OBJETIVO: Determinar a prevalência e a mortalidade de sepse neonatal por bactérias Gram negativas produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo de 236 recém-nascidos com suspeita de sepse entre 2000 e 2004. O diagnóstico de sepse foi confirmado pela presença de sinais clínicos associada à positividade da hemocultura. A triagem para bactérias ESBL foi realizada segundo os critérios do National Committee for Clinical Laboratory Standards. RESULTADOS: 84 (36%) recém-nascidos apresentaram hemocultura positiva, sendo a Klebsiella pneumoniae o agente mais prevalente (47%). A análise dos neonatos com infecção por Klebsiella pneumoniae mostrou que sete destas eram ESBL, perfazendo uma taxa de infecção de 0,4%. Todos os recém-nascidos com Klebsiella pneumoniae ESBL - exceto um - foram hospitalizados por mais de 21 dias e necessitaram de ventilação mecânica; todos tinham cateter central, nutrição parenteral e antibióticos de largo espectro. A mortalidade ocorreu em 36 (43%) dos 84 neonatos com sepse confirmada. Dentre os óbitos, as hemoculturas mostraram Gram negativos (67%) e fungos (19%). Em relação à Klebsiella pneumoniae ESBL, três recém-nascidos (43%) morreram. CONCLUSÕES: A prevalência de sepse por Klebsiella pneumoniae ESBL no período do estudo foi de 0,4% e a mortalidade de 43%. É importante a detecção e o controle da disseminação deste tipo de microrganismo por seu impacto negativo na sobrevida de recém-nascidos prematuros e/ou doentes.
SUMMARY On 11th March 2020, the World Health Organization (WHO) declared the COVID-19 a pandemic. The Obstetrics and Neonatology disciplines needed to be revised to suit the institutional need to expand intensive care beds to care for confirmed or suspected patients with COVID-19 in the state of São Paulo, following the recommendations of the Institutional Crisis Committee. Three different actions were needed: the structuring of teams and advanced medical post to attend COVID-19-free patients and those with suspect or confirmed COVID-19; elaborating the protocols from the delivery room throughout hospitalization. Some special considerations about breastfeeding and rooming-in were needed. The third action was the drafting of a protocol to admit infants from other hospitals with confirmed COVID-19 as the unit never admitted outpatients before.
exemplar e única, pela paciência, compreensão, pelo aprendizado e, sobretudo pela dedicação. Às minhas amigas, Juliana Caires de Oliveira e Lúcia Candida de Paula, pelo carinho, companheirismo e incentivo constante, não permitindo que eu esmorecesse. Às minhas chefes, Neusa Keiko Sakita e Ângela Midori Matuhara, pelo apoio, paciência e incentivo. A toda a equipe multidisciplinar da UCINE, com ênfase especial, a equipe de enfermagem, pelo companheirismo, amizade e apoio para a concretização deste trabalho. Às enfermeiras, Angélica Arantes Silva de Oliveira, Maria Cristina Attico e Maria Cristina Paes pela amizade, compreensão e auxílio na obtenção dos dados. À funcionária da Biblioteca do Instituto da Criança Marysa Kazue U. Yoshikawa, pelo auxílio na revisão bibliográfica. À Adriana Sanudo, pela paciência e atenção com análise estatística. À Divisão de Enfermagem do Instituto da Criança pelo incentivo. Normalização adotada Esta dissertação está de acordo com as seguintes normas, em vigor no momento desta publicação:
We described a MRSA bloodstream infection outbreak that was rapidly identified and controlled in a Neonatal Intensive Care Unit after implementation of a bundle of measures, including PCR-screening and HCW decolonization. We found 35% of healthcare workers(HCW) colonized with S. aureus by PCR, one of them that presented skin lesion positive for MSSA (same clone and spa type than two patients). Our findings raise the hypothesis that the outbreak could be related to HCW colonization.
Objetivo: O estudo objetivou avaliar os fatores de risco relacionados à remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica (CCIP) em recém-nascidos. Métodos: Estudo transversal, realizado com 188 CCIPs instalados em neonatos em um centro neonatal de um hospital público de grande porte, localizado na cidade de São Paulo (SP), entre janeiro e novembro de 2017. Para variáveis contínuas, utilizaram-se estatística descritiva e teste t-Student, e para variáveis descritivas, o teste χ2 de Pearson. Resultados: Ruptura (25%) e infecção relacionada ao cateter (19%) foram os principais motivos para sua remoção não eletiva, e os fatores de risco identificados para tal estiveram relacionados ao tipo de terapia instituída (monoterapia ou politerapia), número de venopunções durante sua inserção, número de curativos realizados durante sua permanência e tempo de permanência do cateter. Conclusão: A remoção do cateter antes do término da terapia programada gera danos ao neonato e custos extras para a instituição. A análise dos motivos para sua remoção não eletiva e dos fatores de risco associados demonstram a necessidade de investir-se no treinamento da equipe de enfermagem para o correto manuseio do cateter, objetivando a prevenção de complicações evitáveis.
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