In the history of humanity, there are various accounts of ecosystems that were devastated to the detriment of scientific knowledge. In Brazil, the Atlantic Forest and Cerrado biomes are emblematic of this phenomenon. Specifically, within the latter, an environment consisting predominantly of savanna, a large tropical forest enclave existed, known as Mato Grosso de Goiás. This ecosystem was almost devastated by the Brazilian land expansion policies during the first half of the 20th century. The objective of this study is to estimate the extent of the original area of the Mato Grosso de Goiás ecosystem through integration of historical and cartographic data using geoprocessing techniques. The original area was estimated around 26,391 km². These data can aid in the planning of conservation policies for the Cerrado biome. In addition, the used methodology can be adapted to similar studies, especially in the field of environmental science.
Até a metade do século XX, a viabilidade das práticas agrícola em Goiás dependeu de condições edáficas naturais favoráveis para esta atividade. As florestas, como o Mato Grosso de Goiás, foram objeto de uso intensivo pelas diferentes sociedades, ao longo da história. Após a Revolução Verde, na década de 1970, o aspecto "fertilidade natural do solo" perdeu a importância que detinha para a viabilidade de projetos agrícolas. Novas técnicas agronômicas foram empregadas para o desenvolvimento de áreas naturais, possibilitando que outros ecossistemas fossem incorporados ao sistema de produção. Assim, o Cerrado sentido restrito, que ocorre em solos de baixa fertilidade, passou a ser o alvo dos desmatamentos em Goiás. Esse modelo de ocupação, por destruir preferencialmente um único tipo de ecossistema, ameaça a conservação de áreas naturais com dimensões suficientes para abrigar populações viáveis da fauna silvestre e com representatividade ecossistêmica.Palavras-Chaves: Bioma Cerrado, Agricultura, Conservação Da Natureza
Como dizia Carl Sagan (1934-1996), a água é o elemento singular que dá cor e vida a este pálido ponto azul do sistema solar que habitamos – a Terra. Entremeados por cinco extensos oceanos, estão os ecossistemas terrestres, que abrigam um diverso conjunto de seres vivos e, também, mais água em distintas formas. Nessa arena da vida, a humanidade evoluiu, criou seus próprios meios e ecossistemas, apartando-se do mundo natural (Thomas 2010). Esse contraste tem nos levado a enfrentar crises planetárias nunca antes vividas pela nossa espécie, como a perda de biodiversidade, as mudanças climáticas globais e as alterações dos fluxos biogeoquímicos (Steffen et al. 2015). Essas crises, às quais se somam as crises hídricas, ameaçam a nossa qualidade de vida e até mesmo a nossa capacidade de sobrevivência.
Resenha sobre o livro Introdução às Ciências Ambientais de José Augusto Drummond e Cristiane Gomes Barreto
A caracterização do meio físico exerce importante papel também para o entendimento dos processos ecológicos que regem as áreas naturais, presentes em Unidades de Conservação. Esta abordagem ainda é pouco explorada, no âmbito do manejo e da conservação. A geologia é o elemento básico das paisagens, pois molda o relevo e, consequentemente, modifica a configuração da rede hídrica. Um estudo de caso no qual o meio físico contribui para o planejamento de uma unidade de conservação é apresentado no presente artigo e seus resultados farão parte do Plano de Manejo da Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília, no Distrito Federal. Trata-se de uma abordagem integrada entre geologia, solos, declividade, recursos hídricos e fitofisionomias do cerrado. Ressalta-se que é o primeiro mapeamento de solos da EEJBB na escala 1:10.000 e que foi fundamental para o planejamento desta Unidade. A combinação dos componentes do meio físico modela os tipos de ecossistemas observados na natureza. Observou-se que os metarritmitos encontrados na Estação estão associados ao relevo plano e de baixa declividade, aos latossolos e ao cerrado sentido restrito. Ou seja, a geologia, evidentemente sob a influência do clima determina o tipo de ecossistema. Da mesma forma, a geologia também vai determinar outras configurações de relevo, que influenciará outras formas vegetacionais como altas declividades com cambissolos e com campos, gleissolos háplicos com campos úmidos e gleissolos melânicos com matas ciliares, associados a fundos de vale
No abstract
REICHHOLF, Joseph H. Breve História da Natureza no Último Milênio. São Paulo: Editora SENAC, 2009. 366p. ISBN 978-85-7359-872-8. [Traduzido do original Eine Kurze Nasturgeschichte des lezten Jahrtausends. Ed. S. Fischer, 2008]. Tradução de Ana Paula de Oliveira, Luiz Arturo Obojes e Maria Estela Heider Cavalheiro. Bibliografia, índice remissivo, ilustrações, sinopse.
A questão ambiental se tornou um problema mundial, notadamente a partir dos anos 1970, desafiando governos, empresas e a sociedade, de modo geral, a agirem no sentido de conservar o planeta para as futuras gerações. A pegada ecológica se constitui em um mecanismo de aferição do impacto ambiental que cada pessoa, instituição ou atividades tem em nosso planeta podendo, desta forma, constituir uma ferramenta de monitoramento e, assim desenvolver ações que visem a diminuição do consumo de recursos naturais. A administração pública criou uma agenda ambiental própria com a finalidade de diminuir o impacto ambiental de suas ações. Dentro desse contexto, as instituições prisionais desenvolvem pouca ou quase nenhuma ação ambiental, em que pese desenvolver atividades que impactam o meio ambiente. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo estimar a pegada ecológica da operação da unidade prisional de Ceres no Estado de Goiás. Com isso, a unidade poderá monitorar seus impactos ambientais por meio da gestão dos seus insumos, tais como o consumo de alimentos, água, energia elétrica. Os resultados demonstraram que a operação da unidade libera 96.790,5 kg de CO2 na atmosfera a cada ano, o que representa uma média de 645,27 kg de dióxido de carbono emitido por reeducando. Para neutralizar essa quantidade, seria necessário o plantio de 96 hectares de floresta por ano.
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