A fim de melhorar sua participação nacional no segmento de turismo de negócios e eventos, os empreendedores da cidade de Florianópolis devem primar pela qualidade dos serviços oferecidos. Para tanto, com os consumidores cada vez mais exigentes e apoiados em sites de avaliações de serviços para auxiliar nas suas escolhas, uma maior atenção das empresas neste sentido denota-se necessária. No turismo, o chamado Conteúdo Gerado pelo Usuário (CGU) se populariza à medida que serve como fonte de informação. Por esta razão, o presente artigo teve como objetivo avaliar a percepção dos hóspedes de negócios quanto ao desempenho da qualidade dos serviços prestados em seis hotéis da cidade de Florianópolis. Para tal, utilizou-se um estudo do tipo exploratório-descritivo, tendo como método analítico o qualitativo. Foram avaliados 1.133 comentários postados pelos usuários no site de viagens Booking.com de acordo com as dimensões da qualidade do Modelo SERVPERF. A escolha do site se deu por sua penetração de escala junto ao público investigado. Os elementos de maior destaque apontados pelos hóspedes foram aferidos em escala de prioridade, utilizando-se para a análise de textos o Software NVIVO. Diante dos resultados, observou-se que os aspectos tangíveis tiveram maior grau de prioridade nas avaliações dos hóspedes, com destaque para a localização, o café da manhã e o conforto do quarto, como os principais pontos fortes, o que pode auxiliar os hotéis na formulação de estratégias para maximizar ainda mais estes aspectos. Em contrapartida, os equipamentos e as instalações foram mal avaliados, o que denota oportunidades de melhoria nas evidências físicas assinaladas. Ao se pensar nas categorias serviços e infraestrutura, percebe-se a inter-relação sobre atributos de qualidade nos aspectos tangíveis avaliados pelos hóspedes.
Este artigo identifica e analisa a gestão da cadeia de suprimentos e o relacionamento nas agências de viagens a fim de agregar os diferenciais competitivos aos seus serviços, tão importantes nas organizações que buscam consolidar-se perante seus clientes atuais e potenciais. No estudo realizado, utilizou-se a análise dos dados quantitativos e qualitativos, uma vez que as relações entre as variáveis-gestão da cadeia de suprimentos e serviços, adotada pelas agências de viagens, e sua relação com os fornecedores e clientes-, foram analisadas e quantificadas de forma a traçar comentários e discutir tal situação entre os envolvidos. A população alvo da pesquisa foi composta por todas as agências filiadas à Associação Brasileira de Agências de Viagens-ABAV, seccional de Santa Catarina. A amostragem de identificação da população considerada foi intencional, envolvendo as 60 Agências de Viagens e Turismo que atuam no turismo emissivo e receptivo, características de prestação de serviços necessárias para a presente pesquisa. Utilizou-se a técnica multivariada chamada de análise de agrupamentos ou de cluster, organizada de forma a compreender a situação das agências e entender a complexidade das relações que coexistem entre as agências de viagens e turismo e os participantes da cadeia. Os resultados levaram a concluir que as relações entre os agentes de viagem, seus clientes e fornecedores são superficiais, restringindo-se apenas aos aspectos comerciais da transação, comprometendo uma relação mais personalizada, que contribuiria para a finalização do modelo de gestão tradicional, imposta pelos fornecedores atuais.
Temas relacionados às estratégias competitivas têm sido cada vez mais abordados por pesquisadores que buscam indicativos do comportamento organizacional realizado por empresas frente a um ambiente mutável. A competição entre as organizações faz com que aquelas que não conseguem se adaptar a mudanças tenham dificuldades em sobreviver no mercado. O objetivo deste estudo foi analisar a influência das estratégias competitivas nas formas de gestão das empresas de eventos da cidade de Curitiba-PR e Região Metropolitana. O estudo é do tipo exploratório-descritivo, com análises quantitativas, e se deu por meio de aplicação de instrumento de coleta de dados junto a gestores de empresas organizadoras de eventos baseado nas estratégias competitivas de Porter, Ansoff e Miles e Snow. A estratégia mais indicada pela média de homogeneidade foi a estratégia de diversificação de Ansoff, e a segunda e terceira foram as estratégias de Miles e Snow de atitudes analíticas e atitudes prospectivas. Como principais resultados aferiu-se que as empresas utilizam estratégias de forma aleatória e não vinculadas a um planejamento estratégico formulado e discutido para obter o maior retorno e uma maior aplicabilidade com possibilidade de retorno na resolução de problemas. Percebe-se que devido à concorrência cada vez mais acirrada as empresas que subsidiam suas decisões em estratégias já consolidadas possuem fatores de sobrevivência em longo prazo. Palavras-chave: Empresas de eventos. Estratégia de competitividade. Gestão de empresas.
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