Analyses of the 2009 H1N1 influenza pandemic and post-pandemic years showed high attack rates and severity among indigenous populations. This study presents the characteristics of the first documented influenza outbreak in indigenous peoples in Brazil, that occurred from 30th March to 14th April 2016 in a Guarani village in Southeast Region. Acute respiratory infections were prospectively investigated. The majority of the 73 cases were influenza-like illness (ILI) (63.0%) or severe acute respiratory infection (SARI) (20.5%). The ILI+SARI attack rate (35.9%) decreased with increasing age. There was a high influenza vaccination rate (86.3%), but no statistically significant difference in vaccination rates between severe and non-severe cases was seen (p = 0.334). Molecular analyses of 19.2% of the cases showed 100% positivity for influenza A(H1N1)pdm09 and/or hRSV. Influenza A(H1N1)pdm09 was included in the 6B.1 genetic group, a distinct cluster with 13 amino acid substitutions of A/California/07/2009-like. The hRSV were clustered in the BA-like genetic group. The early arrival of the influenza season overlapping usual hRSV season, the circulation of a drifted influenza virus not covered by vaccine and the high prevalence of risk factors for infection and severity in the village jointly can explain the high attack rate of ARI, even with a high rate of influenza vaccination. The results reinforce the importance of surveillance of respiratory viruses, timely vaccination and controlling risk factors for infection and severity of in the indigenous populations in order to preventing disease and related deaths, particularly in children.
Objectives: we aimed to identify etiological factors for low birth weight (LBW), prematurity and intrauterine growth restriction (IUGR) in the Indigenous Population. Methods: for this systematic review, publications were searched in Medline/PubMed, Scopus, Web of Science, and Lilacs until April 2018. The description in this review was based on the PRISMA guideline (Study protocol CRD42016051145, registered in the Centre for Reviews and Dissemination at University of York). We included original studies that reported any risk factor for one of the outcomes in the Indigenous Population. Two of the authors searched independently for papers and the disagreements were solved by a third reviewer Results: twenty-four studies were identified, most of them were from the USA, Canada and Australia. The factors associated were similar to the ones observed in the non-indigenous including unfavorable obstetric conditions, maternal malnutrition, smoking, and maternal age at the extremes of childbearing age, besides environmental factors, geographic location, and access to health care in indigenous communities. Conclusions: etiologic factors for LBW in Indigenous Population have been receiving little attention, especially in Latin America. The three outcomes showed common causes related to poverty and limited access to healthcare. New studies should ensure explicit criteria for ethnicity, quality on the information about gestational age, and the investigation on contextual and culture-specific variables.
Objetivo: avaliar a qualidade de vida de profissionais de saúde testados para covid-19 em uma policlínica no estado do Rio de Janeiro.Método: estudo transversal com 476 profissionais de saúde, que realizaram teste para a detecção da covid-19 nos meses de março a julho de 2020. Aplicou-se questionário sociodemográfico e de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde. As pontuações de cada domínio foram transformadas numa escala de 0-100; as médias mais altas sugerem melhor percepção da qualidade de vida.Resultados: o domínio mais comprometido foi o meio ambiente (relacionado a ambiente do lar, recursos financeiros, lazer, ambiente) e o físico o menos comprometido (relacionado a dor, desconforto, energia, mobilidade, atividade).Conclusão: salienta-se que profissionais de saúde pós covid-19 necessitam de olhar minucioso sobre sua qualidade de vida, visto que estão mais propensos a desfechos negativos pela atuação na pandemia, com impacto principalmente no lazer, dor, desconforto, entre outros.
Objetivos: descrever o perfil educacional dos profissionais de enfermagem e identificar demandas educativas e educadores em potencial na equipe de enfermagem. Métodos: estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado com 74 trabalhadores de enfermagem em uma instituição pública universitária de atenção secundária em saúde no município do Rio de Janeiro. Resultados: entre os técnicos de enfermagem 73,9% possuem graduação em enfermagem e 61,8% especialização lato-sensu ou residência. Dos enfermeiros 42,9% possuem especialização lato-sensu ou residência, 32,1% mestrado, 14,3% doutorado. Em relação às demandas educativas 82,4% relatam disponibilidade para participar de atividades de educação permanente, 85,1% preferem o formato de palestras e cursos como forma de aprendizado, 40,0 % dos enfermeiros e 4,3% dos técnicos demonstraram interesse em atuar como educadores. Conclusão: foi possível identificar potencialidades, limitações e promover a problematização para implementação de um processo permanente de educação em saúde, a fim de estimular a adesão dos profissionais de enfermagem no âmbito da atenção especializada.
Abstrato fundo O baixo peso ao nascer (BPN) continua sendo um importante problema de saúde global, associado a uma série de resultados adversos de saúde ao longo da vida. As evidências sugerem que o BPN é um determinante relevante de morbidade e mortalidade em grupos indígenas, que geralmente têm acesso limitado às políticas públicas de saúde e nutrição. O conhecimento da prevalência de BPN e de suas causas subjacentes pode contribuir com etapas essenciais para a prevenção de seus efeitos sobre a saúde. O estudo teve como objetivo estimar as prevalências de BPN, prematuridade e restrição de crescimento intra-uterino (RCIU) e investigar seus determinantes na primeira coorte de nascimentos indígenas no Brasil. Métodos Este estudo transversal utilizou dados de linha de base coletados da primeira coorte de nascimentos indígenas no Brasil, a Coorte de Nascimentos Guarani. O Brasil é um dos países com maior diversidade étnica do mundo, com 305 povos indígenas e 274 línguas nativas. Os Guarani são uma das cinco maiores etnias, com aldeias localizadas principalmente na região sul. Todos os nascimentos únicos de 1º de junho de 2014 a 31 de maio de 2016 foram selecionados em 63 aldeias indígenas Guarani nas regiões Sul e Sudeste. Foi realizada regressão logística múltipla hierárquica. Resultados As taxas de prevalência de BPN, prematuridade e RCIU foram 15,5, 15,6 e 5,7%, respectivamente. As chances de BPN foram menores em recém-nascidos de mães que vivem em casas de tijolo e argamassa (OR: 0,25; IC 95%: 0,07-0,84) e foram maiores em filhos de mães ≤20 anos de idade (OR: 2,4; IC 95%: 1,29-4,44) e com anemia crônica antes da gravidez (OR: 6,41; IC 95%: 1,70-24,16). A prematuridade foi estatisticamente associada ao tipo de fonte de energia para cozinhar (fogão a lenha - OR: 3,87; IC 95%: 1,71–8,78 e fogueiras - OR: 2,57; IC 95%: 1,31–5,01). RCIU foi associado à primiparidade (OR: 4,66; IC 95%: 1,68–12,95) e anemia materna crônica antes da gravidez (OR: 7,21; IC 95%: 1,29–40,38). Conclusões Idade materna, estado nutricional e paridade, condições de moradia e exposição à poluição interna foram associados com resultados perinatais na população indígena Guarani. Esses resultados indicam a necessidade de investir no acesso e melhoria da assistência pré-natal; também no fortalecimento do Subsistema de Saúde Indígena, e em ações intersetoriais para o desenvolvimento de políticas habitacionais e de saneamento e melhorias ambientais ajustadas às necessidades e conhecimentos dos povos indígenas.
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