extrema importância conhecer as alterações bioquímicas que possam estar associadas à infecção pelo vírus SARS-CoV 2, podendo auxiliar no prognóstico da COVID-19 e escolha do melhor tratamento para possíveis complicações.
O Diabetes mellitus (DM) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, por isso os recursos financeiros investidos no tratamento são altíssimos tanto para o governo quanto para as famílias que lidam com a doença. Dessa forma, estudos estão utilizando plantas medicinais para promoção e prevenção dessa patologia, pois estas apresentam constituintes químicos com atividade hipoglicemiante e antioxidante atribuídos a vários mecanismos de ação. O presente projeto avaliou o efeito do Extrato Hidroetanólico da casca da aroeira (Schinus terebinthifolia Raddi) sobre os parâmetros bioquímicos de ratos Wistar diabéticos do tipo 1, induzidos por Aloxano (130 mg/kg), por um período de 4 semanas pelo método de Gavagem, depois do tratamento ocorreu o sacrifício dos mesmos. Após essas semanas de tratamento os resultados obtidos através de uma análise estatística utilizando o teste de Scott-Knott e/ou Turkey revelaram que o extrato da casca da aroeira apresentou uma marcante diminuição nos valores da glicemia pré-prandial. Já no perfil lipídico indicou uma notória melhora, também foi demonstrado uma função protetora nas enzimas de função hepática e por fim um resultado satisfatório no marcador de função renal, em todos esses casos foram comparados o grupo diabético tratado com a casca entre o diabético não tratado. Conclui-se que a Schinus terebinthifolia Raddi) apresenta efeito normoglicemiante, podendo relatar também um efeito hepato protetor e renal, com mais pesquisas e estudos essa planta pode ser considerada como uma nova alternativa terapêutica ou tratamento complementar ao DM.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.