RESUMOObjetivo: No Brasil, as atividades relacionadas à farmacovigilância ainda são recentes, existindo poucas informações sobre a incidência de Reações Adversas a Medicamentos. O objetivo deste trabalho foi comparar os estudos publicados na literatura sobre Farmacovigilância Hospitalar nos países da América Latina. Trata-se de um estudo de revisão sobre Farmacovigilância Hospitalar nos países da América Latina. Foram selecionados artigos de coleta de dados publicados no período de 1999 a 2011. Foram selecionados 11 estudos com pacientes internados em Hospitais, principalmente públicos e universitários, em diferentes países, como Brasil, Colômbia, Cuba, Venezuela e Uruguai. Dos estudos inclusos neste artigo, 81,81% foi do tipo descritivo, com busca ativa por intermédio de entrevista estruturada ou análises de prontuários. Todos os artigos estudados tiveram acompanhamento farmacêutico. Dos estudos pesquisados, 90% foram realizados num período de três meses. Dentre os estudos, cinco utilizaram algoritmos de Naranjo para a coleta de dados de Reações Adversas a Medicamentos. Quanto às classificações utilizadas pelos artigos pesquisados, a maioria baseou-se nas Reações Adversas a Medicamentos quanto à causalidade, pois se trata de uma maneira mais completa de se pesquisar as notificações quanto aos medicamentos. Há necessidade, portanto, de se conhecer o perfil de uso de medicamentos antes da hospitalização do paciente, bem como de se ter estudos sobre a frequência das Reações Adversas a Medicamentos. Os pacientes hospitalizados são mais suscetíveis a doenças e, dependendo do seu estado patológico, pode receber diversos medicamentos; por isso a importância do monitoramento da administração dos fármacos para que não ocorram reações adversas a medicamentos quando for exigido tratamento prolongado ou uso contínuo dos mesmos.Palavras-chave: Farmacovigilância. Hospital. Medicamentos. Reações Adversas.
Submetido em: 4
Objetivo: Descrever o perfil de pacientes oncológicos, no início do tratamento, em uso de medicamentos contínuos, assistidos em um CACON. Método: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e analítico. A amostra constituiu-se por pacientes com diagnóstico de câncer inseridos para iniciar o tratamento oncológico junto ao Centro de Alta Complexidade (CACON), avaliados no período de agosto de 2018 a janeiro de 2019. Resultados: Participaram da pesquisa 270 pacientes, 53% do sexo feminino e 58,1% com mais de 60 anos de idade. Verificou-se associação entre uso de medicamentos e: sexo feminino (p=0,025); ser casado ou ter acompanhante (p=0,049); e possuir mais de 60 anos (p=0,000). O grupo de medicamentos mais utilizado pelos pacientes oncológicos em tratamento com medicamentos contínuos foi do aparelho cardiovascular (69,56%). Verificada associação entre usar medicamentos contínuos e autorrelato de: hipertensão (p=0,000); diabetes mellitus (p=0,013); infarto agudo do miocárdio (p=0,045); depressão (p=0,001) e uso de bebidas alcóolicas (p=0,000). Conclusão: O estudo permitiu conhecer o perfil de uso de medicamentos contínuos e as variáveis associadas, estes dados são fundamentais para propor medidas que melhorem a efetividade e segurança da quimioterapia e dos demais medicamentos associados.
Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e clínico de idosos usuários crônicos de omeprazol. Método: Trata-se de um estudo transversal com usuários com idade superior a 60 anos, que retiraram o omeprazol na Farmácia Pública de Panambi/RS. Resultados: Participaram da pesquisa 60 idosos, com idade média de 67,90 ±5,6 anos. Duas interações graves foram identificadas envolvendo citalopram e clopidogrel. Observou-se a presença nas prescrições de medicamentos que tem a sua absorção alterada pelo uso concomitante com o omeprazol como captopril (25%) e enalapril (16,7%). Conclusão: Desta forma, evidenciou-se uma população suscetível a riscos que necessita de acompanhamento farmacêutico.
Este estudo trata-se de um relato de experiência, vivenciado por uma farmacêutica inserida na Atenção Básica e teve como objetivo relatar a experiência da utilização do PES e a construção de um Plano Operativo para melhoria da infraestrutura de um Farmácia Pública de Saúde em um município do Rio Grande do Sul. Foi realizada uma oficina com diferentes atores, sendo que a mesma correspondeu ao Momento Explicativo do Plano Operativo. O problema priorizado foi a infraestrutura inadequada da farmácia municipal. Sabe-se que o armazenamento inadequado de medicamentos pode acarretar em prejuízos importantes para sua ação terapêutica, bem como um possível ganho de ação toxicológica, que poderá resultar em tratamentos ineficazes, podendo aumentar os gastos com saúde. Dessa forma, pode-se destacar a importância do resultado prático obtido, que foi a construção da sala para armazenamento dos medicamentos, que cumpre a legislação vigente, além da reforma da área da dispensação, que proporciona aos pacientes um atendimento mais humanizado, apenas com a realização da etapa do momento explicativo do Plano Operativo, demonstrando a viabilidade da utilização desta ferramenta (PES).
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