Approved by the following research ethics committee: Federal University of Paraná (UFPR), 654.007. ABSTRACT Purpose:To assess the ability of spectral domain optical coherence tomography (SD-OCT) to diagnose macular changes pre-and post-cataract surgery and to identify changes in central foveal thickness (CFT) relative to age, sex, and presence of concomitant ophthalmic pathologies, for a period of 6 months post-surgery. Methods: A prospective study of patients evaluated by SD-OCT within 5 h before surgery at 7, 30, 60, 90, and 180 days post-op, with respect to CFT and presence of maculopathy. Results: Ninety-eight eyes of 98 patients were evaluated, with the following mean results: age = 71.4 years, pre-op VA = 0.27 logMAR, and final VA = 0.73 logMAR. There were 21 eyes in patients with diabetes mellitus (DM) and 10 eyes with age-related macular degeneration (AMD), three with epiretinal membrane, and four with glaucoma. Sixty eyes had no other ophthalmic-related pathologies (NOO), and had a mean pre-op CFT of 222 µm, which progressively increased up to the 60 th day post-op, reaching a mean of 227.2 µm. No pseudophakic cystoid macular edema was observed. The mean CFT was statistically significantly different (p<0.001) between NOO and diabetic patients from 30 days post-op. Four eyes presented with preoperative diagnosis of AMD as measured by ophthalmoscopy. After completion of the OCT, which was performed within 5 h before surgery, six additional patients were found to have AMD. Of the 98 total eyes, 10 were diagnosed with maculopathy only by OCT exam. Binocular indirect ophthalmoscopy (BIO) was unable to detect such changes. Conclusion: OCT diagnosed preoperative maculopathies in 21.4% of the patients, and was more effective than BIO (11.2%). OCT showed a progressive increase in CFT in diabetics up to 180 days post-operatively, as well as greater CFT in male patients and patients older than 70 years.
Objetivo: Avaliar a prevalência de retinopatia diabética (RD) em uma associação de diabéticos, bem como o nível de informação dos pacientes a respeito desta doença.Métodos: O estudo avaliou, aleatoriamente, 46 pacientes de uma associação de diabéticos que responderam a perguntas sobre conhecimento da RD e avaliação oftalmoscópica prévia e foram submetidos à exame de fundo de olho por oftalmoscopia binocular indireta.Resultados: Entre os diabéticos tipo 1, o estudo encontrou 44,44% dos pacientes com RD e um caso de RD proliferativa; entre os diabéticos tipo 2, 24,3% possuíam RD; 65,22% dos indivíduos avaliados nunca haviam feito exame de oftalmoscopia, embora 80,43% já haviam tido alguma informação sobre RD.Conclusões: Concluímos que há baixa cobertura em termos de prevenção e detecção da RD nesta associação de diabéticos, o que contrasta com o nível de informação dos pacientes sobre a doença e com o fato de ser uma entidade voltada exclusivamente para o tratamento do diabete. Diabetic retinopathy: study from a Diabetic AssociationTrabalho realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).( INTRODUÇÃOO diabete melito (DM) está entre as principais causas de cegueira irreversível no Brasil. A doença atinge 7,6% da população, segundo o Ministé-rio da Saúde ¹. O diabete melito insulino-dependente (DMID ou tipo 1) representa aproximadamente 20% dos casos de DM primário, sendo o restante diabete melito não insulino-dependente(DMNID ou tipo 2) ². De forma geral, as complicações oftalmológicas são de alta freqüência e severidade no paciente diabético. Cerca de 50% sofrem estas complicações ³. A retinopatia é a complicação crônica mais comum do diabete ¹. A prevalência de RD varia conforme o tipo de diabete e o tempo de evolução da doença. Se considerarmos o mesmo tempo de evolução de 10 anos, ela está presente em cerca de 90% dos DMID e 65% dos DMNID 4 . Enquanto que a prevalência de doença proliferativa em 15 anos é muito menor em DM tipo 2, a presença de edema macular em função da duração da doença é igual nos 2 grupos 5 . Os seguintes fatores têm sido relacionados com uma evolução mais desfavorável da doença retiniana: idade 6 (pior na fase pré-puberal), duração da doença 7 , raça (pior na negra), sexo (mais severa em mulheres), hipertensão arterial sistêmica e controle glicêmico 8 . O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência de RD e o nível de informação a respeito desta doença entre pacientes de uma associação de diabéticos, por tratar-se de um grupo voltado para o esclarecimento e prevenção. -ARQ. BRAS. OFTAL. 62(6), DEZEMBRO/1999Retinopatia diabética: estudo de uma associação de diabéticos MATERIAL E MÉTODOSEste trabalho foi realizado no Departamento de Oftalmologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.Incluímos no estudo, aleatoriamente, 46 pacientes de uma associação de diabéticos, 15 do sexo masculino e 31 do feminino, tendo os mesmos sido divididos em tipo 1 e 2 de acordo com a idade à época do diagnóstico. O protocolo constituía-se de anamnese e exame oft...
