O balanço energético permite identificar as possíveis entradas e saídas de energia no processo de produção, resultando no saldo energético final do processo produtivo. O objetivo do trabalho foi avaliar os fluxos de energia e a demanda energética de dois sistemas de manejo do solo para a produção de sorgo silageiro na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Foram realizados o estudo da eficiência energética e o balanço energético, quantificando o coeficiente energético de cada componente envolvido no processo de produção e determinando as matrizes de consumo energético nas formas de insumos, mão-de-obra, equipamentos, produção de silagem e restos culturais. Utilizou-se delineamento de blocos casualizados com cinco repetições, onde os tratamentos foram constituídos por sistema de preparo convencional do solo (SC) e sistema de preparo convencional com gradagem pré-plantio (SCG). Para os dados das entradas e saídas de energia, do balanço energético e da eficiência, os mesmos, quando significativos, foram submetidos ao teste de comparação de média Scot-Knott a 5 % de probabilidade. Os resultados indicaram que a contribuição do dispêndio energético dos fertilizantes e combustíveis foi determinante para o elevado consumo energético dos sistemas de cultivo estudados, sendo o efeito contrário para as energias referentes às fontes de origem biológica. Para as condições do presente experimento, sob o ponto de vista energético, o sistema com gradagem adicional (SCG) apresentou-se energeticamente mais viável, apresentando maior produtividade e eficiência na conversão de energia.
RESUMO -A colheita, sendo uma das principais etapas no processo produtivo, precisa manter as perdas dentro de um controle aceitável para que seja possível atingir o máximo nível de qualidade e produtividade. No presente estudo, objetivou-se avaliar as perdas quantitativas durante a colheita mecanizada do sorgo forrageiro por meio do controle estatístico de processo (CEP). O experimento foi arranjado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em que foi realizada a análise de variância para a verificação do efeito significativo da declividade e da velocidade operacional nas perdas, e, quando significativos, foi submetida ao teste de comparação de médias de Tukey a 5% de significância. Cartas sequenciais e cartas de controle para valores individuais e de amplitude móveis foram utilizadas como ferramentas de controle estatístico de processo para verificar o efeito da velocidade operacional nas perdas. Com base nos resultados obtidos é possível indicar que a faixa de velocidade operacional de 4 a 5 km h -1 apresentou a menor variação dos dados, não apresentando nenhum ponto fora do limite de controle, o que lhe conferiu a condição de faixa ideal para colheita. Com base na análise estatística houve maiores perdas no transporte à medida que se aumenta a faixa de declividade do terreno. Palavras-chave: colheita mecanizada, forragicultura, carta de controle, velocidade operacional.ABSTRACT -Harvesting is one of the main steps in the production process and it is necessary to keep the losses under control in order to reach the maximum level of quality and productivity. The present study aimed to evaluate the quantitative losses during the mechanized harvesting of forage sorghum using the statistical process control (SPC). The experiment was arranged in a completely randomized design (DIC), and analysis of variance was performed to verify the significant effect of declivity and operational velocity on losses, and the significant was submitted to the Tukey test at 5% significance. Sequential charts and control charts for individual and mobile amplitude values, composed of upper and lower control and average limits, were used as statistical process control tools to verify the effect of operational speed on losses. Based on the results obtained it is possible to indicate that the operational velocity range from 4 to 5 km h -1 presented the lowest variation of data, presenting no point outside of the control limit, being the ideal range for harvest. The statistical analysis showed higher losses in transportation as the slope of the terrain increased.
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