Objetivo: Compreender, a partir de três dimensões, o entendimento Otletiano sobre o que vem a ser um livro: a material, a simbólica e a filosófica.
Método: Pesquisa bibliográfica documental, onde o Traité de Documentation é a base para a formulação das considerações acerca do pensamento de Paul Otlet, logo, nossos apontamentos partem dele e a ele retornam.
Resultado: O livro, como constructo da humanidade para a Humanidade, têm seu papel social, com o acúmulo constante e incessante de saberes e conhecimentos fixados materialmente, corporificando-se e recorporificando-se de geração em geração, visando o desenvolvimento e o progresso das diferentes ciências e artes.
Conclusões: O livro não é construído ao acaso, ele precisa se estruturar segundo parâmetros, além disso, as ideias não podem ser jogadas ao bel prazer, elas também precisam de uma estruturação que reflita as intenções do autor, suas vontades e sua linha de pensamento. Na noção da arquitetura das ideias, o autor e o leitor precisam compreender que aquele livro é uma pequena parte da obra universal, tão cara ao projeto Otletiano.
RESUMO A Revista do Homem, atualmente revista Playboy, surge na década de 1970, um período conturbado para os meios de comunicação no Brasil. Pois, desde 1968, com a instituição do AI-5, a censura era um dos meios utilizados pelo regime ditatorial para o controle de opiniões e, segundo seu discurso, preservação da família à luz da moral e dos bons costumes. Sendo uma revista erótica, seu conteúdo teve que passar pelo crivo da censura oficial, tendo seu conteúdo afetado pelos cortes impostos. O objetivo deste artigo é compreender como os censores avaliavam o conteúdo veiculado n’A Revista do Homem e qual o impacto da censura prévia em suas edições. Esta pesquisa descritiva e histórica com análise documental de 122 pareceres da censura buscou entender as minúcias do processo censório no período estudado. Conclui-se que apesar do esforço da DCDP no controle moral, existia certa permissividade, principalmente pelo entendimento de certos censores de que a revista tinha um público bem definido.
RESUMOIntrodução: Os ideais de Paul Otlet e Henri La Fontaine para a criação de uma grande fonte de informação perpassaram pela propaganda junto a governos, instituições e pessoas do mundo todo, as palavras de ordem eram Mundialismo, Internacionalismo e Universalismo. Nesse sentido, vários órgãos brasileiros aderem à proposta disseminada por meio do Instituto Internacional de Bibliografia por eles fundado em 1895. Objetivo: Neste artigo objetivamos descrever algumas das ações no Brasil do início do século XX que foram ao encontro dos ideais da dupla belga. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida utilizando documentos de arquivo, sobretudo os da Biblioteca Nacional, e publicações à época, notadamente bibliografias editadas por diferentes órgãos. Resultados: Observa que instituições de relevo no contexto brasileiro se apropriaram do ideal Otletiano como, por exemplo, o Real Gabinete Português de Leitura, a Biblioteca Nacional e a Biblioteca da Marinha. Conclusões: Conclui que grande parte das ações buscou enriquecer o Repertório Bibliográfico Universal e serviram como meio de propagação da CDU, mas que o maior ícone da influência dos Documentalistas no Brasil foi a Biblioteca Nacional, onde os preceitos de Otlet e La Fontaine influenciaram de forma mais profunda.Palavras-chave: Bibliografia. Biblioteca Nacional. Documentação. Henri La Fontaine. Instituto Internacional de Bibliografia. Paul Otlet.
Objetivo: Questionar se o termo "controle bibliográfico" é suficiente para abarcar a diversidade documental presente nos acervos de diferentes instituições, como as bibliotecas.Método: Revisão bibliográfica acerca das várias definições do termo "controle bibliográfico" e "bibliografia", traçando seu histórico e suscitando comparações e questionamentos sobre sua abrangência terminológica.Resultado: Dada a multiplicidade terminológica e de definições, consideramos o termo "controle bibliográfico" inadequado à diversidade documental produzida pelas instituições que lidam com o patrimônio.Conclusões: Concluímos que o termo "bibliográfico" pode ser substituído pelo "documentário". Mas acreditamos que o termo "controle documentário" se encaixe de forma mais apropriada em nossos objetivos, já que possui mais relação com o documento em si.
Suzanne Briet é um dos nomes mais citados quando se fala da noção de documento e sobre a história da Documentação, sua obra ‘O que é a Documentação’ apresenta de forma sintetizada o seu entendimento acerca das funções da disciplina em nossa sociedade, das responsabilidades dos Documentalistas e sobre o papel da organização da informação na década de 1950. Este artigo objetiva evidenciar como Briet enxergava o novo profissional que surge à reboque da Documentação, o Documentalista, situando seu pensamento em seu tempo e espaço. Discute teoricamente as ideias de Briet atrelada a de seus estudiosos – Buckland, Day e FayetScribe. Conclui que o documentalista é o profissional fruto do movimento de organização da informação demandado pela Segunda Guerra Mundial e dos desejos de informação advindos do modelo capitalista para o desenvolvimento industrial e científico, além de ser um precursor do que modernamente denominamos cientista da informação.Palavras-chave: Cientista da Informação. Documentação. Documentalista. Suzanne Briet.Link: https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/1175/1064
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