The emergence of a new form of Coronavirus (SARS-CoV-2) exposed weaknesses of health services in several countries, with overcrowding of hospitals, and lack of supplies and professionals in combating the disease, which sometimes contributed to the installation of social, political, and economic chaos. The critical situation experienced made the subject widely publicized so that the current pandemic also deals with an information epidemic. However, the data received and transmitted require prior critical analysis of its content, although not everyone is able to make the necessary judgment before using or sharing information, partly due to the lack of adequate health knowledge. Health literacy is a broad and important topic in public health but still globally underestimated, thus considered a silent epidemic. The exponential increase in the number of confirmed cases shows the world population's inadequacy and difficulty in understanding basic prevention guidelines. The COVID-19 pandemic warns of gaps in the health literacy levels of the world population and exposes the need for a comprehensive mapping to identify the overall health literacy status in more countries.

Resumo Contexto O pé diabético é uma complicação do diabetes melito (DM), sendo a maior causa de amputação dos membros inferiores. Objetivos Avaliar a prática de medidas de autocuidado com os pés, segundo sexo e escolaridade, em pacientes portadores de DM na região nordeste no estado da Bahia. Métodos Estudo quantitativo, observacional, analítico, transversal, realizado com 88 pacientes portadores de DM, em consulta de rotina, de fevereiro a março de 2020. A coleta de dados foi executada através da aplicação de questionários socioeconômico e do autocuidado com os pés (conhecimento sobre pé diabético, hábitos de cuidado/inspeção dos pés e procura pela Unidade de Saúde na presença de alterações com a saúde dos pés). Resultados Do total, 58% dos indivíduos desconhecia o termo “pé diabético”, porém possuíam cuidados mínimos adequados com os pés, como inspecioná-los (60,2%), hidratá-los (65,9%), não andar descalço (81,8%) e cortar as unhas (92%), apesar de 90,9% não utilizar sapatos considerados adequados. Houve relação entre menor nível de escolaridade e pior desempenho nas questões referentes a andar descalço, hidratar os pés, cortar as unhas, usar calçados adequados e identificar micoses (p < 0,05), porém não houve associação da realização das medidas de autocuidado e sexo. Conclusão Os portadores de DM entrevistados não realizaram todas as medidas de autocuidado com os pés e desconheciam o termo “pé diabético”. Houve associação entre menor escolaridade e menor capacidade de realização dessas medidas, o que sugere que o letramento em saúde seria importante para melhoria desse autocuidado, contribuindo para diminuição de complicações e amputações dos pés.

OBJECTIVE:The aim of this study was to highlight the differences between the cardiometabolic effects and the cardiovascular risk of physical inactivity and sedentary behavior. METHODS:A narrative bibliographic review was conducted. In the research, national and international articles were selected from the PubMed, SciELO, and LILACS databases using the descriptors "sedentary lifestyle, cardiovascular risk, physical inactivity, sedentary behavior, and cardiovascular risks." DISCUSSION: Both physical inactivity and sedentary behavior are related to metabolic and organic changes, promoting a chronic proinflammatory state, cardiac remodeling, increased body adiposity, and skeletal muscle dysfunction. It is possibly stated that both of them result in a higher risk of developing chronic diseases, resulting in higher global and cardiovascular morbidity and mortality, with nuances in their intrinsic effects. CONCLUSIONS:It is inferred that both physical inactivity and sedentary behavior are cardiovascular risk factors that can be modified with the correct clinical approach. It is necessary to differentiate physically inactive individuals from those with a high number of sedentary behaviors. These concepts need better clinical applicability to improve the prevention of primary and secondary cardiovascular risks.

Introdução: Complicações diabéticas são condições preveníveis em sua maioria, sendo o pé diabético uma das mais comuns. O manejo adequado do pé diabético mitiga eventos incapacitantes e maiores gastos ao sistema de saúde. As intervenções efetivas na Atenção Primária à Saúde (APS) possibilitam prevenir as complicações diabéticas. Objetivo: Analisar a tendência das complicações do pé diabético e sua relação com a cobertura da APS nas capitais brasileiras, entre 2008 e 2018. Métodos: Estudo ecológico de séries temporais das incidências acumuladas de complicações do pé diabético nas 27 capitais utilizando dados do Sistema de Informação sobre Hipertensos e Diabéticos. As variáveis independentes foram ano, cobertura da APS e da Estratégia Saúde da Família. Empregou-se modelo de regressão de Prais-Winsten. Resultados: No Brasil, ocorreram 45.095 casos de complicações do pé diabético no período, com média de 0,57 casos/100.000 habitantes (p<0,001) — estável em 14 capitais (p>0,05) e crescente em 13 capitais (p<0,05). Há associação entre elevação do nível de cobertura da APS e estabilidade na evolução das complicações diabéticas (p<0,05). Conclusões: Evidencia-se aumento da ocorrência das complicações do pé diabético, contudo, nas capitais com crescimento da cobertura da APS, houve controle da progressão.

No abstract