A adubação com boro geralmente é aplicada sem orientação adequada, usando sempre a filosofia de segurança, podendo acarretar problemas de nutrição nas plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de boro e capacidade de retenção de água no solo, nos componentes de produção, na produtividade e no acúmulo de boro na soja. Realizou-se um experimento em Ipameri-Go no ano agrícola de 2015/2016. O delineamento foi inteiramente casualizados (DIC) no esquema fatorial 3 x 5, sendo o primeiro fator disponibilidade de água (50; 70 e 90% da capacidade máxima de retenção de água no solo - CRA), e o segundo as doses de boro (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg dm-3), com 4 repetições, em vasos de 5 dm3 de solo. Foram analisados o número de vagens/planta, número de grãos/vagem, massa seca da parte aérea e raiz, acúmulo de boro na parte aérea, raiz e acúmulo total de boro, a massa seca de 100 grãos e a produtividade por planta. Os resultados foram submetidos à análise de variância e de regressão. Verificou-se interação entre doses de boro e CRA. Com a CRA de 50% as plantas não respondem a adubação boratada. Com a disponibilidade de água de70% da CRA, o acúmulo de boro é crescente com as doses, mas a massa seca de raiz e de parte aérea, o número de vagens por planta e a produtividade de grãos aumentam até as doses de 0,7 a 1,0 mg dm-3. Quando a disponibilidade de água no solo é alta (CRA 90%), a massa seca de parte aérea e raiz, o acúmulo de boro na planta e número de vagens por planta aumentam até a dose máxima testada, de 2,0 mg dm-3. Palavras-chave – Glycine max L., disponibilidade de água, micronutriente, adubação
A região Matopiba é considerada a nova fronteira agrícola do Brasil, ficando atrás apenas dos líderes nacionais em produção (MT, PR e RS). Diante disso, o objetivo desse trabalho foi analisar a capacidade estática e seu déficit de armazenagem de grãos na região Matopiba. Segundo um estudo, entre os anos de 2010 a 2016 houve um acréscimo de 30% no volume produzido e aumento apenas de 14,3% da capacidade estática dos armazéns. O sistema de armazenagem da região é deficitário e mal distribuído. Além disso, a logística é outro problema enfrentado pelos produtores deixando o frete mais caro. A armazenagem dos estados envolvidos não acompanha o crescimento da produção, apresentando um déficit de 56,4% na capacidade estática.
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