Objetivos: Descrever os achados oftalmológicos, dermatológicos e de microscopia óptica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) de nova distrofia macular associada à síndrome dos cabelos anágenos frouxos (SCAF). Métodos: Uma família de sete pacientes, quatro deles afetados, foi examinada. Os pacientes foram submetidos ao exame oftalmológico completo, teste de cores (Ishihara e Farnsworth D-15), ecografia, angiografia, exames laboratoriais e dermatológico, teste do suor, microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura dos fios de cabelo. Resultados: Em duas irmãs afetadas encontramos no fundo de olho dispersões pigmentares em pólo posterior da retina, com estafiloma da mácula. Em dois irmãos foram encontradas as mesmas dispersões pigmentares em pólo posterior, com maior pigmentação e coloração amarelada em área macular e sem estafiloma. A avaliação na microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura dos indivíduos afetados confirmou a SCAF. Em uma mulher e em um homem não afetados todos os exames foram normais, exceto que na MO e MEV encontramos algumas semelhanças com os indivíduos afetados. Quanto ao modo de herança, o heredograma é compatível com herança autossômica recessiva com expressão parcial no heterozigoto. Conclusões: Há somente um relato na literatura internacional da associação de SCAF e coloboma ocular. Neste trabalho descrevemos os achados de nova distrofia macular associada à síndrome dos cabelos anágenos frouxos, distrofia cujos achados fundoscópicos são diferentes entre homens e mulheres. Por se tratar do primeiro relato na literatura, os achados descritos sugerem fortemente que esta associação pode ser parte de uma nova entidade nosológica.
Perfluoro-octane may be used to control bleeding during vitreoretinal surgery. A direct effect on the clotting cascade could not be demonstrated.
Objetivo: Apresentar a importância do uso da tabela de Ishihara para o diagnóstico das discromatopsias congênitas e avaliação da incidên-cia em motoristas, observando-se os erros mais comuns no teste da Caixa de Cores. Além disso, abordar a relação entre discromatopsias congênitas, condução de veículo e acidentes de tráfego. Métodos: Foram examinados 523 motoristas, seguindo as normas da resolução 734/89 do Contran. Os motoristas foram submetidos ao teste de cores com a Tabela de Ishihara, e os que tinham discromatopsias foram submetidos ao teste da Caixa de Cores, com luzes dispostas como em um semáforo. Resultados: Encontrou-se uma incidência de discromatopsias de 5,5% (29 pacientes). Destes, 3 pacientes foram excluídos do estudo, 16 possuíam o grau forte e 10, o grau moderado. Desse último grupo, 7 apresentaram-se com deuteranomalia e 3 com protanomalia. Dos 7 com deuteranomalia, 3 apresentaram alterações no teste da Caixa de Cores. Dos 3 com protanomalia, 1 paciente teve exame alterado. Dos pacientes de grau forte, 14 possuíam deuteranopia e 2 protanopia, sendo que todos apresentaram alterações no teste da Caixa de Cores. Conclusão: Todos os pacientes com discromatopsias de grau forte e metade dos pacientes com grau moderado cometeram erros no teste da Caixa de Cores. Conclui-se que não haveria necessidade de ser realizado o teste para diferenciar as cores, desde que se faça o uso da tabela de Ishihara para diagnosticar as discromatopsias congênitas.
Descreve-se uma família com síndrome dos cabelos anágenos frouxos (SCAF) associada à distrofia macular. Foram descritos os achados dermatológicos, oftalmológicos e de microscopia óptica e eletrônica de varredura de 11 indivíduos. Dois apresentaram SCAF, sem qualquer alteração ocular. Dos quatro indivíduos com alteração ocular, duas irmãs apresentaram SCAF e dispersões pigmentares em pólo posterior da retina, com coloboma da mácula. Em dois irmãos encontraram-se as mesmas características da SCAF e fundo de olho com dispersões pigmentares em pólo posterior, sem coloboma. Os achados sugerem que essa associação seja uma nova entidade nosológica dentro das displasias ectodérmicas.
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