ResumoCom a intenção de se derivarem recomendações, para uma boa prática de fechamento de mina, esse artigo examina o caso de uma mina de caulim, cujas atividades extrativas foram encerradas há mais de dez anos, e que, ainda, não se encontra satisfatoriamente recuperada, segundo os critérios do órgão ambiental. Foi constatado que (i) as medidas típicas de recuperação de áreas degradadas (reafeiçoamento topográfico, controle de erosão e repovoamento vegetal) somente foram realizadas a contento depois de retrabalho e a custos mais elevados que o estimado, e (ii) a qualidade da água subterrânea foi afetada durante as operações, o que levou a mina a ser inserida no cadastro estadual de áreas contaminadas. A mina, ainda que de pequeno porte, ilustra alguns tipos de problemas a serem enfrentados, para o fechamento de minas no Brasil: (1) falta de clareza quanto aos objetivos de recuperação ambiental, (2) necessidade de gerir o passivo representado por áreas contaminadas, (3) perda de memória organizacional. As principais recomendações de boa prática se referem a sanar as deficiências encontradas. Esse caso, relativamente simples -uma mina de pequeno porte localizada em uma região metropolitana com intensa dinâmica urbana -, nos ensina que a desativação e o fechamento não podem ser improvisados ou tratados como atividades simples ou triviais, na mineração. Ao contrário, requerem planejamento cuidadoso e integração com o próprio planejamento da mina. Palavras-chave: Fechamento de mina, recuperação de áreas degradadas, áreas contaminadas. AbstractAiming at deriving good practice recommendations for mine closure, this paper reviews the case of a kaolin mine whose production ceased more than ten years ago, but as yet didn't meet its completion criteria. Document review, interviews and site visits showed that: (i)
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