No Brasil ainda égrande o índice de mortalidade infantil por doenças infectocontagiosas, destaforma, várias são as ações para a melhoria na saúde que têm sido criadas eimplementadas pelo Ministério da Saúde do Brasil. Uma dessas ações é a campanhaprimeira dose imediata de antibióticos, lançada no ano de 2011 pela pastoral dacriança em parceria com o governo Federal. Esta visa à prevenção dos agravos àsaúde infantil e diminuir os índices de mortalidade. Desta forma, o objetivogeral desta pesquisa foi identificar as realidades e os desafios dasEstratégias em Saúde da Família (ESF) de um município do Planalto NorteCatarinense para a execução da primeira dose imediata e supervisionada deantibiótico. A coleta de dados aconteceu no período de julho a agosto de 2012nas sete estratégias de Saúde da Família do Município de Rio Negrinho - SantaCatarina. Os dados foram coletados por meio de entrevista direta com osenfermeiros das ESFs do município e um check-list para avaliação da estruturafísica das unidades para verificar a adequação das mesmas em uma eventualreação ao antibiótico. Os dados alcançados foram analisados a luz doreferencial teórico e das recomendações do Ministério da Saúde. Os resultadosencontrados apontam que ainda há falta de conhecimento e divulgação da campanhapara realização da primeira dose do antibiótico já depois de sua prescrição naunidade básica de saúde.
A imunização é uma das formas mais importantes de prevenir contra doenças. A implantação do novo calendário de imunização para os adolescentes foi um grande avanço na saúde pública. Este estudo teve como objetivo identificar os determinantes socioeconômicos e demográficos que contribuem para procura à imunização pelos adolescentes; Verificar a situação vacinal dos adolescentes assim como, se possuem o cartão vacinal; Apontar o conhecimento dos adolescentes em relação às vacinas disponíveis na rede pública e, verificar se o Programa Saúde na Escola (PSE) contribuiu para que os adolescentes procurem as unidades de saúde para receber a imunização e conhecer os motivos para a não vacinação. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa realizada em um município de pequeno porte localizado no Planalto Norte Catarinense, que teve como amostra 187 adolescentes. Os resultados apontam que a baixa procura dos adolescentes pela imunização ocorre principalmente por falta de conhecimento, mas que, após a implantação do Programa Saúde na Escola, a cobertura vacinal dos adolescentes foi melhorada, assim como, o conhecimento sobre a importância das vacinas. Estes resultados positivos são decorrentes das ações trabalhadas em conjunto pelas equipes das Estratégias Saúde da Família, assim como, dos profissionais da educação.
Os acidentes por animais peçonhentos ocorrem no país durante todo o ano, tendo um aumento no número de casos no período de chuvas e altas temperaturas. Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência dos acidentes pelas espécies Loxoceles e Tityus costatus no município de Rio Negrinho/ SC, assim como identificar as medidas profiláticas adotadas por esta população. O estudo ocorreu em duas etapas. Inicialmente foi realizada pesquisa documental em banco de dados online (DATASUS), para determinar o número de acidentes por Tityus costatus (CID 10- T63.2) e Loxosceles (CID 10- T 63.3) no município de Rio Negrinho/ SC no período de 2009 a 2011, assim como as áreas com maior número de animais encontrados e acidentes registrados. Posteriormente se realizou pesquisa de campo com investigação in loco, de cunho quantitativo, utilizando instrumento semiestruturado, o qual foi aplicado aos munícipes, para determinar as ações adotadas para a profilaxia dos acidentes por Tityus costatus e Loxosceles. A amostra foi aleatória, sendo adotado como amostra representativa 70 sujeitos. O estudo revelou que que a prevalência dos acidentes por Loxosceles superam aqueles por Tityus costatus no município de Rio Negrinho e em Santa Catarina. A população julga reconhecer os animais peçonhentos, no entanto possuem dificuldade em apontar de forma correta as medidas profilática adequadas para impedir os acidentes. Os dado apresentados pelo estudo são relevantes por levantarem novas questões e hipóteses, as quais poderão servir como base para futuros estudos, que possam contribuir para as ações de vigilância em saúde
A Mortalidade Infantil (MI) representa um evento lamentável, decorrente, geralmente, de causas evitáveis, por uma combinação de fatores biológicos, sociais, culturais e falhas do sistema de saúde. No Brasil, assim como, no Planalto Norte Catarinense, observa-se uma importante queda no indicador de MI na última década (BRASIL, 2011), todavia ainda é visível um distanciamento entre os municípios da própria região e seus pares e os resultados alcançados em relação a este importante indicador de desenvolvimento. Desta forma, este artigo tem como objetivo apresentar os indicadores de mortalidade infantil na 25ª SDR de SC na última década (1999-2010) e aproximá-los das questões de desenvolvimento da mesma região. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória, quantitativa, que teve como fonte de dados o Departamento de Informática do SUS - DATASUS, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Foram estudados os sete municípios pertencentes a 25ª SDR de SC. Os dados conseguidos foram organizados e analisados comparativamente, sendo discutidos à luz do referencial teórico e recomendações do Ministério da Saúde. Os principais resultados obtidos sugerem que os óbitos de crianças nesta regional têm um importante componente neonatal, que mesmo com o aumento na participação do PIB pelos municípios menores, este não contribui significativamente para redução das taxas de MI para considerá-las baixas. Que a política de descentralização ainda não pode ser considerada suficientemente boa para o desenvolvimento da região, se considerado o indicador de MI, necessitando de estudos posteriores, trabalhando outros indicadores de desenvolvimento em um recorte maior de anos.
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