Os conceitos científicos escolares tratados a partir de uma perspectiva estritamente tradicional pouco privilegiam as relações entre os diversos conhecimentos assim como as atuais condições da escola, tais como as impostas pela pandemia. Diante deste cenário, nos parece fundamental buscar abordagens pautadas em preceitos de um conhecimento mais crítico e complexo. Nesse sentido, este artigo analisa a experiência ao produzir duas propostas de aulas para a escola pública tanto no contexto presencial quanto remoto. A intenção é analisar esses processos de produção a fim de indicar parâmetros que podem contribuir para um ensino mais próximo da realidade dos estudantes. Toma-se a Análise Textual Discursiva para analisar as ideias presentes nas produções e nas anotações no Diário do Professor. Dos resultados, nota-se que a proposição de um conjunto de aulas mais crítica e complexa pode ser viável ao (i) estabelecer maiores aproximações com as realidades dos estudantes e promover o engajamento e autonomia dos sujeitos em espaços que vão além da escola (no caso remoto, os usos críticos dos meios virtuais; no caso presencial, a aproximação com a comunidade); e (ii) contemplar os contextos socioeconômicos e conceitos escolares pautados em abordagens mais abertas e dinâmicas.
Os riscos referem-se a um conjunto de situações que nos afetam, sejam eles cotidianos ou mais globais. Para promover uma formação mais crítica e complexa, capaz de lidar com essas incertezas, nos parece essencial delinear um conjunto de parâmetros que definem uma Educação para o Risco. Para isso, esse artigo propõe investigar as principais ideias trazidas pelas pesquisas sobre Educação Ambiental, incluindo alguns referenciais teóricos da complexidade e reflexividade. Metodologicamente, identificam-se (i) os pressupostos teóricos da complexidade e reflexividade que contribuem para definir uma Educação para o Risco; e (ii) aspectos nos trabalhos sobre Educação Ambiental da área que contribuem para definir uma Educação para o Risco. Para essa análise toma-se como referência os pressupostos da Análise Textual Discursiva. Dos resultados, nota-se a quase ausência de uma discussão explícita sobre o risco pelos pesquisadores da área; no entanto, é possível identificar alguns aspectos que podem delinear o conceito tais como a diferenciação entre Educação Ambiental e Educação para o Desenvolvimento Sustentável; aproximações envolvendo aspectos da complexidade, do decrescimento, e da reflexividade.
Os riscos referem-se a um conjunto de situações que nos afetam, sejam eles locais/cotidianos ou mais globais. Para promover uma formação mais crítica e complexa, capaz de lidar com essas incertezas que nossa sociedade impõe, parece essencial delinear um conjunto de parâmetros que definam uma Educação para o Risco. Para isso, este artigo propõe investigar as principais ideias trazidas pelas pesquisas sobre Educação Ambiental, incluindo alguns referenciais teóricos da complexidade e da reflexividade, para, então, delimitar alguns preceitos que definam uma Educação para o Risco, de forma a situá-la e incorporá-la numa formação mais crítica. Metodologicamente, identificam-se os (i) pressupostos teóricos da complexidade e reflexividade e (ii) os aspectos que contribuem para delinear uma Educação para o Risco nos trabalhos sobre Educação Ambiental da área. Para essa análise, toma-se como referência os pressupostos da Análise Textual Discursiva. Dos resultados, nota-se a quase ausência de uma discussão explícita sobre o risco pelos pesquisadores da área; no entanto, é possível identificar alguns aspectos que podem contribuir na delimitação do conceito, tais como a discussão sobre Educação para o Desenvolvimento Sustentável e a busca por uma formação consciente e próxima da realidade do sujeito, e aproximações envolvendo aspectos dos referenciais teóricos que tratam da complexidade, do decrescimento, e da reflexividade.
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