Objetivo: Avaliar a adesão dos profissionais de enfermagem à higienização das mãos na unidade de terapia intensiva neonatal. Métodos: Pesquisa observacional não participante, transversal, com abordagem quantitativa, realizada em três Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Os dados foram coletados mediante o uso do Formulário de Observação e Cálculo do Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos do Ministério da Saúde. Resultados: A pesquisa contou com 2.006 oportunidades de higienização, a partir das quais foi evidenciada uma adesão de 77,2%. Para os enfermeiros e técnicos de enfermagem foi predominante o uso do sabonete, 79%, e 73,3%, seguido do ato de não higienização das mãos, 14,3%, e 19,6%, respectivamente. Diante da adesão aos cinco momentos de higienização das mãos, observou-se índice expressivo na recomendação Antes de Tocar o Paciente, 95,2% pelos enfermeiros. Para os técnicos de enfermagem, evidenciou-se maior adesão na indicação Após Risco de Exposição a Fluídos Corporais, 84,6%. Para ambos os profissionais a menor adesão foi observada na indicação Após Tocar Superfícies Próximas ao Paciente. Conclusão: Diante dos resultados do estudo, verificou-se que a assistência ofertada pelos enfermeiros está classificada como segura, e a dos técnicos de enfermagem como limítrofe.
As discussões acerca da saúde do trabalhador surgiram devido ao grande índice de acidentes de trabalho no Brasil pela exposição a vários riscos neste ambiente, como: riscos ergonômicos, físicos, de acidentes, e outros. O estudo tem como objetivo avaliar as condições de saúde em multiprofissionais com ênfase no exame periódico e acidentes relacionados ao trabalho. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, documental, com abordagem quantitativa, realizada em uma clínica de engenharia e medicina do trabalho, localizada no município de Salgueiro, Pernambuco. A amostra foi composta por 14 prontuários de trabalhadores atendidos na clínica. O estudo foi realizado no período de fevereiro a novembro de 2018. Para a coleta de dados foi elaborado um formulário. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, com o parecer nº 2.913.774. A maioria dos profissionais era do sexo masculino (85,7%), com idade entre 25 e 56 anos, exercendo as funções de servente (28,6%) e talheiro (14,3%), estando expostos a riscos físicos (42,9%) e de acidente (50,0%). Todos os trabalhadores realizaram o exame admissional (100%). Os trabalhadores que adoeceram no período trabalhado registraram as seguintes causas: cirurgia de apendicectomia, fratura óssea (falanges ou clavículas), dorsalgia e fratura do antebraço, no entanto, não configuraram acidentes de trabalho, pois ocorreram em outros ambientes. Portanto, a partir dos dados apresentados, é perceptível a necessidade de acompanhar e orientar rigorosamente cada trabalhador no período trabalhado, com o intuito de reduzir os riscos e os agravos à saúde. Palavras chave: Saúde do trabalhador; Acidentes de trabalho; Exame periódico.
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