A vasta biodiversidade brasileira, representada de maneira especial pela região amazônica, possibilita o estudo e desenvolvimento de cosméticos sustentáveis com os ricos produtos naturais disponíveis. As manteigas vegetais de cupuaçu e de murumuru mostram-se promissoras para incorporação em sabonetes em barra, pois ambas possuem propriedades terapêuticas de hidratação e retenção de água. O presente estudo desenvolveu formulações para esta proposta de sabonete. Os sabonetes foram produzidos controlando-se os parâmetros de produção a partir de uma base comercial de sabonete vegana, com adição de concentrações crescentes de manteiga (1%, 2% e 3% de cupuaçu; e 1%, 2% e 4% de murumuru), e ao final foram realizados testes de controle de qualidade físico-químico. Os testes foram feitos em duplicata, e os sabonetes com manteiga de cupuaçu e manteiga de murumuru a 1% apresentaram maior resistência à água, maior durabilidade, maior ponto de fusão e menor acidez. Apesar disso, todos sabonetes propostos apresentaram baixo nível de acidez, exceto o sabonete de cupuaçu a 3%, e o índice de espuma e índice de saponificação foram crescentes de forma proporcional às concentrações das manteigas vegetais. Não foi observado rachaduras em nenhuma amostra e o pH em torno de 10,3 em todas as amostras sugere que o sabonete tenha um alto poder limpante. Em suma, os resultados sugerem que as formulações contendo 1% de manteiga são adequadas para criação de produtos com potencial de comercialização.
Introdução: A malária é uma doença infectoparasitária, causada pelo gênero plasmodium. Sua Transmissão é feita pela picada do mosquito fêmea do gênero anófeles, que infectada com o parasita prejudica a saúde pública mundial, tendo afinidade com regiões tropicais e subtropicais. A Resistência deste aos diferentes medicamentos disponíveis, acontece através de diferentes cepas criando um maior problema na doença. Portanto, é necessário a pesquisa de novas alternativas terapêuticas para o tratamento da malária. Diante disso, as plantas utilizadas popularmente para o tratamento desta doença podem dar valioso subsídio. Objetivo: avaliar atividade antimalárica do extrato etanólico (EEEp) e fração diclorometano (FDMEp) obtidos de Eleuterine plicata em camundongos infectados com o Plasmodium berghei. Material e métodos: a pesquisa de campo foi submetida a comissão de ética no uso de animais e aprovado sob parecer nº 7464060618 (ID 001020). Foram utilizados 40 camundongos fêmeas (Mus musculus) divididos aleatoriamente em 3 grupos: Grupo I (controle negativo); Grupo II (controle positivo); Grupo III e IV (animais infectados com P. berghei e tratados diariamente via oral na dose de 200 mg/kg animal com EEEp e FDMEp, respectivamente). Ao longo do período de estudo foi avaliado a sobrevida diária e o percentual de parasitemia durante 30 dias de estudo. Resultados: O EEEp e a FDMEp na dose testada foram capazes de reduzir a parasitemia em mais de 30% em relação ao controle positivo infectado. Além disso, ambos prolongaram significativamente a sobrevida dos animais em relação ao controle positivo infectado, entretanto a FDMEp apresentou aumento significante de sobrevida em relação ao EEEp. Conclusão: conclui-se que o EEEp e a FDMEp são efetivos no combate à malária experimental, sendo a FDMEp mais eficaz em aumentar a sobrevida e reduzir a parasitemia dos animais infectados com o plasmódio, tal efeito antiparasitário se deve a presença de naftoquinonas nesta fração de E. plicata. Sendo assim, a partir do extrato e fração de E. plicata serão desenvolvidos o isolamento de novas moléculas, para contribuir no desenvolvimento de novos medicamentos no combate à malária. Podendo serem utilizados na terapêutica de cepas que são resistentes aos medicamentos, devendo ter mais estudos em seu benefício clínico.
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